Pov. Ana Alice

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Catarina estava demorando demais, já estava começando a ficar preocupada, eu ja tentei ligar para ela mas ela não atende de jeito nenhum!

Acabei por trocar de roupa e ir atrás dela

Caminhei rapidamente em direção ao supermercado e perguntava as pessoas se a tinham visto, a atendente disse que ela nem apareceu ali hoje, o que me preocupou ainda mais.

Comecei então a me desesperar e a procurar pistas dela, mas a única coisa que eu achei foi o nosso colar da amizade que temos desde pequenas, com um pingente de coração com nossas iniciais.

Peguei o colar do chão e voltei para casan pensando em todas as hipóteses do que pode ter acontecido com ela.

Só de pensar que ela pode ter sido levada por alguém já me embrulha o estômago, mas se isso tiver acontecido eu, tristemente, já tenho dois suspeitos

A dois anos a mãe de Catarina perguntou para mim e Henrique quem poderia ajudar ela a fazer a filha assinar um papel falando que ela passa sua herança para o filho do novo marido dela. Eu recusei na hora, mas ...eu não sei se Henrique fez o mesmo, porque eu deixei a sala de imediato indignada com o que eu ouvi.

Pensando no que a mãe da Cata poderia fazer, comecei a ficar agitada, e sem ao menos perceber já estava respirando forte e com o coração acelerado, além, claro, das lágrimas que desciam pelo meu rosto.

Comecei a tentar me acalmar e a pensar em onde eles poderiam estar e em como eu poderia ajudar a Cata.

Se a Cata acabou de sair eles não devem estar muito longe, e com certeza o destino deles seria o Brasil, então rapidamente peguei minha bolsa e fui direto para o aeroporto.

O avião para o Brasil ainda não havia partido, o que fez com que eu conseguisse comprar um assento para mim e observar quem estava ali, mas eles não estavam ali

Magali Park Souza, é a mãe de Catarina, ela já havia comentado sobre eles terem seu próprio avião particular, como sempre ela ficava esnobando tudo o que tinha e o que não tinha.

Respirei fundo e peguei meu celularn traitei de contatar uns amigos da família e a minha própria família. Liguei para, se podemos dizer "amigo da familia", para pedir um favor a eles.

Havia montado um esquema na minha cabeça de como ajudar a Catarina, espero que tudo de certo.




















Pov. Catarina



No outro dia




-Querida..lembra de mim- alguém  falou e tirou minha venda, minha visão ainda ficou um pouco embassada mas logo passou, o que não passou foi o meu medo e desespero.


-Q-q-quem é você?- perguntei segurando as lágrimas.

-Nossa! Eu mudei tanto assim?-falou cínico  o cara a minha frente- sou eu queridinha, seu irmãozinho.

Eu não sabia descrever o tanto de raiva que eu estava sentindo, apenas fechei os olhos com força para segurar as lágrimas.

Só de saber que tudo isso foi causado pela Sra.Park e sua nova familia me dava até  um certo nojo de ter o mesmo sangue que ela.

-Oh! A quanto tempo, tem passado bem? as custas da minha mãe que banca seu pai idiota?- perguntei e ele me desamarrou da cadeira.

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