— Killian, acorda! – falei o chacoalhando.
Ele resmungou algo e virou para o outro lado, me fazendo revirar os olhos.
—Jones! Acorda logo! — berrei tentando acorda-lo.
— O que foi, Emma? – perguntou ainda de olhos fechados.
— Eu falei com Olivia, a ex do meu irmão e combinamos de nos encontrar.
— Você o que? – ele logo abriu os olhos e me encarou surpreso
— Queria que você fosse comigo, sim? — perguntei ignorando seu espanto. Ele continuou me encarando. — por favor!
Ele fechou os olhos e assentiu. Sorri feliz, indo logo me arrumar.
[...]
— Mas você não tinha morrido? – perguntei sem nenhuma delicadeza após me sentar na mesa em que ela estava nos esperando. Ela riu e concordou.
— Tecnicamente sim. Na verdade, Emma, tudo foi planejado. – Olivia abriu o jogo, com seu tom normal e arrogante de sempre.
— Como assim, "tudo planejado"? – Killian perguntou, segurando a minha mão.
— Judy me pediu para fazer aquele acidente ser proposital. De primeira não aceitei, claro. – ela bebeu seu café antes de continuar. — Minha irmã, na época, estava extremamente doente. Eu e minha família não tinhamos dinheiro para pagar o tratamento, para comprar os remédios… Ela me prometeu que se eu a ajudasse, ela pagaria tudo. Ela disse que salvaria minha irmã e então eu aceitei. – eu tentava segurar as lágrimas que teimavam de sair. Ela preservou a vida da irmã, mas para isso tirou a vida do meu irmão. Eu queria mata-la.
— Continua… – pedi em um sussurro.
— Então, naquele dia já estava tudo planejado. Eu e ele iríamos viajar para ver minha família, no caminho um caminhão – dirigido por seu pai, que saiu antes do acidente– em alta velocidade viria em nossa direção, claro que Henry tentaria desviar, e o caminhão bateria justamente no lado do motorista. Sua mãe planejou isso muito bem, ela é muito estratégica. – disse com um ar de riso.
— Você apareceu morta no hospital.
— Estava internada, então quando os médicos não estavam no quarto ou por perto, sua mãe entrou e "desligou" minha máquina. Como o hospital não era tão bom eles disseram que eu estava morta e no dia do enterro somente trocamos o meu corpo pelo de uma menina muito parecida comigo. Simples. – disse com o ar calmo e divertido. Ela era louca.
— Mesmo assim, teve coragem de voltar depois de anos considerada morta? – ela sorriu cinicamente.
— Cansei de fugir. Quando descobrirem que ainda estou viva e que foi tudo uma farsa, irei contar a história me colocando de vítima. Sua mãe levaria a culpa e pronto, saio ganhando. – falou feliz e com deboche. Se eu não estivesse com tanta raiva da minha mãe agora, eu a defenderia, impedindo que ela denunciasse minha mãe. Mas não me importava, eu estava prestes a fazer isso.
— Eu odeio você! Você tirou a vida dele! – berrei chorando.
— Eu sinto muito. Sei que foi errado, mas não podia perder a minha irmã. – falou com desdém e indiferença.
— Eu vou matar você. – falei com os dentes trincados. Tentei partir para cima dela mas Killian me impediu.
— Nós ainda estamos em um lugar público, Swan. – vi que algumas pessoas nos encaravam, mas nesse momento elas não me importavam nem um pouco.
— Eu vou te denunciar! Você e minha mãe vão apodrecer na cadeia! – vi sua expressão calma se tornar pura raiva e ela aproximou-se de mim.
— Eu te contei tudo. Você não se atreva a me denunciar. Se você o fizer… Eu prometo acabar com tudo que ainda é importante para você. – ela me encarou nos olhos com ódio no olhar. Meus olhos embaçados pelas lágrimas não estavam tão diferentes dos dela.
— Não se atreva. – avisei.
— Você já sabe a verdade. Esqueça tudo. Esqueça que eu existo e eu esquecerei que você existe, cada uma segue sua vida e nada acontece, certo?
— Certo. – ela deixou o dinheiro do café na mesa, pegou sua bolsa e foi embora.
Então me permiti chorar nos braços de Killian.
— Eu não vou deixar isso barato. Eu não vou. – murmurei com o coração destroçado.
[...]
— O que você está fazendo, linda? – Killian perguntou ao entrar em meu quarto.
Depois do que aconteceu com Olivia, pedi para que killian ficasse em casa comigo.
— Estou começando a escrever meu livro. Estou meio ansiosa e nervosa já que não vou escrever as poesias de sempre, algo que já estou tão acostumada. — falei ainda olhando para a tela do computador.
— Qual o tema do livro?
— Estou escrevendo um romance, baseado em fatos. – ele me olhou curioso e eu ri. — tem a ver com você e com o nosso relacionamento, cacatua.
— Quem deixou você me expor desse jeito? – perguntou em um tom de brincadeira, tentando ver o que estava escrito no computador, então tirei a tela de sua vista o impedindo de ver.
— Bobo. —ri e voltei a olhar para a tela do notebook.
— Não é extremamente sobre nós, mas é inspirado. – expliquei sem o encarar. — Pare de tentar ler o que eu escrevi, killian! – adverti rindo.
— Eu sou seu namorado, tenho o direito de ler.
— Eu prometo que quando eu tiver terminado você será o primeiro a ler, sim? – ele sorriu e beijou minhas testa.
— Não. Publica sem eu ler.
— Sério?
— Eu confio em você. Não preciso ler antes, assim que o livro sair, comprarei a primeira cópia.
Uma vez,
me disseram que
queriam ser como eu.
Queriam ter a minha
felicidade e estar sempre
sorrindo.
Mal eles sabem que por trás
de tudo isso, há mágoas e
arrependimentos.×××
Olá pessoas! Como estão?
Sinto muito pela demora estive um pouco desanimada e não gostei muito desse capítulo.
Estou percebendo que vocês andam meio desanimados e vocês foram sumindo com o tempo, saudades dos comentários de vocês fantasmas!
Me digam o que estão achando da fanfic. Se acham que eu tenho que melhorar algo ou não.
Me deem suas opiniões, por favor!
Foi isso e espero que tenham gostado.
Beijas na bunda e até!
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Back to the past // HIATUS
FanficKillian Jones, um irlandês moreno de olhos azuis, noivo de Milah, uma mulher inglesa de cabelos escuros e olhos acinzentados. Killian Jones em seu passado já teve um relacionamento com, Emma Swan, uma escritora famosa nos dias de hoje. Após Emma te...