Louis.
Harry estava com Molly e eu há duas semanas desde que ele terminou com Gary. Molly não faz nem ideia da nossa conversa na casa de campo do Gary, então ela está sendo um amor com Harry.
Os dois andam conversando todos os dias e parecem estar se divertindo, diferente de mim. Eu estou praticamente surtando com esses dois em casa.
Sei que a ideia de ele vir para cá foi minha, mas assim que me deito na cama com Molly, penso em Harry, que está no quarto ao lado.
Molly no momento estava arrumando suas malas para ir para Guadalajara, e eu estava a enchendo o saco, como sempre.
- Mol, tem certeza de que quer ir?
- Sim, Louie. Afinal, já comprei as passagens e fiz as reservas do hotel, não posso voltar atrás agora.
- Tá.
- Tá tudo bem, Louis? São só duas semanas. Você vai ficar bem aqui com Harry.
- É, eu vou. Tem certeza de que não quer que eu te leve no aeroporto?
- Hanna já está me esperando lá embaixo. - Ela me deu um selinho.- Te vejo em alguns dias.
Molly sorriu e então foi embora. Eu fui para a sala, onde Harry estava jogando videogame.
- Posso jogar também?
- Claro, só espera eu acabar esse nível.
- Sem pressa.
Me sentei ao seu lado no sofá, e enquanto eu esperava a minha vez eu só tentava descobrir como ia sobreviver nessa casa esses dias sem acabar beijando Harry um hora ou outra.
- Você quer?
- Oi?!
- Vou pedir comida chinesa, você quer?
- Ah, sim. Quero sim.
Harry me jogou o controle e então pegou seu celular para ligar para o restaurante chinês. Enquanto ele esperava na linha, não consegui tirar meus olhos dele.
- O que foi? - Harry movimentou a boca, sem deixar sair som, para que não atrapalhasse a ligação.
- Nada. - Eu disse atônito.
Harry sorriu, mostrando suas covinhas e então voltou a prestar atenção na ligação. Eu precisei me levantar e ir até o banheiro.
Fechei a porta rapidamente e então encarei meus olhos no espelho.
- Deus, me ajuda!
Molly saiu há quarenta minutos e eu já quero cruzar a sala para o agarrar. O que não terei feito ao fim das duas semanas?
xx
- Eu tô falando sério! - Harry disse rindo, enquanto pegava outro rolinho primavera.
- Harry, não vamos destruir o carro do Gary com um taco de beisebol.
- Um não. Dois. Um pra cada um.
- Não! - Eu ri.- Gary é um babaca, mas deixa o karma tomar conta dele. Se fizermos isso ele vai saber que você ainda liga pra ele.
- E eu ligo.
- Mas não devia, Harry. Droga, você merece alguém que se importe com você. Que te leve pra conhecer a família, os amigos, que pegue sua mão em público, sem se importar onde estão, alguém que te faça rir até você passar mal, que te leve pra dançar e comer em restaurantes que você realmente quer comer.
- Amém.
- Alguém que não tem aquele monte de amigos caretas e reuniões e formalidades. Apenas alguém que te ame e esteja contigo pra tudo. Tudo. Você merece alguém como...
- Como você?
- Eu realmente acabei de me descrever?
- Sim. - Harry sorriu.
- Bem, talvez eu realmente seja a pessoa certa pra você.
- Ok, vamos fechar os olhos e imaginar um mundo perfeito.
Harry veio até o sofá que eu estava deitado e se deitou ao meu lado, fazendo com que ficássemos encolhidos nele. Ele fechou os olhos e respirou fundo. Eu apenas o encarava.
- Nesse mundo perfeito... Estamos juntos, óbvio, mas não estamos mais trabalhando na cervejaria.
- Porque abrimos a Styles & Tomlinson Brewery, nossa própria cervejaria.
- Gostei da ideia.- Harry disse, ainda com os olhos fechados.- Temos uma mansão, e como ela é muito grande estamos pensando em adotar uma criança.
- Ah, tá.
- É sério. - Ele riu, abrindo os olhos e virando sua cabeça pra mim.- Você acha que é muita responsabilidade, mas a gente dá conta.
- Você quer mesmo um filho?
- Quero.
- Ok, então iremos adotar.
- Melhor marido.
Harry sorriu e então se virou, ficando de costas pra mim. Eu coloquei meu braço ao redor de sua cintura e deitei meu rosto em seu pescoço.
O espaço do sofá era estreito, mas estávamos tão colados que isso era irrelevante.
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drinking buddies • ls
Fanfictionharry e louis são amigos e trabalham em uma pequena cervejaria. apesar de estarem acostumados a sempre sairem juntos para beber, uma noite eles começam a ver a vida por outra perspectiva.