As regras da amizade colorida

Você me assustou

   Me levanto com pressa e fico lá olhando com uma cara de idiota.

-- Qual e desculpa em? agora vão falar que não e oque eu estou pensando? – Vitor diz já bem irritado.

-- Se você esta pensando que a gente estava se pegando você esta certo.-- Digo.

-- Oque seu namoradinho vai achar disso? – Ai merda, por um momento eu esqueci que Vitor acha que eu namoro com Jonas.

-- Namorado? – James diz meio confuso olhando para mim.

-- E complicado – agora eu estou sem graça, oque eu faço?

-- De todo jeito, vamos ver oque ele vai achar disso tudo. – Vitor diz indo em direção ao quarto, eu sei que eu e Jonas não namoramos nem nunca vamos mais eu tenho que fingir. Então vou em direção dele e fico na sua frente.

-- Por favor não. – Vitor me puxa para um quarto e ele esta puto.

-- Des de quando você e James... você sabe, e nem tenta mentir pra mim.

-- Deixa eu ver, a primeira vez foi no seu aniversario de 14 anos.

-- Você pegou ele com 13 anos? Ele tinha 16 – o instinto protetor de Vitor aparece e ele esta bufando de raiva.—Vocês já.. Você sabe. – Olho para ele apenas calada e ele consegui sua resposta, ele vai em direção ao outro lado do quarto e começa a andar de um lado para o outro – Pensei que a gente contava tudo um para o outro, e você tava fazendo isso bem debaixo do meu nariz.

-- Você falando isso? A pessoa que tinha vergonha de mim? E outra, a gente nunca namorou, sempre fomos amigos, eu não te devia nada, podia ficar com quem eu quisesse, não sei porque agora você esta falando merda.

-- Seu namoradinho vai saber -- Vitor vai em direção a porta bufando.

-- Por favor, não – Digo segurando Vitor e fazendo uma carinha de cachorro sem dono que sabia que derretia ele.

-- Ana – ele diz já todo derretido, ele ainda e a mesma pessoa – ele merece saber.

-- Prometo que não vou fazer mais.

-- Tudo bem – ele diz e passa a mão pelo meu rosto se aproximando, eu estava sentindo falta do meu melhor amigo, mais ele começou a chegar perto de mais, ele me prendeu delicadamente na parede e olhou fixamente para a minha boca, ficando a poucos centímetros dela, e aos poucos os centímetros estavam diminuindo...

-- Amor – Escutamos a pequena vadia gritando e saímos do transe momentâneo.

-- E melhor você ir – digo soltando a respiração que eu nem percebi que estava segurando.

-- e – ele olha para mim de novo mais sai do quarto.

Vou em direção ao quarto de Jonas e caio na cama quando chego, Conto para ele tudo que aconteceu e ele sorri.

-- Ele gosta de você.

-- obvio que não – Digo gargalhando.

-- Eu garanto que se fosse pra ele escolher entre você e a pequena vadia ele escolheria você.

-- Você se esqueceu que ele já teve que escolher e escolheu ela?

-- Ele só queria transar Ana, homens...

-- Você fala como se não fosse homem.

-- Eu sou gay, então sou melhor que qualquer tipo de homem.

-- Eu vacilei ficando com o James, sabia que alguém poderia chegar a qualquer momento, todo mundo acha que a gente esta namorando jonas , agora o James deve estar confuso para caralho.

-- Primeiramente ele e gostoso para caralho, ate eu pegaria ele, e pode contar para ele a verdade sobre mim.

-- Tem certeza?

-- Claro, eu não tenho vergonha de ser gay, ninguém tem que ter, e normal.

-- Então por que não conta pro Paulo?

-- Ele e um caso a parte, de todas as pessoas acho que ele e a pessoa que mais vai reagir mal.

-- Entendi.

-- Aliais Leandro esta aqui.

-- Serio?

-- Sim, já que seus pais pagaram minha passagem eu paguei a dele, e hoje vamos a uma festa de uma amiga dele, em uma boate.

-- Ótimo, ainda bem que não vamos esquiar hoje.

Ouvimos batidas na porta e James abre logo em seguida.

-- Posso conversar com você Ana?

-- Claro – digo indo em direção a porta.

-- Pode falar.

-- Pode ser no seu quarto?

-- Tudo bem – vamos para o meu quarto e sentamos na cama – Posso falar primeiro? – Ele concorda – Eu não namoro o Jonas, ele e gay, mais ninguém sabe então boca fechada.

-- Isso já me deixa mais aliviado, mais eu tenho que te contar uma coisa importante, primeiro desculpa ter te beijado, eu não devia, principalmente depois de ver Jonas chegando, mesmo ele não sendo ele podia ser e isso seria errado.

-- Ta tudo bem, de verdade.

-- E eu também não estou sozinho, na verdade agora eu estou mais pretendo voltar com ela, eu amo ela e ela e a mãe da minha filha.

-- Filha?—meu queixo cai, sabia que James não era santo mais engravidar uma garota...

-- E, longa historia, mais eu amo as duas então amigos?

-- Claro.

As horas se passam e a minha mãe bate no meu quarto.

-- Filha todo mundo vai na cidade agora, Jonas disse que vai, quer ir?

-- Não, vou ficar por aqui, mais podem ir sem mim.

-- Tudo bem, não devemos demorar.

-- Aliais mãe, Jonas e eu vamos no centro a noite, festa de uma amiga dele.

-- Tudo bem.

Escuto os carros saindo e visto meu biquíni, a piscina aquecida estava me chamando, fico 10 minutos na piscina olhando aquela vista maravilhosa, aquele lago congelado, e tudo coberto por neve.

Sinto uma mão na minha cintura e me assusto, pensei que eu estava sozinha.

-- Você me assustou – Digo enquanto ele se aproxima e me da um beijo quente.