Marinette é uma garota de dezesseis anos um tanto desastrada, sem coragem para se declarar ao amor de sua vida: Adrien Agreste, que por coincidência também é seu parceiro de lutas, Chat Noir. O coração da menina se vê dividido quando o gato preto pa...
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Mais uma vez, salvamos Paris das mãos de Hawk Moth. Fazem três semanas desde que Chat Noir me visita durante a noite, isso nos aproximou tanto que eu me tornei sua confidente.
Não sei como, mas parece que ele sabe cada passo que eu dou. Talvez ele me siga por todo lado com ou sem a máscara ou talvez ele só estude na mesma escola que eu, e as vezes esbarre comigo por lá. Cada dia que passa eu me sinto mais atraída por ele, mas ao mesmo tempo sei que não devo arriscar estragar essa relação de amizade que temos.
Alya: Nino e eu nos beijamos.
Mari: O que? — olho pra Alya, sentada na minha cama com os olhos esbugalhados e postura ereta.
Alya: Ontem. Depois do cinema.
Mari: Alya, isso é...
Alya: Assustador. — ela esfrega a mão nos joelhos por cima da calça. Ela sorria como uma bobinha apaixonada, o que ela realmente estava. Ri ao vê-la nesta situação.
Mari: E como você se sente?
Alya: E-eu não sei. Acho que eu quero fazer isso mais uma vez, mas não estou conseguindo olhar pra ele, to com muita vergonha.
Mari: Vergonha de beijar? — rio novamente, e ela me lança um olhar mortal.
Eu apenas estou agindo como ela agiria em uma situação dessas. Com certeza eu faria a mesma coisa ou ainda pior! Se bem que Chat e eu já nos beijamos uma vez, mas foi necessário, então nada de romantismo.
Agora, se um dia eu beijar alguém em um clima normal, porque gosto da pessoa, não tenho ideia do que faria depois.
Mari: Olha, é normal ficar nervosa no seu primeiro beijo. Eu sei, é uma coisa especial mas você deveria pensar que a relação de vocês evoluiu, agora beijar vai ser tão comum que você não sentirá mais vergonha...
Alya: Como sabe disso? Por acaso já beijou alguém? — fico quieta. — Mentira... Mari, por que não me contou? Como foi? Ou melhor: com quem?
