twenty one

113 18 6
                                    

Corri até a delegacia.
Amaldiçoei-me por estar atrasado, de novo.

Antes de chegar até a minha mesa, avistei David. O olhar que ele me lançou, dizia que eu estava extremamente ferrado.

Era a segunda vez de atraso, só naquela semana. Eu realmente tinha que conversar com Emma sobre eu comprar uma casa e deixar seu apartamento. Eu adorava morar com ela, mas sua casa era bem longe da delegacia, eu pegava um puta trânsito para vir para o trabalho todos os dias.

— Atrasado de novo, Jones. – O loiro disse sem me encarar. — Você tem sorte. O chefe não veio hoje. Se ele estivesse aqui, você estava ferrado. – suspirei de alívio. Eu estava prestes a ser demitido por estar sempre atrasado, principalmente em meus turnos noturnos que o trânsito era pior.

— Eu realmente tenho que me mudar da casa de Emma. — disse superficialmente enquanto me concentrava nos e-mails que tinha recebido.

— E eu tenho que pedir logo a Mary em casamento. – sorri. Meu amigo já estava a quase cinco anos com Mary, uma de minhas amigas de infância. Ele tinha medo dela não aceitar o pedido e estava enrolando já faz um ano. 

— Tem mesmo. Daqui a pouco ela desiste de você. – Provoquei. Ele riu e me deu uma cotovelada.

— Conseguiram encontrar o tal ladrão das jóias? – perguntei depois de minutos em silêncio. Escutei o suspiro alto do loiro, ele largou o mouse e encostou na cadeira.

— Não. Mas conseguimos descobrir que o próximo assalto talvez seja amanhã. Será na joalheria aqui perto, iremos ficar de plantão por lá amanhã a noite. – explicou.

— Tenho turno amanhã a noite. Eu vou com vocês. – disse sem tirar os olhos da tela. 

— Certeza? Já está bem da última perseguição?

— Não foi nada. A bala passou de raspão. – ele riu debochado e negou com a cabeça.

Meu turno tinha acabado e eu não via a hora de ir para casa encontrar, Emma.

Sai da delegacia e fui para casa, no caminho parei para comprar a comida japonesa que Swan tanto gostava. Não era meu tipo favorito de comida, mas se ela gostava, compraria para agrada-lá.

Cheguei na casa grande de dois andares. Peguei a chave que ela me deu, temporariamente, enquanto ficava aqui.

Entrei e senti o alívio de finalmente estar em casa. A casa estava quente e aconchegante.

— Baby, cheguei! – berrei por Emma e logo escutei a voz angelical da loira, vindo da cozinha.

Ao entrar na cozinha moderna, avistei minha namora no fogão, preparando, provavelmente, a janta.

A encarei e sorri para a visão da loira mexendo os quadris enquanto cantarolava uma música qualquer e cozinhava algum tipo de massa.

— O que está cozinhando, linda? – perguntei a dando um beijo na nuca, fazendo a mesma se arrepiar. Sorri.

— Macarrão a bolonhesa. – disse com um sorriso em seu rosto. Ela virou rapidamente, dando-me um beijo na bochecha antes de dizer. — Pode pegar o molho na geladeira, por favor?

— Eu comprei comida japonesa. – disse abrindo a geladeira e a entregando o molho.

— Podemos guardar para comer mais tarde, então. – ri e beijei o biquinho fofo que ela fez.

[…]

A televisão estava ligada e nem reparamos no barulho que ela fazia, pois estávamos muito distraídos nos beijando.

— Eu… hmm… Tenho que falar com… Você. – falei entre os beijos quentes que ela me dava.

Ela se separou de mim, encarou meu rosto e saiu de meu colo, sentando ao meu lado.

— Diga.

— Eu estou procurando uma casa. – disse simplesmente. Vi por sua feição que ela não tinha entendido o que eu queria dizer. Suspirei e continuei.

— Estou procurando um lugar para eu morar. Já que Milah ficou com nossa casa e estou sem um lar, acho que está na hora de eu encontrar uma nova casa.

— Mas… Você não está sem um lar. Pode ficar aqui. – disse calmamente e em um tom triste.

Sorri para a mesma e contornei, calmamente, suas bochechas com as pontas de meus dedos.

— Essa é a sua casa. Eu só estou hospedado aqui por um tempo, linda.

— Estamos juntos agora. Por que, não pode continuar aqui?

— Acho que precisamos desse espaço. Não quero invadir sua privacidade, baby. – ela ia protestar mas continuei antes que a mesma me interrompesse.

— E também, não é como se não fôssemos nos ver nunca mais. Você pode ficar na minha casa quando quiser, assim como, posso vir aqui ficar com você as vezes. Continuaremos nos vendo sempre, mas cada um terá sua casa.

— Você tem razão. Só não quero me afastar de você. – disse manhosa. Ri de sua cara e beijei seu nariz arrebitado ao ver sua careta emburrada.

— Se tudo der certo, quem sabe, nós não podemos morar juntos no futuro, sim? – ela concordou e beijou-me novamente. Logo o beijo ficou quente e cheio de desejo.

E passamos quase a noite toda assim. Trocando beijos e carícias.


Eu não te amo
só por ser amável,
ou inteligente,
ou bonito,
ou legal,
ou qualquer coisa
do tipo.
Na verdade,
eu amo todas
essas coisas
pois elas fazem
parte de você.

•••

Demorei mas cheguei!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Demorei mas cheguei!

Olá queridos! Tudo bem?
Antes tarde do que nunca, certo?

Sei que estou postando mais tarde do que o normal ultimamente, mas estou com o dia cheio e me sobre muito pouco tempo para conseguir escrever.

Espero que tenham gostado do capítulo, apesar de tudo.

Não consegui revisar, então, ignorem os erros.

Beijinhos na Bundinha! Até!

Back to the past // HIATUS Onde histórias criam vida. Descubra agora