Preciso de você

1.3K 84 24
                                    


   Depois que implantamos as regras decidimos não falar sobre isso e viver normalmente, Vitor ainda parecia chateado pelo termino com Ester, mas dias depois estava conversando com uma menina chamada Gabriela.

   Hoje (um mês depois do nosso trato) eu vou em uma festa na casa de Fernanda, uma super amiga minha.

   Tomo um banho quente e quando chego no meu quarto levo o maior susto ao ver Vitor sentado na minha cama.

-- Você me assustou -- Digo entrando no meu quarto e indo em direção do meu armário.

-- Sua mãe disse que eu podia subir – eu observo Vitor e percebo uma coisa estranha acontecer, ele estava olhando para mim de uma maneira que nunca olhou, estava fitando todo meu corpo que estava coberto pela toalha, ele estava com os olhos bem fixos em mim.

-- Ví - digo tentando faze-lo acordar do transe.

-- Rulers – ele diz vindo em minha direção com os olhos ferozes.

-- Eu vou me vestir primeiro.

-- Não, eu preciso agora, preciso de você – Vitor me pega pelo braço e puxa minha toalha para baixo, ele joga minha toalha para longe e olha para todo o meu corpo nu, ele sorri e se abaixa na direção de meus seios, ele os chupa enquanto eu fico paralisada apenas sentindo sua língua deslizar em mim, ele começa a se abaixar mais eu o impeço, ele se levanta e me puxa ate a cama fazendo com que eu fique por cima dele.

-- Isso e contra as regras Ví.

-- Eu não ligo para as regras só quero enfiar bem forte em você -- Eu não sei oque fazer, de acordo com as regras devia fazer um boquete mais e o Vitor, eu realmente estava pensando que esse trato seria apenas uma brincadeira, que nos não colocaríamos ele em pratica, e agora eu estou aqui, pelada em cima do meu melhor amigo criando coragem para fazer um boquete nele.

   Ele se meche tentando mudar nossas posições, para poder ficar em cima de mim, mais eu não permito, tenho que agir rápido, ele esta pensando com a cabeça de baixo.

   Eu desabotoo rapidamente sua calça e a abaixo, tiro sua cueca e pego seu membro com uma de minhas mãos, mais eu travo por um segundo, oque eu estou fazendo? Confesso que não sou a pessoa mais santa do mundo, já fiz isso em alguns garotos varias vezes e nunca senti vergonha, porque agora? Eu conheço ele a tanto tempo, pela logica eu deveria estar relaxada e não nervosa.

   Vitor acho que percebendo oque estava acontecendo na minha cabeça passou uma de suas mãos no meu pescoço e pegou meu cabelo, logo em seguida foi delicadamente levando minha cabeça para baixo, colocando minha boca a poucos centímetros de seu membro.

   Eu o coloco na boca e começo com movimentos suaves que depois de um tempo viraram movimentos rápidos. Vitor parecia estar gostando, enquanto eu fazia ele estava gemendo baixo e cada vez mais tentando fazer com que eu enfiasse mais fundo em minha garganta.

   O membro de Vitor fica mais rígido na minha boca e eu sei que ele esta bem perto, ele direciona sua mão no meu peito nu e eu me arrepio, por um momento tinha me esquecido que estava pelada . Vitor solta um gemido mais alto e goza na minha boca, olho para ele que na mesma hora relaxa e parece afundar ainda mais na minha cama.

-- Eu precisava disso — ele diz com os olhos fechados.

   Eu me levanto de um pulo, pego a primeira roupa que vejo no meu armário e vou direto para o banheiro.

   Cuspo toda a porra de Vitor, não sou de engolir. A minha garganta dói um pouco, mais já era esperado pelo tamanho do membro de Vitor e pela força que ele estava colocando. Olho pra mim no espelho, oque foi que eu fiz? Eu estou ficando louca por começar isso com ele? Quem e esse louco por sexo e pra onde ele levou meu ursinho fofo? Ele e assim com todas as meninas ou só comigo?

   Percebo que estou demorando muito então visto minha roupa, olho pra mim no espelho e falo mentalmente '' E só fingir que nada aconteceu, aja naturalmente, você consegue Ana ''.

  Coloco o sorriso menos forçado que consigo e volto para o quarto, Vitor ainda esta na mesma posição porem agora esta com sua intimidade dentro das calças e esta olhando para mim.

Não sei oque fazer então vou ate o armário e pego dois vestidos.

-- Qual? – digo o mostrando as opções.

-- Depende, para qual ocasião?

-- Festa na casa da Fernanda.

-- Hoje? – faço que sim com a cabeça – Não fui convidado, acho que prefiro o palha – ele diz apontando para um mais rodado dispensando o tubinho preto.

-- Tudo bem vai ser esse – digo pendurando os dois de volta e deitando do seu lado.

-- Eu vou embora Ana, pode ir se arrumar – ele diz se levantando e indo em direção a porta – E se estiver tão bêbada que não possa voltar para casa, vai pra minha, não vou sair hoje – diz sorrindo e saindo pela porta, isso já tinha acontecido algumas vezes, meus pais não gostam que eu beba, na verdade eles nem sabem, mais sei que não gostariam, então sempre vou para casa de Vitor e ele cuida de mim.

   Visto meu vestido palha e espero dar 9 horas, passo um pouco de maquiagem e coloca um sapato confortável.

   Desço as escadas e minha mãe e meu pai estão na sala vendo televisão.

-- estou indo

-- Vitor não vai passar aqui hoje? – ela diz ainda olhando para a televisão.

-- Ele não vai na verdade – falo meio baixo torcendo pra ela não escutar.

-- Então você não vai – ela diz ainda sem olhar pra mim, ela era assim, se o Vitor não vai eu não vou.

-- oque? Eu não sou grudada nele.

-- mais ele tem uma coisa que você não tem, juízo.

-- mãe, você não confia na própria filha?

-- Tudo bem Ana pode ir, mais se alguma coisa aconteceu avise para o Vitor que a culpa e dele por não estar lá para te controlar.

-- Tudo bem mãe, obrigada.

-- Não desperdice meu voto de confiança Bela.

-- Pode deixar, não vou.

   Saio pela porta com um sorriso de vitória, minha mãe nunca me deixava sair sem Vitor, ela dizia que ele me controlava, não me deixava morrer.

   Ando 3 quarteirões ate chegar na rua da casa de Fernanda. Na rua já aviam pessoas gritando e meninos Sem camisa por todo lado, entro na casa e na porta já vejo pessoas se beijando loucamente, vomitando em plantas e cambaleando para chegar ate a porta.

   Já vi que depois dessa festa não vou parar na minha casa.

As regras da amizade coloridaOnde histórias criam vida. Descubra agora