A RUA

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Deixei-me conduzir por ladeira abaixo, as ruas  de cascalhos com suas moradias tão cinzentas  e fechadas  quanto o nevoeiro da manhã. na rua se ouvia o sibilar do vento que caçava de minha situação. m cachorro magricelo e de pelo rete ao seu corpo nos seguia , se fazendo ouvir a cada sineta das bicicletas que  passavam  por nós.  As bicicletas eram uma condução viável para quem não tinha cavalos, sem contar que não dava trabalho igual aos corcel e suas carruagens, que enormes precisam ter um grande espaço para guardar.  ia falando o meu  amigo  sem  se dar ao trabalho de saber se  eu estava ouvindo suas explicações. 

_ Sabe  senhorita, os corcel possuem asas de fogo, nem toda a inteligencia do    ferreiro escocês Kirkpatrick, pode ser mais  valoroso do que ter um belo corcel em um estabulo. Sim o progresso nunca acabará com o gosto. Disse isso com um sorriso inocente. Andamos por mais algumas ruas  e ao dobrar a esquina  chegamos ao nosso destino.


Feito um relâmpago em minha mente veio a imagem daquela casa, a mesma casa que eu morava, mas esta estava recém construída, suas vigas eram fortes e vigorosas, os tijolos assentados um a um revelavam que ao invés de uma casa construindo o autor estivesse esculpindo uma obra. O portão de entrada era uma grande porta de cedro entalhada, em sua parte externa possuía um orifício onde quem estivesse ao lado de dentro pudesse ver quem estivesse batendo.

Como em meus sonhos, estava na cozinha a senhora sorridente que em meio a uns gritos para que as crianças parassem de correr veio ao nosso encontro.

_ querida. Disse calmamente o senhor que me resgatará da praça. Essa senhorita, deve ter caído, a encontrei quase inconsciente na rua da praça do Ouvidor.

_ oh! Pobre menina, venha eu a ajudo. Falou prontamente vindo ao meu encontro.

Não se preocupem eu já estou bem. Falei sem acreditar no que estava acontecendo. Fui conduzida a um corredor que fazia ligação para os cômodos da casa, no final do corredor, com as paredes revestidas de papel tom pastel com pequenas flores desenhadas estava o quarto!

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A invenção da bicicleta de pedais é atribuída ao ferreiro escocês Kirkpatrick MacMillan, em 1839, apesar de seu modelo ter começado a ser ... Apesar de ser possível a existência de modelos anteriores, o fabricante de carrinhos de bebê Pierre Lallement foi o primeiro a patentear abicicleta com pedais.

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