Dourado II

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A segunda letra surgiu quando eu tinha dezesseis anos. Um I cinza, e as primeiras pessoas que o viram foram os donos das letras que eu carregava nos ombros: Katsuki e Izuku.


As minhas apostas disso, no entanto, tornam-se mais à Katsuki, já que nosso antigo-futuro namorado estava de costas. Ele tocou-me os ombros, e em seguida encostou os dedos de leve nos traçar de letras de 'Zuku-chan. Sempre que seus dedos entravam em contato com elas, o tom da cor mudava.

O cinza em mim e Midoriya já tinha pontilhados vermelhos firmes, enquanto o preto, azul e amarelo aparentemente não se alteravam. Era perceptível a vontade de gritar dele, e foi quando eu o interrompi:

"Somos a alma gêmea um do outro. Você é a minha, Midoriya também é." Fiz uma breve pausa antes de continuar meu discurso improvisado. "Eu sou a de Midoriya, e você também é." Após escutar seu sobrenome uma segunda vez, ele se virou de frente à nós. "Me diga, nós somos a sua?"

"Você é." Ele praticamente enfiou o pulso esquerdo, onde um S amarelo ficava, na minha cara. "Ele, eu já não sei. Isso não é normal." Seu tom era realmente estranho para alguém que sempre estava a gritar.

"Kacchan... Eu disse, eu amo vocês dois. Igualmente, mesmo que meus sentimentos tenham começado com você." Ele estava começando a ficar corado, mas continuou: "E... Se me permite dizer, Shoucchan," ah, que maravilhoso apelido. "Você sente o mesmo por ele, e agora por mim." Eu apenas assenti com a cabeça.

"Esses pontos vermelhos..." Bakugou começou. "Eles sempre estiveram aí?" Ambos nós dois negamos.

"Eu tenho uma hipótese." Me fiz mais presente, a atenção de ambos agora em mim. "Posso testá-la?" Os belos olhos vermelhos dele me olharam com curiosidade, então dei meu próximo passo, beijando-o como há tanto eu ansiei. "Seu pulso, por favor." O tom rubro não estava apenas nas bochechas de quando terminamos o selar, e sim também na marca amarela.

"Eu sei que você não gosta tanto de mim, Kacchan, mas podemos fazer isso dar certo... Nós três." Izuku fez-se presente novamente, e eu pude sentir um suspirar rápido do loiro a minha frente, nossas respirações ainda perto.

"Cale a boca, Deku." Ele puxou seu pulso, selando-lhe os lábios, provando do gosto que eu havia provado mais cedo. "Eu aceito isso."

"Então isso faz de nós, todos os três, namorados?" Eu pronunciei, sentindo um leve arder nas bochechas com a ideia magnífica.

"Você também cale a boca, picolé tostado." Ambos Midoriya e eu apenas rimos com o comentário, abraçando-o em seguida.

"Vermelho representa amor totalmente correspondido, não é?" Meu mais novo namorado de olhos verdes incitou.

"É... Mas no nosso caso, talvez seja uma variante de todas nossas cores: dourado." Analisei, afagando o cabelo dos dois.

"Não faz sentido, idiota..." Meu outro novo namorado, o loiro, questionou. "Mas essa merda toda não faz, então que se dane." E todos nós concordamos em silêncio.

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