Especial: Dourado III

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O vermelho das letras surgiram quando tínhamos dezesseis anos, e fomos os primeiros a ver cada tom oscilando na marca um do outro.


Mas foi apenas com dezoito que vislumbramos da festa de tonalidades e assombreamentos que era a cor vermelha em todas nossas marcas, seja as de nascença seja as que sairiam daqui a uma semana.

É claro que houveram experiências duplas apenas anteriormente, mas nenhum vermelho foi tão rubro quanto o do dia em que nos deitamos nós três na mesma cama, cansados porém satisfeitos do amor que havíamos consumado.

Há quem diga que sexo à três é bom ou ruim; eu lhes refuto. É o paraíso. Pela primeira vez, então? Sem comparamentos.

A ideia partiu, inesperadamente, de Shoucchan. Mas nunca que conseguiríamos culpá-lo, ele era como a base para que nós três não nos matássemos. Sempre dava as melhores iniciativas para que o relacionamento não ficasse cliché — como se poligamia fosse cliché, pff — e sim divertido, de uma forma que apenas o sorriso dele em nossas aventuras já me aquecia o coração.

E com o sorriso de Kacchan não foi diferente. Desde que começamos a namorar os três ele tem evoluído para melhor, seja como pessoa, seja como herói, seja como namorado. Detalhe: quem diria que o tão marrento Bakugou Katsuki seria tão bom com a boca?

Naquela noite não usamos apenas da boca aveludada que nosso namorado loiro possuía; fomos de dedos à dildos e vibradores, com direito também aos tantos tubos de lubrificante que usamos. Foi algo simples para o que fazemos atualmente, porém mágico. Valeu a pena esperar os dois anos e meio desde que nosso relacionamento começou para aquele passo tão bem dado, cheio de planejamento e, acima de tudo, afeto um pelo outro.

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