Capítulo37 - Lá História de Gabrielle

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POV HIOSHI OFFPOV GABRIELLE ON

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POV HIOSHI OFF
POV GABRIELLE ON

      Eu estava decodificando o ultimo livro que Marta tinha deixado pra mim em uma língua parecida com o latim, num canto mais isolado que encontrei na escola Spely Clio e pensando em como a minha vida mudara desde que cheguei aqui, ou melhor, desde que completei meus malditos dezesseis anos...

FLASHBACK ON

       Há um ano e três meses atras...

      Era uma noite quente em Chicago, as luzes da cidade brilhavam, dando contraste as ruas tumultuadas de arranha-céus, taxis e turistas que se aglomeravam empolgados para ver o lago Michingan, uma das maiores atração da cidade na primavera e no verão. Naquele tempo, não pensava e nem era o que sou hoje, eu era diferente. Eu estava olhando da janela do apartamento dos pais de Darci, uma amiga, completamente isolada da festa que acontecia. Lá fora, o tumulto me parecia bem silencioso, em compensação do barulho ensurdecedor de dentro do apartamento e a essa altura, a maioria de meus colegas e gente que nunca vi na vida já estavam bêbados e doidões com maconha e cocaína ou qualquer outra erva alucinógena, o ar parecia destemperado e me sentia um pouco mal. Peguei uma garrafa de 51, pensando que poderia me divertir, já que aquela era a minha festa de aniversário, me sentia um pouco triste por Nick não ter podido vir, mas não iria me deixar abater. Com a metade da segunda garrafa na mão, me sentia um pouco animada, embora minha cabeça girasse e eu soasse frio. “Deve ser a bebida” pensei sorrindo e voltando a dançar, afinal não estava acostumada a beber. Darci, Nathallie, Emilie e Roni, estavam perto, nós nos divertíamos e em segundos esqueci meu mal estar. Depois de um tempo, havia me misturado instantaneamente aos convidados da festa, mal vi quando, Darci e Emilie, subiram para o quarto com dois caras que exalavam fumaça por onde passavam, eu ri e deixei pra lá, “É uma festa, ninguém saberá quando ela acabar”.

Continuei dançando e me sentia um pouco alta por causa das bebidas, quando vi eu já estava na quinta garrafa e Nathallie tinha sumido, somente Roni me ligava aos desconhecidos.

- É, ACHO QUE FOMOS ABANDONADOS, MEU AMIGO! – gritei alto demais até para os meus ouvidos e ri feito uma tola. Minha cabeça martelava, enquanto meu estomago se sentia revirado.

- É, Gabi. – ele disse com uma voz estranha. – Mas não por muito tempo. – ele passou os braços em volta de meus ombros e puxou pra si.

- Não. – eu o empurrei e cambaleei pra trás surpresa, Ronald era meu amigo a cinco anos. – Acho que estamos um pouco alterados. – sorri timidamente para ele e fui em direção a sacada do apartamento novamente. – Vou tomar ar fresco.

   Sai da festa e voltei a vigiar as pessoas do decimo quinto andar do prédio, uma brisa passou por mim com seu cheiro leve, notei que em breve iria chover. Naquela época achava estranho, mas sempre soube, se ira chover ou fazer sol, frio ou calor. Me sentia intrigado pelo avanço repentino de Roni e me perguntava porque sentia tanta dor e suava tanto frio. Coloquei a mão sobre a cabeça e senti minha temperatura, “Oh! Estava ardendo em febre!” pensei apavorada. “Devia ir pra casa... A semana toda não estivera muito bem e agora pass...” meu pensamento foi interrompido, quando ouvi a porta dupla, feita de vidro fumê, da sacada ser trancada bruscamente. Me virei pra ver quem era e relaxei ao ver Roni. “Um grande erro”

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