Capítulo 10

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Escutem a música da mídia do início ao fim do Camren moment.

Boa leitura!

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Fui embora da casa de Normani, totalmente extasiada, acompanhada de Camila.

Tínhamos nossas mãos entrelaçadas enquanto caminhávamos pela rua escura, e em baixo um céu repleto de estrelas a nos guiar.

Eu não conseguia parar de observa-la. Cada movimento que Camila fazia era ainda mais entorpecente, e me faziam apaixonar outra e outra vez por ela em questão de segundos.

Ela, como sempre, não parava de sorrir. Minha felicidade só aumentava por vê-la de tal forma.

Subtamente, a peguei pela cintura, e nos parei em baixo de um poste pouco iluminado, abraçando-a.

Camila deitou sua cabeça em meu ombro e abraçou-me na altura da nuca.

  - Você quer dançar comigo? - indaguei, divertidamente.

  - Você pode apostar que sim.

Comecei a nos balançar sutilmente de um lado para o outro. Nossos pés se acompanhavam como se tivéssemos treinaido tal dança.

Inalei de seus cabelos o cheio bom de morango que emanavam, e os afaguei com um das mãos.

Senti Camila suspirando em meu pescoço e arrepiei-me, fazendo-a sorrir ao perceber o que me causava, e abraçando-me ainda mais forte.

Peguei uma de suas mãos e a rodopiei, escutando sua risada preencher meus ouvidos no mesmo instante, o que me fez acompanha-la.

  - A noite está quase tão linda quanto você, Camz - cochichei, tendo seu olhar sob mim depois de minha fala.

Suas mãos que estavam entrelaçadas atrás de mim pelo abraço, migraram para os lados de meu rosto.

Seus olhos se fecharam, e ela, outra vez, juntou nossos lábios.

Cada vez que ela fazia isso, eu sentia meu estômago se revirar de trezentas formas diferentes.

Eu não queria jamais parar de me sentir assim.

Não queria que ela parasse de me causar esses sentimentos, e acredito que nunca conseguiria.

Separou nossos lábios e sorriu da forma mais espetacularmente linda possível para mim.

  - E perigosa, também - fez um falso tom de mistério, me fazendo gargalhar. - Acho que devemos ir andando.

  - Eu também acho - beijei o topo de sua cabeça e peguei em sua mão, outra vez.

Chegamos em minha casa, que por falar, não se encontrava nada silenciosa, sinal de que Taylor ainda estava acordada.

  - Mamãe?

  - Aqui, minha filha!

Segui a voz vinda da cozinha, mas sendo interrompida por um ser pequeno que havia agarrado minhas pernas e gargalhava gostosamente.

  - Ei, meu amorzinho!

  - Oi, Taytay - cumprimentou Camila, com uma voz de bebê que me fez sorrir por dentro.

Continuei meu caminho até a cozinha para encontrar mamãe, e quem eu menos esperava, até então.

George.

Mamãe e ele eram casados há sete anos, e ele era umas das melhores pessoas que eu conheceria.

  - George! - entreguei Taylor a Camila e fui a seu encontro.

The Last Heart BeatOnde histórias criam vida. Descubra agora