-o-o que estas a fazer?-gaguejei. Ele não respondeu e continuou a aproximar-se
Pus as mãos no seu peito tentando afasta-lo mas ele é muito mais forte que eu, e aproximou a sua cara da minha. O seu telemóvel começou a tocar e eu agradeci mentalmente á pessoa que lhe estaria a ligar. ele bufou em frustração, mas logo se afastou de mim e olhou para o remetente da chamada. Ele ficou estático a olhar o telemóvel, como se tivesse medo de atender ou algo do género.
-Louis…estas bem?-perguntei a medo-Louis…Louis!-falei mais alto. Ouvi apenas um som da boca dele que me indicava para continuar-não vais atender?-ele virou a atenção para mim esquecendo o telemóvel.
-espera um minuto-ele disse e virou-me costas para atender-estou?...si-não!...ma-ok…sim, ok! Não vou fazer isso!-gritou-não!...porque?...ok, pronto…xau puto…-desligou a chamada e virou-se novamente para mim.
A curiosidade que o meu corpo continha, que é a mais, queria saber quem era e que raio de conversa foi aquela á uns segundos atras, mas afastei essa mesma curiosidade a muito custo pois sei que ele não me vai contar nada. Não tenho nada a ver com a vida dele nem com quem ele fala ou deixa de falar.
-Bella-chamou
-diz
-ahm…nada! Esquece…-okay…isto foi estranho agora, mas deixa estar…
-olha, eu…eu tenho de ir, adeus-disse e virei costas entrando na vegetação densa, mas que eu sei exatamente por onde, e para onde eu quero ir.
-Bella!-gritou por mim
-não era suposto vires atras de mim
-mas podes-te perder aqui…! Isto é demasiado denso!
-eu não me perco Louis…sai!
-deixa-me ir contigo
-não.-respondi seca
-por…-comecei a correr sem deixar ele acabar. Conheço demasiado bem esta floresta, e sei como me esconder e ele não me encontrar.
-Bella!-gritou.
Não respondi. Estava escondida em cima de uma arvore, onde ele nunca iria ver-me devido as folhas.
-Bella!-gritou novamente.
Passados uns minutos deixei de o ouvir e comecei a descer a arvore indo sem fazer barulho ao lugar pretendido: a pequena cabana de Yara. Quando la cheguei bati a porta entrando de seguida, e vi a lareira acesa e um cheiro a cha pairava no ar. Fui ate á cozinha e vi la Yara a fazer algo.
-ola-disse-lhe fazendo-a olhar na minha direção
-ola minha querida!-disse alegre
-ahm…Yara, queria-lhe pedir um favor…
-claro
-e-eu posso ficar aqui…durante algum tempo?
-claro que sim, já te tinha dito que esta é a tua segunda casa! Mas o que aconteceu?
-eu fugi de casa…
-oh querida…porque, queres contar-me?
-ahm…digamos que eu sou uma rapariga que passa por “rebelde” na escola, e os meus pais nunca se aperceberam…hoje eu discuti com a minha mae e disse-lhe e ela mandou-me embora, depois pediu desculpa, mas eu vim embora a mesma… eu…eu não gosto de ser rebelde, gosto de ser eu mesma! Mas eu sou como a minha mae nunca pensou, ela pensava que eu era daquelas raparigas que estao sempre a estudar!-ela ouviu atentamente o que eu estava a dizer e decidiu falar
-a vida nunca é como queremos…todos nós temos de nos habituar a cada pequena coisa que nos aconteça…todos nos temos de fazer escolhas.
Não respondi…aquilo soou como se fosse algo que ela me disse discretamente, que eu teria de descobrir o verdadeiro significado daquelas palavras…
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desculpem estar pequeno... quando conseguir ponho o capitulo 13, prometo!
se alguem quiser este capitulo dedicado pode pedir nos comentarios, a primeira pessoa que puser nos comentarios que quer ser identificada eu irei faze-lo
Proximo capitulo: publico quando tiver 10 likes e 15 comentarios ;)
//Danyy
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My Dear Neighbour
Fiksi PenggemarUma rapariga rebelde. Um rapaz rebelde. será que se vao dar bem? será que o orgulho de ambos vai por agua abaixo?