A Conversa

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POV Kevinho




     Depois do festival fomos para uma lanchonete que ficava na praça, bom para ser mais específico ela ficava de frente para praça e por isso escolhemos ela para festejar.

   Foi eu, a Mirella, o Livinho, a Dani, o Lan, o Juan e mais quatro mina que o estavam com o Lan e o Juan.

   Estávamos rindo, brincado e falando dos acontecidos do festival, mas tinha uma parada rolando entre o Livinho e a Dani, pois desde que saímos do colégio eles não se olharam em momento algum.

     O clima estava tão bom que deixei passar despercebido e eu também sabia que qual quer que fosse a treta eles saberiam a resolver. Então aproveitei o clima bom e chamei Mirella para passarmos o fim de semana na casa de praia de um brother meu la no rio, é isso mesmo de frente para Copacabana e advinha ela aceitou e foi assim que a noite acabou.

     No dia seguinte faltei a aula para acerta umas coisas para o fim de semana que iria passar com Mirella. E com tudo pronto e certo la estava eu no fim da aula no portão do colégio a esperando.

   Quando a aula acabou os alunos foram saindo num fluxo enorme como sempre e logo quando Mirella me viu abriu um sorriso e correu para os meus braços. Nos beijamos e ai abri a porta do carro para que Mirella entrasse e depois nos despedimos do pessoal e fomos para sua casa busca suas malas.

POV Livinho




     — Temos que conversa — falei alcançando a Dani.

     — É, pode crê — afirmou ela seria.

     — Ontem o Kevinho e a Mirella estavam numa vive tão boa que não quis quebra o clima se é que me entende — disse e ela assentiu.

   Fomos para uma sorveteria que tinha ao lado do colégio e nos sentamos numa mesa.

     A dona do estabelecimento logo veio nos atender. Eu pedi um picolé e a Dani um sorvete de flocos com cobertura de chocolate como ela sempre gostava. Esperamos a dona volta com nossos pedidos para depois inicia a nossa conversa.

     — Obrigada — disse a Dani já com o pedido em mãos

     — Valeu — ficamos olhando a dona da sorveteria se afasta e quando ela já estava atrás do balcão novamente dei inicio a conversa — Então ... — Mas sou interrompido.

     — Olha, não me leve a mal, a gente ficou e foi legal, mas não sou de me apegar comigo o papo é só ficar — disse olhando de um lado para o outro e se remexendo na cadeira — Então para com essa de querer nos torna um casal, sim eu curti seu beijo, mas não é bem assim e eu não tou sendo piranha, mas é que o meu papo é na cara e na moral de ilusão eu tô fora — nesse momento vi meu mundo desaba, me vi ficando sem ar e uma raiva que não sei de onde veio tomou conta de mim, eu estava inquieto e quando não balançava a cabeça eu levava as mãos no rosto e a Dani percebeu isso, dava para ver pela sua expressão — Eu tou falando isso assim e desse jeito, porque para mim mulher que é mulher não da ideia torta e eu sei que é chato ouvir isso, mas esse é meu lance. E de boa se você quiser de novo. Suave. A gente conversa e pá se rola uma química nos fica de novo ta ligado, mas é só isso — eu não acreditava no que eu estava ouvindo, não depois de tudo — Eu sei que meu jeito pode parecer malicioso e sei também que eu faço gostoso e tal, mas se gruda de mais eu vou sair fora e se você esta pensando em prioridade na boa Livinho tu ta com a mina errada.

PatricinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora