Paraiso fatal (Capitulo 10)

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No apartamento de Katy.
- Domingo, a noite e eu aqui... -- Renato olha ao redor dele. - sozinho.
Renato procura o celular, achando ele ver que está bem tarde.
- Eu deveria está em um bar tomando uma bebida, isso sim.
Renato se levanta, indo em direção da cozinha.
- Já sei. -- Abrindo a geladeira. - Oi meu bem, sentir sua falta também.
Era um pote de sorvete de chocolate.
Renato trabalhava em uma empresa de turismo, um cara livre de problemas de relacionamento com certeza o cara que uma garota diria 'homem dos sonhos' por ser solteiro e sem problemas de ex. Mas a fruta que elas gostam, ele chupa até o caroço, se é que entendem.

Que Lua fumava isso não era novidade a ninguém, e Katy entrava nesse mesmo mundo. Sentadas na cama, as continuavam bebendo só que dessa vez Roskoff.
- Você ainda tá sóbria ? -- Pergunta Katy.
- Acho que não sinto mais nem o gosto da bebida. -- Lua rir
- Quer parar ?
- Não. Ora parar. -- Lua se levanta. - Hoje só quero apenas fazer.
Katy sorrir. - Então me mostra a caixa.
Lua fica por um tempo pensativa.
- Tá legal. Pega o cigarro.
As duas sorriem juntas.
Procurando as caixas de cigarros, Katy acha um CD de 'BØRNS'
- Por favor, me deixe por.
Lua abre um sorriso.
- A vontade. Põe 'Past Lives', por favor.
A música começa e Lua acende o primeiro cigarro.
Abrindo a caixa, Lua diz: - Você estragou a surpresa, mas eu faço algo melhor.
Katy ainda estava bebendo mas se aproximou mais de Lua.
- Eu posso pegar ?
- Claro.
Katy pega a primeira foto das duas abraçadas na frente da roda gigante.
- Você lembra ? -- As duas riem.
- Eu que te levei lá, como esquecer.
Lua pega outra foto, uma foto com Renato também em uma festa nada menor de idade.
'Sweet Dreams' estava tocando e as duas cantavam juntas o refrão.
Lua fumava cada vez mais forte e assoprava em Katy que olhava para Lua completamente apaixonada.
De foto em foto, lembranças vinham.
- Você lembra do nosso primeiro beijo ? -- Pergunta Katy.
- Eu lembro até do teu primeiro gemido.
As duas riem.
- É sério.
- Tá. Eu lembro. Era um manhã bem nublada igual minha vida. -- Lua rir. E você disse que tinha que me dizer algo então fomos no banheiro, o velho truque.
- Então eu te olhei bem seria no fundo da tua alma. -- Lua interrompe. - Igual agora.
- Aham. E disse que estava afim de uma amiga mas ela estava magoada.
Lua se levanta, tragando o cigarro mais uma vez.
- Eu não quero mais falar disso.
- Eu não fiz de propósito, eu juro.
- Olha, tá legal. Você já viu a caixa e suas bobagens.
- Não são. Somos nos!
- Bobagens. Você não tá cansada de ficar aqui ?
- Tá me expulsando ?
- Não! Ah, tá cedo, vamos dar uma volta de moto.
- Você bebeu, não subo naquela moto de jeito nenhum e tá tarde.
- Vamos de carro então. Vai, te arruma.
Katy se levanta da cama.
- Me promete que vai valer a pena ?
- Sempre valeu.
As duas se beijam.

Depois de muitas secadas, Bruna pede que um garçom leve dois drinques a mesa onde Júlia está.
Surpresa Júlia fica sem jeito até achar Bruna no bar. Bruna com um belo sorriso espera pelo comprimento de Júlia, mas quem comprimenta é Pedro.
- O que você tá fazendo ? -- Cochicha Júlia a Pedro.
- Eu sei o que tô fazendo. - Pedro sorrir para Júlia.
Depois de alguns minutos, Bruna já estava na mesa com os dois tomando champanhe.
O destino não estava no lado do casal.
- Que bela coincidência, não é mesmo. -- Bruna diz olhando para Júlia.
- Você tava esperando alguém ? -- Pergunta Júlia tomando mais um gole da bebida.
- Talvez... Talvez sim ou talvez não.
Pedro rir.
- Fale mais de você... Começando pelo seu nome.
- Bruna. Bruna Vasconcellos.
- Nossa, que rica. -- Júlia diz
Todos riem.
- E vocês ? Tão cheio de perguntas, eu também sou curiosa.
- Pedro.
Bruna aponta para Júlia.
- Ah, Júlia.
- Acho que precisamos ir. Tá tarde e -- Pedro é interrompido por Bruna. - Ah mas, poxa. Tudo bem.
Todos estão se despedindo perto do carro, quando Bruna e Júlia se abraçam.
- Eu adorei reencontrar você. -- Bruna diz ao ouvido de Júlia.
- Eu gostei também de conversar com você.
Pedro já está no carro.
- Acho que você não entendeu.
- Eu realmente não entendi. Acho que a bebida já tá fazendo efeito.
Bruna sorrir maliciosamente. - Ah, você entendeu, sim. Boa noite, Júlia.
Bruna entra no seu carro, Júlia entra no seu carro também.
- O que ela disse ?
- Ah, nada. Podemos ir pra casa ?

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