Oque esta acontecendo comigo?

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   Ando pela casa a procura de alguém que eu conheça, quando chego na cozinha escuto alguém gritando meu nome, olho para traz e vejo Raissa sentada em um balcão, vou em direção a ela e percebo um garoto ao seu lado.

-- Oi gata – ela diz me abraçando e eu vejo que ela já esta alterando a voz pela bebida.

-- Oi Ra

-- E ai onde esta seu guarda costas? – ela diz se referindo a Vitor, como eu já disse antes, minha mãe nunca me deixava sair sem ele então Raissa deu esse apelidinho para Vitor. 

-- Ele não vem hoje

-- Isso e motivo pra comemoração – ela diz descendo do balcão e indo em direção as vodkas – você sabe que eu adoro o Vitor mais ele e superprotetor, as vezes acho que ele leva serio de mais essa coisa de quase irmãos.

-- E – Digo pegando o copo que ela estava me entregando.

   Eu queria muito contar para ela, ela e minha melhor amiga, mais sei que não posso, se eu contar ela vai querer detalhes e ela vai acabar falando que a gente vai transar e se apaixonar e isso definitivamente não vai acontecer.

-- A esqueci de te apresentar – ela diz se aproximando do menino que estava do seu lado quando cheguei – esse e o Paulo, um amigo meu – ela diz piscando, nois tínhamos esse sinal, sempre que estávamos pegando um cara ou queríamos pegar nos piscávamos para a outra.

-- E um prazer – digo estendendo minha mão.

-- O prazer e todo meu – ele diz apertando de volta.

-- Então o Paulo tem um amigo que adoraria te conhecer. – para por um segundo pensando oque o Vitor acharia disso, espera, ele não tem que achar nada eu não tenho nada com ele.

-- E quem seria esse garoto?

   Raissa aponta para um menino sentado em uma cadeira do lado de fora da casa, ele tem cabelos castanhos e quase da mesma altura de Vitor e tem um sorriso muito bonito, ele se parece um pouquinho com Vitor.

-- Vou lá chamar ele.

   Paulo chama o garoto e ele se aproxima, ele e realmente bem bonito.

-- Jonas essa e minha amiga Anabela – Raissa diz apontando pra mim, o garoto sorri e eu quase me derreto.

-- Olá Anabela — ele diz estendendo a mão para mim

-- Pode me chamar de Ana — digo apertando sua mão – e você e?

-- Jonas.

-- Então porque vocês não vão conversar no porão? Tem uma linda sala lá – Raissa diz sorrindo.

-- Por mim tudo bem – Jonas diz com outro lindo sorriso, mais eu paro por um segundo, será que eu deveria ir? Eu nem conheço esse garoto. E estanho porque eu não costumo pensar nessas coisas eu geralmente só vou.

-- Então vamos – Digo já me levantando e indo em direção ao porão.

   O porão e um lugar bem ajeitado e calmo da casa, não tem ninguém além de nos lá, eu me sento no sofá e Jonas vai em direção ao mini freezer que tem perto da televisão.

-- Então de onde você conhece a Fernanda? – Digo tentando puxar assunto.

-- Na verdade não conheço, vim mais como companhia do Paulo.

-- Entendi – ele acha bem no fundo do freezer duas cervejas e entrega uma pra mim se sentando do meu lado.

-- E você?

-- Nos estudamos juntas no jardim da infância, somos amigas dês dai, mais nos afastamos um pouco esse ano.

-- Sem querer ser intrometido mais teve um por quê?

-- Ela e uma líder do torcida, namora um dos meninos mais populares da escola, ela anda com eles agora, não tem muito tempo para as velhas amizades.

-- Sinto muito – ele diz se aproximando mais de mim

-- Não, ta tudo bem, de verdade, foi a escolha dela e eu respeito isso.

   Ele olha nos meus olhos e eu já sei oque vai acontecer em seguida, ele se aproxima de mim e me beija, um beijo rápido e afobado, como se precisasse muito daquilo, ele me deita do sofá e começa a passar a mão pelas minhas pernas, ele levanta um pouco meu vestido e beija meu pescoço.

   Ele tira meu vestido me deixando apenas de sutiã e calcinha, eu tiro a sua blusa e vejo seu tanquinho bem definido.

   Ele coloca sua mão na minha barriga e começa a descer para minha calcinha ele interrompe nosso beijo e direciona sua boca para os meus seios, ele chega meu sutiã para o lado com a boca começa a lamber meu seio e vai descendo, exatamente como o Vitor fez.

   Abro meus olhos e ele esta lá.

-- Vi? – falo e ele olha para os meus olhos.

-- Oque você disse? – Jonas diz meio confuso.

   Eu me levanto e visto meu vestido.

-- Eu não disse nada, e só que, eu não consigo desculpa.

   Subo as escadas e vou direto para o banheiro, oque esta acontecendo comigo?

   Saio do banheiro e vou direto para as bebidas e viro todas que consigo.

1, 2, 3, 8, talvez 10? Perdi as contas de quantas doses diferentes bebi, das mais fortes bebidas.

-- Ana esta tudo bem? – Olho pra Raissa que tira um copo da minha mão

-- Me da – digo tentando pegar o copo de suas mãos.

-- Já ta na hora de parar.

-- Se você não me dar eu vou embora.

-- Ana ta na hora de parar.

-- Tudo bem – digo indo em direção a porta, Raissa me segura e eu a empurro para longe.

-- Pra onde você ta indo? – ela grita para mim.

   Mais eu não respondo, saio pela porta e tenho que ir desviando de todas as pessoas na minha frente.

   Ando sem rumo pelas ruas, olho no meu telefone e já são 3:30 da manha.

   Ando mais um pouco e avisto uma casa que eu conheço bem, como eu vim para aqui? Eu andei 5 quarteirões? Pareceram 2 ruas.

   Bato o interfone e vejo uma luz em um quarto no andar de cima se acender, escuto alguém descendo as escadas e a porta se abre.

   Quando a porta se abre vejo um Vitor meio sonolento e sem camisa, mostrando sua linda barriga de tanquinho e também esta de cueca, olho pra seu rosto que sorri ao me ver.

-- Ana?

-- Rulers – digo, oque faz ele sorrir ainda mais e me puxar para dentro de sua casa. 

As regras da amizade coloridaOnde histórias criam vida. Descubra agora