Vamos passear ? (Capitulo 7)

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Maria segue com o carro.
- Vamos dar uma volta ?
- Ah, não Maria. Quero dormir.
- Dormir é maravilhoso, mas cada minuto de sono é um minuto de uma experiência perdida.
- Ta bom. Vamos conversar ao som de Lana Del Rey.
- Eu ouvir "Ride" ? Opa!
Lua põe o CD no som.
- Me sinto livre ouvindo essa música, é tão linda e triste a história.
Maria aumenta o volume.
Lua começa a cantar fechando os olhos, lembrando do quanto é triste e viva mesmo em Inglaterra.
A música continua e o sol já está ali mais um dia.

Henrique estava tomando um banho quando lembra de Lua, na loja com aquelas garrafas.
- Eu vou te encontrar de novo, tenho certeza.
A agua do chuveiro caindo no seu rosto com aquele cabelo grande era quase a miragem de um paraíso.
Saindo do banheiro sem roupa, se via o belo corpo de Henrique.
Lua parecia fugir dos homens, apenas parecia. Mas Henrique não era agressivo, era paciente.
Suas visitas a aquela lojinha eram frequentes.
Lua adorava comprar bebidas naquele mesmo lugar no fim da tarde, mas naquela manhã o destino resolveu brincar.

Henrique morava sozinho, seus pais eram da França. Sendo um cara mais velho, lá pelos 27 anos, Henrique já era vivido. Entre tantas mulheres que passaram pela sua vida, nenhuma delas tinham lhe causado tantas emoções em pouco tempo.
Lua sem esforço causava isso, mas Luiza não tinha sido capaz de perceber tão cedo, azar o dela.
Cenas de Luiza chorando surgiam.

Maria estava ficando cansada de servi de motorista para Lua.
- Vamos mais em algum lugar ?
- Só mais nessa lojinha e finalmente casa.
- Eu vou lá, compro o vinho.
- Eu espero aqui no carro, vendo as girls dessa rua -- Lua rir.
Henrique está saindo do prédio quando tem a feliz ideia de ir na tal lojinha. Mas antes ele passa em uma loja de alargadores.

Renato volta para o apartamento de Katy, Katy ainda esta dormindo.
Rodrigo está na padaria atendendo pessoas.

- Ahhh -- Irritação - Maria tá demorando.
Henrique ver Lua prendendo o cabelo olhando no espelho do carro.
- É ela. -- Henrique vai em direção de Lua - Só pode ser destino.
Lua sorrir.
- Eu tô começando a acreditar.
- Prazer, Henrique. -- Henrique da a mão para Lua.
- Engraçado, não dissemos nossos nomes. Mas acho que você sabe o meu.
- Como esquecer ? Se eu não esqueço nem você. -- Henrique encara os olhos de Lua.
Maria finalmente chega no carro.
- Ele tá incomodando ?
- Não, esse é Henrique.
- Ah -- Maria olha Henrique dos pés a cabeça - Entendi.
Todos ficam em silêncio até que Henrique nota o vinho com Maria.
- Que tal tomarmos um vinho hoje a noite ?
- Eu aceitaria, mas meus pés resolveram literalmente me deixar nas mãos.
- Eu posso ir na sua casa.
Maria entra no carro, botando a sacola com o vinho com cuidado no banco de trás.
- Ela vai pensar. -- Diz Maria a Henrique.
- Me da seu telefone, quem sabe não rola.
Henrique anota o número em um papel. Ele tenta beijar o rosto de Lua como comprimento, mas ela recusa.
Henrique segue para a lojinha.

Bruna acorda e vai direto para o banheiro e percebe que seu nariz estava sangrando. Mas ignora o acontecimento e continua o banho.
Escolhendo uma roupa, Ela ver as mensagens no celular:
"Quero te ver hoje"
"Que tal um vinho?"
"Eu te amo, Bruna" entre várias outras.
Todas de mulheres e homens. Mas são ignoradas. Era tipico de Bruna fazer que pessoas viessem até ela.
Sentada na cama, ela lembra de Júlia e Pedro.
- Casal interessante.
Bruna põe qualquer roupa que ver primeiro em seu armário
- Um machinho. Perfeito!
É domingo e as pessoas não saem muito como na semana. Mas Bruna não se importava com isso, apenas queria descobrir mais sobre o novo casal da cidade.
Interesse a mais ou só curiosidade ? Dificilmente saberia vindo de Bruna.

A chama daquele fogo ainda estava acessa e Júlia sabia como dominar Pedro. Como de costume os dois dormiam sem roupas, então tudo era mais fácil.
Júlia tinha acordado com muitas intenções, uma delas...
Pedro estava dormindo de barriga para baixo, Júlia tinha feito um chocolate na noite passada e ele seria útil nessa manhã.
Gotas caindo em sua costa, Pedro abre os olhos no mesmo instante em que Júlia já estava encontrando o corpo de Pedro com sua boca.
- Perfeito!
- Calado. Você é o meu brinquedo hoje.
Os dois riem
Pedro levanta e logo em seguida já está em cima de Júlia.
- Me prende.
- É uma deliciosa ordem. -- Pedro abre um sorriso malicioso.
Pedro amarra Júlia, em seguida a beijando intensamente. Suas mãos perseguem os seios dela.
Sua boca era ótima em muitas coisas, inclusive em a toca-la.
Pedro a toca todo seu corpo, chegando no lugar, você pode imaginar qual.

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