★Prólogo★

1K 65 16
                                    

"Lá vamos nós outra vez

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

"Lá vamos nós outra vez...", pensei, olhando para as duas figuras que javiam adormecidas aos bancos de passageiro do meu lado. Será que essas duas não vão colocar a cabeça no lugar nunca? Ainda me lembro o que aconteceu naquela noite...

~FLASHBACK ON~

●Seis meses antes…

  “Ai, como é bom estar indo pra casa depois de um dia de trabalho exaustivo na floricultura do Max”, já estava de noite e me senti um pouco bem, o ar estava puro e o céu estrelado. “Sabe, desde que mamãe deu a louca, o tio Max anda nos ajudando bastante, preciso fazer algo por ele um dia desses...”, pensei distraidamente.
  Estava no portão de casa quando ouvi o barulho de vidros se quebrando violentamente, depois o grito da minha irmã, Hanna e então eu corri, corri o mais rápido que pude, o desespero me tomava. “Céus, o que estava acontecendo?” Cheguei na janela da cozinha na velocidade da luz e olhei pra dentro, vi a figura da minha irmãzinha toda amarrada em uma cadeira, minha mãe ferida apagada no chão e de um grandalhão com uma garrafa de uísque na mão de costas que logo reconheci, era o Vinci. Ele falava algo, então me espreitei para ouvir melhor...

- Cadê o pacote? – ele gritava para Hanna.

  Hanna ainda estava altiva, porém eu conseguia ver que ela estava com medo, eu queria ajuda-la, mas o que podia fazer? Continuei escondida, ouvindo a conversa:

- Eu vou saber? – disse ela – Por que não procura dentro daquele lixo que você chama de lar.

- Não brinque comigo, Gatinha!... – ele disse em tom ameaçador. Em seguida acariciou o rosto de Hanna – Seria uma pena que algo machucasse esse lindo rostinho, não é mesmo?

  Ele se aproximou cheirando seu pescoço e depois a beijou, e ela o mordeu. “Essa é minha maninha!”

- Aaaaí – ele gritou e saiu de perto dela imediatamente, limpando o sangue.

- Você mereceu! – ela disse quase que sorrindo – Agora eu exijo que me solte.

- Não. Não até você me dar o que eu quero! – ele já estava perdendo a paciência. Ele puxou-a pelo cabelo e pegou um canivete no bolso da calça.

  Então resolvi que aquilo deveria acabar e tive uma idéia. Peguei meu celular e teclei o número 1 da chamada rápida salva no meu telefone, ele ligou automaticamente para o disque denuncia, daí coloquei no viva-voz e deixei  que eles escutassem a conversa. “ Deus, por favor, se tu existe, não deixe eles pensarem que é um trote. Só me faltava essa, afinal, nunca tive muita sorte nessa vida... Mas tudo precisava dar certo, a minha vida e a da minha família dependia disso. Minha irmã tinha ficado tempo suficiente com aquele crápula para eu saber que ele não prestava”. Continuei ouvindo a conversa dos dois:

- Você sabe que eu não sei onde esta Vin, desde aquele dia, eu não a vi mais – Hanna estava com muito medo podia ver em sua voz.

- Você a roubou, annazinha – ele a chamou sarcasticamente – Ou você prefere que eu refresque sua memória?

  Quando ele disse isso, pegou o canivete e furou a mão de Hanna, que gritava.

- Por favor Vinci, se me soltar podemos continuar de onde paramos, - ela choramingou.

  “Como ela pode... Eu não acreditava no que estava ouvindo. Ela teria mesmo coragem de ficar com ele depois de tudo aquilo?” Continuei a ouvir.

- Não seja sonsa, eu quero a droga que você roubou daquele velhote e quero agora, se não mato você e a fofinha da sua mãezinha! – Vinci gritava, estava louco de ódio.

- Eu não roubei nada! Você o matou e o roubou, eu apenas o seduzi, o atraí para que você terminasse o serviço – gritou ela sem um pingo de vergonha.

- Não me interessa! A coisas além da sua compreensão nisto, eu preciso da pedra!

Nesse momento esbarrei numa pilha de garrafas, “DROGA”, ele estava vindo para porta...

- Ouça Hanna, temos visita, quem será? – Vinci dizia num tom psicótico.

  “E agora o que eu ia fazer?”, peguei duas garrafas e rastejei até a porta. Agora não teria mais escapatória, “coragem, Lauren, coragem”. Levantei-me  e segurei as duas garrafas nas mãos, indo para trás das portas. Esperei.

- Quem será? – Ele bebeu um pouco de uísque e se dirigiu a porta com o canivete na mão – Será que é a Baranga da Lauren? Veremos! – cantarolou.

  ELE ABRIU A PORTA! Eu ergui minhas mãos e o golpeei uma vez, ele se virou e cortou meu pescoço, mas Vinci já estava meio tonto, então eu o empurrei com muita força. Ele segurou meu pulso e caiu, me puxando consigo.

- Sua DESGRAÇADA!!!, você vai pagar por isso! Você e a praga da sua irmã! – Ele disse, segurando-me com força, ele estava prestes pegar o canivete que tinha caído, mas eu fui mais rápida, peguei os restos das garrafas de vidro e taquei em seu rosto, ele soltou minha mão. Vinci estava quase desmaiando... Então me levantei e peguei uma caixa e soltei na direção de sua cabeça. Vinci apagou na hora.

  Eu corri e soltei minha irmã.
- Hanna, você esta bem? – eu perguntei, nós estávamos sangrando por causa dos cortes do canivete.

- Sim, por que não veio mais cedo? Onde você estava? Eu pensei que morreria! – ela disse se dirigindo a minha mãe desmaiada no chão.

- Eu... Eu... Eu vou ligar pra ambulância. – eu estava exausta.
Peguei meu celular afim de ligar pra ambulância, mas não era preciso...

Em instantes já estavam lá na rua, polícia, vizinhos, ambulâncias, policiais com algemas. Meu plano deu certo.

- “ATÉ QUE EM FIM!”. E então eu apaguei...

               ★Continua★

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

               ★Continua★

GhostOnde histórias criam vida. Descubra agora