O elevador abre e é Marcela quem aparece indo em direção do seu carro.
O caminho estava livre para Lua até o seu quarto.
- Caminho livre. Vem Katy.
Katy estava quase dormindo, quando Maria bate na janela do carro.
- Eu juro que sou inocente! -- Diz Katy com o susto vindo de Maria.
Lua rir. - Ei, relaxa. É só a Maria, anda logo que eu tô morta de fome.
As duas saem do carro.
- Vocês estão vivas mesmo ? -- Maria olha dos pés a cabeça para as duas. - Vai morrer antes dos 30, Katy.
- Talvez feliz ? -- Katy anda indo atrás de Maria.
- Está feliz com o que está sentindo agora ?
- Porra, Maria! -- Diz Lua terminando de retirar as garrafas do carro. - Vem, vamos tomar um banho.
As três entram no elevador.No apartamento de Henrique.
Deitado no sofá sem roupa,Henrique se acorda.
O apartamento de Henrique era arrumado, nada hulmide. Mas Henrique de uma certa forma sim. Cheio de rotina, desde o horário de sempre acordar, as visitas na lojinha e o seu bom vinho da noite.
O telefone toca, é a mãe de Henrique.
Henrique procura o telefone.
- Oi mãe.
- Como sabia que era eu ?
- Você nunca liga pro meu celular.
- Isso é detalhe. Você e suas manias, como estão ?
Henrique sorrir. - Estão bem. Mas o coração, não. Estou apaixonado, mamãe.
- Eu não posso acreditar. E quando vou conhece-la ?
Andando até a janela, Henrique tem uma bela vista da cidade de Brighton.
- Essa é a questão, ela é uma garota... como eu posso definifir ? Diferente.Lua e Katy estavam tomando banho juntas.
Katy passa sua mão na costa de Lua, que estava em silêncio. Um estranho silêncio.
- Quer conversar ? -- Diz Katy desligando o chuveiro.
- Eu posso ter matado um cara.
- Um ladrão. Não esqueça esse detalhes.
- Eu sei, eu sei. Mas eu não estou bem com o que houve.
Lua pega a toalha.
- Não gostou de ontem ?
Lua sorrir. - Eu adorei.
- Estou feliz que as coisas estejam voltando ao seu lugar.
Lua sai do banheiro.
- Katy, o que aconteceu ontem, fica lá. Só deixe acontecer... -- Katy interrompe. - Que tudo vai fluir.
Lua veste apenas um blusão e se deita na cama.
- Quando terminar, fecha a porta devagar.
- Tá me dispensando ?
- Katy, eu não tô legal. Tá bom ? Outro dia conversamos.
Katy fica irritada e se veste rápido saindo do quarto. E como seu pedido não foi uma ordem, ela bate a porta.As horas passam e Lua se acorda.
Quarto bagunçado, garrafas de vinho e outras bebidas pelo chão. Literalmente com quem e por onde Lua passava, uma bagunça se permanecia.
Um papel estava caído no chão, estava a vista dos olhos de Lua.
- O que temos aqui ? -- Lua se levanta indo em direção do papel. - Henrique... -- Lua rir. - Que coincidência.Katy está em um táxi, claramente irritada mas a tristeza lhe preenche mais ainda. Deixando algumas lágrimas caindo em seu rosto, você pode imagina Renato falando o que aparentemente já sabemos: "Lua é uma garota incrível com a capacidade de fazer Katy visitar o céu e descer para o inferno em instantes."
Arrumando o quarto, Lua resolve não esperar algum empregado ir fazer esse trabalho.
Se sentando no chão ela olha pro resultado "O que você tá fazendo, garota ?", ainda sentada no chão ela olha em direção da varanda imaginando Katy lhe esperando na entrada com um sorriso de sempre, vestida com um vestido preto com transparência, não ser sexy era quase impossível para Katy.- Vem ver o sol, tá tão lindo. -- Diz Katy. - Vem logo!
Lua percebe que é apenas uma lembrança.
- Talvez você nem mereça mesmo. -- Lua se levanta tirando as garrafas do quarto, ela deixa na porta do lado de fora.
Lua volta ao quarto, passando pela frente do espelho.
- Olá cabelo. -- Lua sorrir. - Vamos levar um vento por ai ?
Lua abre o armário e escolhe uma jardineira e uma camisa branca. Escolhendo uma bota, tantas escolhas era mesmo difícil escolher. Lua amava botas, sempre usava como se fosse precisar chutar alguém, vindo de Lua, era possível rs.
De novo em frente do espelho, Lua põe o piercing no septo e o cordão que usava com Júlia.
Estava tudo pronto para mais de suas buscas a tal liberdade.
Lua pega a sua câmera fotográfica e suas chaves.
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Infinitas Fases
RomanceEstava um céu tão nublado que podia ser comparado com os últimos dias daquela vida duvidosa. Mas Lua era mais indecisa do que o clima daquele dia que estava quente demais. Chorar ou sorrir ? Chuva ou sol ? Garoto ou garota ? Se entregar ou evitar ma...