capitulo 23

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-tudo bem, eu conto-disse entre o suspiro, olhando-me nos olhos

Ele respirou fundo montes de vezes, entreabriu a boca tantas quantas suspirou, e isto já me estava a enervar. Ele olhava ou para longe de mim, ou para os pes, nunca me olhava. O que sera que ele esconde de tao mau que não me possa contar?

-Louis, não tenho a noite toda-disse impaciente

-okok…ahm…por onde começar?

-pelo inicio talvez

-eu…eu faço parte de um gangue- olhou-me para ver a minha reação que estava neutra- não me posso apaixonar…-olhou-me novamente-…e isso está a acontecer. Estou a apaixonar-me por ti-os meus olhos arregalaram e entreabri os lábios:

-o que?-disse baixinho, ele ouviu na mesma

-eu estou a apaixonar-me por ti, eu não posso, vais ficar em perigo, todos os meus inimigos vao usar-te para me atingir, alias já o estao a fazer…

-como assim já o estao a fazer?

-eu…eu não te posso contar mais nada…so te posso dizer que praticamente me obrigaram a estar longe de ti este mês

Fiquei completamente sem palavras. Eu não sei o que fazer…eu pensei que ele se tivesse ido embora de livre vontade, apenas porque estava farto de mim e não me queria por perto. Mas esta historia ainda é muito vaga, ainda esta muita coisa para contar.

Não respondi, apenas o abracei. Como eu precisava de o abraçar. Preciso sempre de o ter por perto. Eu sei que provavelmente estou a apaixonar-me, mas não posso. Eu vou-me magoar, é disso que tenho medo: de me magoar.

-mas…se não te podes apaixonar…secalhar é melhor deixar-mos de falar-disse novamente fria. Não me quero magoar, e se para isso é preciso parar de falar com ele, então é isso que farei.

-não-respondeu firme-não vou deixar de falar contigo, não quero

-mas…

-nem mas nem meio mas, não vou perder contacto contigo. Eu amo-te, preciso de ti por perto, preciso dos teus abraços, preciso dos teus lábios nos meus, eu preciso de ti.

O meu coraçao disparou quando ele me disse q me ama. Não acredito que ele o disse mesmo. E não acredito no que vou dizer a seguir

-eu tambem te amo-disse

Ele arregalou os olhos e entreabriu os lábios

-amas?

-sim, eu amo-te

Ele nada disse, agarrou-me beijando-me de seguida. Um beijo selvagem mas mostrando tudo o que estávamos a senti naquele momento. Um beijo que foi interrompido.

-ISABELLA WHITE-gritou

-o que foi?

-que poucas vergonhas são essas?

-poucas vergonhas? Onde?-disse olhando em volta

-não gozes comigo!

-não estou a gozar, mas que eu saiba, um beijo não é nenhuma pouca vergonha

-mas eu não admito esse tipo de beijos

-oh pai por amor de deus, ate parece que nunca os deste

-ISABELLE JÁ PARA DENTRO DE CASA

-okok, espera-dei um xoxo ao Louis-depois acabamos a conversa

Passei a frente do meu pai, e entrei a casa. A minha mae que estava na sala ficou admirada quando me viu, mas ignorei o seu olhar interrogativo, indo para o quarto. Quando la cheguei vejo Louis sentado na minha cama, o que me fez assustar um pouco.

-o que fazes aqui?-sussurrei para os meus pais não ouvirem

-fomos interrompidos. Eu odeio ser interrompido, gosto de acabar o que comecei-vi um pequeno sorriso perverso na sua face

Ouvi passos a subir as escadas, e entrei em pânico: o meu pai vinha ai

-Louis, vai para dentro do armário, rápido-sussurrei

-porque?

-vai!

Ele foi para dentro do armário fechando a porta do mesmo logo a seguir, e segundos depois a porta do meu quarto foi aberta por um homem raivoso.

-Isabelle White quem era aquele rapaz?!-e o que vou responder agora?

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//Danyy

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