O que nós temos ?

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POV Kevinho

Senti os olhos de Mirella em mim enquanto conversava com Bella do outro lado da sala. Eu não sabia o que elas falavam, mas apostava um milhão que eu estava nesse assunto.

Primeiro saiu Bella à deixando lá, ainda me olhava então levantei o copo lançando-lhe um sorriso. A mesma me respondeu com outro sorriso e veio na minha direção sobre o olhar rígido de Bella.

   — Então você conhece o Felipe Neto ? — puxa assunto.

   — Quem não conhece ele — sorri em resposta.

   — Verdade - disse ela. — Parece que todos estão se dando bem.

   — Nem todos — Apontei para Bella que nos olhava.

   — Relaxa ela é super protetora — riu. — Mas ela é gente boa.

   — E bota super nisso — Olhamos para a garota que ainda nos olhava e rimos.

   — Que ir para um lugar menos cheio — sorriu com malícia, apenas acenei com a cabeça e a segui.

POV Mirella

Levei Kevinho para meu quarto e quando saímos deu para ouvir os pensamentos de desaprovação de Bella, mas se ela soubesse como o beijo dele é bom e viciante ela me entenderia.

Kevinho era para mim uma droga e eu estava completamente viciada nela e Bella era como uma mãe que queria manter limpa dessa droga, mas já era tarde, eu não tinha mais salvação, eu já não sabia me lidar com abstinência da droga que ele era para mim.

   — Presumo que este seja seu quarto — disse ele analisando o ambiente.

   — O que te faz pensar assim ? — perguntei.

   — Bom, primeiro aquele short é sua cara — disse ele convincente é olhando para mim em seguida. — E segundo ele só ficaria bem em você.

   — Como você sabe disse tudo ? — fiquei intrigada.

   — Eu presto muito mais atenção em você do que você imagina — disse ele se aproximando de mim e pude notar que o mesmo me olhava de cima a baixo.

   O desejo em seu olhos era nítido, assim como nós meus. Nós dois sabíamos onde isso ia para e era isso que queríamos.

Ele passou os dedo sobre a mesinha do computador até os mesmos chegarem até minha mão, então tocou com a palma da mão nas costa da minha

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Ele passou os dedo sobre a mesinha do computador até os mesmos chegarem até minha mão, então tocou com a palma da mão nas costa da minha. Eu olhei para sua mão sobre a minha e depois a acompanhei subir pelo meu braço, passando pelo meu ombro e chegando até minha nuca. Quando ela chegou lá todo meu corpo se arrepiou, então desapoiei-me da mesinha enquanto a outra mão dele envolvia minha cintura.

   — Aquela noite em que ficamos não me sair da cabeça — falou juntando nossos corpos. — Eu preciso demais ou vou enlouquecer.

   — Pegue o quanto precisar — disse e em seguida o beijei.

PatricinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora