Quatro

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Estou confuso

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Estou confuso.

Eu não sei porque estou agindo assim quando estou com a Marinette, mas sei que gosto. Eu sou eu mesmo e não o Adrien que todos querem que eu seja.

Bom, em partes eu sou sim o Adrien que o pessoal da escola conhece, mas o Chat é a minha personalidade escondida. Sabe, aquela que todos têm vergonha de revelar, com medo de ser julgado.

Natalie: Adrien, não se esqueça da sua aula de esgrima e chinês hoje depois da escola.

Adrien: Tudo bem. — olho pela janela, enquanto me levam pra escola. Eu não quero admitir, mas estou pra lá de ansioso pra ver a Mari. Seria melhor se eu pudesse ser o Chat, mas só de conversar com ela já me sinto revigorado.

Chegamos na escola mas não a vejo em lugar algum. Ela vai se atrasar, de novo. Entro na sala e me sento no meu lugar, esperando Nino, Alya e Marinette. Chloé entra na sala e estranhamente ela não está com Sabrina, muito menos mexe comigo. Ela fica quieta, no seu lugar.

Ela é minha amiga apesar de ser egocêntrica e egoísta. Crescemos juntos, então me sinto na obrigação de cuidar dela...

Adrien: Tudo bem Chloé?

Chloé: An? Ah, sim! Por que não estaria?

Adrien: Você anda meio pensativa... — ela suspira pesadamente, apertando o celular com as mãos. Parecia bem triste.

Chloé: A minha mãe... está de volta. — seus olhos perderam o brilho. Eu não me lembro muito da mãe dela, mas sei que ela foi embora quando a Chloé era pequena.

Adrien: Isso é bom, não é?

Chloé: Bom... talvez. — o sinal bate e todos entram na sala, até mesmo a Marinette. Sorrio para os meus amigos e a professora Bustier entra na sala, iniciando a aula.

Depois que as aulas terminam, o carro do meu pai já está na porta pronto pra me levar para a esgrima. Com os olhos tristes e chateado, entro acenando para Nino que ia pra casa.

E lá vamos nós para a esgrima, êêhh...

Me troco e guardo minhas coisas no armário, indo para o salão. Encontro Kagami, treinando sozinha e me aproximo. Acho que depois do ultimo episódio nos tornamos bons amigos... quer dizer, estamos no caminho pra isso.

Tudo aconteceu no mês passado quando começaram os testes para o time. A Marinette também estava aqui e Kagami apareceu, dizendo que era a melhor de toda a Paris.

Lutamos mas o vencedor causou confusão na Mari, que mesmo sem certeza achou que eu havia ganho. Ela foi akumatizada depois com o nome de "Riposte" mas no fim fizemos as pazes.

Adrien: Posso me juntar à você?

Kagami: Prefiro treinar sozinha, mas preciso colocar minhas habilidades em prática.

Adrien: Acho que isso é um sim?

Kagami: Exato. — ela abaixou o capacete e se colocou em posição de batalha. Fiz o mesmo na frente dela e com um balançar de cabeça, começamos a lutar.

Nossas floretes batem uma contra a outra repetidamente várias e várias vezes e ela tenta me acertar, mas sou mais rápido e desvio.

Seu ataque em seguida faz o mesmo mas dessa vez jogo meu corpo para trás e vejo sua frustração eminente. Ela está com muita raiva e quer ganhar o mais rápido possível. E não vou entregar ela de bandeja.

Adrien: Vai ter que se esforçar mais que isso se quiser me derrotar!

Kagami: Você já era Agreste!

Voltamos a lutar com mais seriedade ainda. A cada avanço dela me esquivo mais, se tornando cada vez mais automático. Só me dou conta que sou o vencedor quando sinto a pressão da minha espada, tocada diretamente na sua barriga.

Com raiva, Kagami levanta o capacete. Ela está emburrada, mas suspira e solta um meio sorriso.

Kagami: Foi uma vitória justa.

Adrien: Obrigado.

Kagami: E então, senhor modelo, como vai sua amiga Marinette?

Adrien: Vai bem... quero dizer, ela anda meio estranha estes últimos dias, parece que está mais confiante ou algo assim.

Kagami: E isso lhe preocupa?

Adrien: O que? Claro que não, na verdade me deixa mais feliz...

Kagami: Se você diz... quem sou eu para contestar? — ela sorri treinando alguns movimentos no ar. Faço o mesmo ao seu lado e estranho sua atitude.

Adrien: O que quis dizer com isso?

Kagami: Só digo que uma mulher confiante aos olhos do homem é mais atraente. — olha rapidamente para mim, e eu franzo o cenho. Marinette é minha amiga, eu nunca pensaria algo do tipo.

Com o fim do esgrima, me troco o mais rápido possível e chego em casa dando de cara com o professor de chinês.


Cá estou eu na janela da Mari. Terceiro dia de visitas e já sinto nossos laços de amizade se fortificando. Entro na janela e a vejo escrevendo algo na mesa. Com um pouco de esforço vejo que é nossa tarefa de casa — a qual fiz logo depois do chinês.

Marinette bagunçava seus cabelos toda hora, dando a entender que estava com dificuldades. Era Física e todos sabem o quanto a Mari detesta a matéria.

Chat: Dificuldade princesa? — ela dá um pulo na cadeira me fazendo rir. Puxo um banquinho do canto da parede e coloco ao seu lado, na mesa.

Mari: Chat Noir, não apareça assim sem avisar! Quase morri d-do coração...

Chat: Física não é? Não se preocupe que o gatinho aqui tira de letra.

Mari: Meu Deus, Chat Noir sabe fazer outra coisa a não ser dar em cima da Ladybug ou salvar Paris!

Chat: Ha. Ha. Ha. Muito engraçado, agora vamos à lição.


Mari: E aí eles se repulsam?

Chat: Isso mesmo. Bom, acho que agora você é um prodígio da Física com o melhor professor, modéstia parte.

Mari: Na verdade meu professor é um gato.

Chat: Em todos os sentidos possíveis. — levanto as sobrancelhas estilo galanteador.

Mari: Essa não, vou ter que comprar uma caixinha de areia...

Green and BlueOnde histórias criam vida. Descubra agora