Capitulo 6- O inevitável

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Passamos o caminho todo até á casa da Sarah calados. E pensando bem até acho que foi melhor, porque depois do que eu lhe disse acho que não tenho coragem nem para lhe perguntar as horas…

Avistei a casa da Sarah e o meu pai parou o carro, fazendo-me um sinal para sair.

Bati a porta e nem dez segundos depois já lá estava ela com duas malas de viagem ENORMES e um sorriso, será que ela sabe que não vai mudar de casa?

-Olá, pronta para irmos?- perguntou ela muito entusiasmada.

-Claro.- menti, e acho que ela percebeu…

-Não tens jeitinho nenhum para mentir. Tu e o teu pai chatearam-se? Foi isso, não foi.- eu acenei que sim com a cabeça e ela fez-me uma das suas caras reprovadoras. – Já venho vou só despedir-me da minha mãe.

Ela foi para dentro de casa enquanto eu tentava levar as malas dela até ao carro do meu pai que estava estacionado dois quarteirões á frente da casa dela… Se é estranho? Podem quer que é. Ele teve de estacionar lá por que aqui ele estaria em contacto com o sol matinal e por isso foi estacionar á sombra…

Agarrei na primeira mala (até porque nunca iria conseguir levar logo as duas) e comecei a arrastá-la.

Estava tão concentrada em tentar conseguir ir até ao carro do meu pai, que choquei contra alguém e cai no chão, ficando com a mala também caída e a pessoa que foi contra mim, ficando por cima de mim.

-Hahahaha!- ouvi alguém a rir-se, provavelmente o rapaz que estava em cima de mim. Abri os olhos a medo e vi que este tinha um lindo sorriso e estava a olhar para mim muito atentamente. -Estás bem?

-Hum… claro… é só que… - eu olhei para ele e ele percebeu o que eu queria dizer. Ele tirou rapidamente o seu corpo muito maior do que o meu de cima de mim e esticou-me a sua mão para eu me alevantar.

-Desculpa, a sério.

-Não tens de te desculpar, afinal não tens a culpa de eu ter uma amiga que precisa de mais roupa para um fim de semana do que a rainha de Inglaterra…- disse irônica, fazendo-o rir. Ele puxa-me para cima e a sua cara fica a poucos centímetros de mim. Parecia que tinha ficado completamente petrificada. Como ele era lindo… Ó meu deus, e que olhos!!! Eram verdes! Como eu amo olhos verdes…

-Prazer, sou o Rodrigo. -disse ele quebrando o silêncio.

-Ó, bem… pois… sou… sou… sou a Alexandra, mas chama-me só Alex. –gaguejei afastando-me dele.

-Muito prazer, podes chamar-me por “O maior desastrado do mundo”…- disse fazendo-me rir… -Não estou a brincar, sou bastante distraído e desta vez foste tu que “levas-te comigo”, literalmente.- gozou.

-Bem, não me importo de ter de levar contigo se for sempre assim…

-Também não me importava de cair mais vezes em cima de raparigas tão giras como tu… - porque é que ele disse isto… devo ter ficado como um tomate, porque ele deu uma leve risada.

-Pois… hum… bem… claro… tenho que ir.

-Espera, tenho dois pedidos para te fazer.

-Se eu te puder ajudar…

-Um: Não te importas que eu te ajude com essa mala?; e Dois: Dás me o teu numero?- perguntou envergonhado.

-Não é preciso, eu consigo e claro toma.- disse entregando-lhe um cartão com o meu número.

-Obrigada, e está decidido, eu levo-te a mala e… só uma coisa. Se conseguisses mesmo levar a mala provavelmente não teríamos chocado. – o que ele referiu era verdade. Eu não era nenhuma fraquinha, mas a Sarah exagerou na quantidade de coisas que deve ter enfiado para aqui… pesam chumbo.

Caminhamos em silêncio até perto do carro do meu pai e despedimo-nos com um adeus. Quando ele voltou ao seu caminho passou pela Sarah que ia “nas boas” com a sua mala e o Rodrigo olhou para trás.

-Atão?- pergunta ela.

-Atão o quê? Tava a ver que nunca mais saias de casa… Já agora o que é que enfiaste nas malas?

-Nada… só roupa, maquilhagem, sapatos, acessórios, e livros e… tudo o que pudéssemos precisar.

-E achas que isso é pouco?

-Ó por favor! – revirou os olhos. – Isto é leve.- bufou.

-Claro tão leve que até fui contra um rapaz e se não fosse ele ainda não tinha conseguido chegar aqui…

-Fraquinha… - troçou.

Colocamos as malas no carro e enquanto ela foi cumprimentar o meu pai eu fui verificar se o Rodrigo ainda estava ali, e a resposta foi SIM! Acho que ele ficou a ouvir a nossa conversa.

Entrei no carro e fomos em direção á casa do Cid.

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Desde que estamos no carro ainda não consegui parar de pensar no Rodrigo. Não sou daquelas que acredita no amor á primeira vista, mas ele era diferente, era simpático, giro e divertido, e , giro, e não de se já referi que ele era giro, mas ele era…

Dei-lhe o meu numero, mas só agora é que me lembrei que não tinha ficado com o dele… Mas também, provavelmente ele nem sequer me iria ligar, afinal com taantas raparigas giras que ele deve ter á sua volta, por que é que ele iria querer saber de uma rapariga com quem chocou por mero acaso…

«PARÁ, JÁ CHEGA DE DESPARATES, AFINAL TU NEM O CONEHEÇES…»

Os meus pensamentos foram interrompidos quando o meu pai estacionou…

**************

Arrepiei-me toda, agora isto ia ser tudo diferente, e não havia nada que eu pudesse fazer para o evitar…

-Vamos? – perguntou o meu pai com um ar preocupado.

-Vamos. – Disse tentando ganhar coragem para o que iria fazer.

“Deus dá grandes batalhas a grandes guerreiro”.

 Porque Se não conseguir hoje, vou continuar a tentar mesmo até depois de amanhã. 

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Hello!
Fiz este capitulo maior, e dei-lhe um pouco de ação, só para não ser sempre as mesmas personagens, acrescentei uma: o Rodrigo.

Queria muito saber o que acham dele. Acham que ele lhe vai ligar?
Acham que ele também gostou (mesmo que tenha sido só um bocadinho) da Alex como ela gostou dele? Acham que eles irão ter futuro? (deixem as voças opiniões,pff)

 Estão a gostar da fic? (PFF, RESPONDAM, EU QUERIA MESMO SABER)
E se puderem Votem e Comentem...

Obrigada,

Ly All
                       Cons

O Diário de uma Adolescente VampiraOnde histórias criam vida. Descubra agora