Green and Blue

Nove

Logo que o akuma apareceu, saí correndo pra tentar gravar. Até hoje, a única luta que eu havia perdido era a contra minhas irmãs, a qual ganhei um miraculous por uma hora. Foram os minutos mais incríveis da minha vida!

Cheguei no local mas apenas Chat Noir lutava contra o vilão. Ele se auto-nomeava Dogger e transformava todos em filhotinhos. Me aproximei mais, porém senti uma mão no meu ombro.

Alya: Ladybug?

Lady: Eu peço perdão Alya, mas preciso da sua ajuda.

Alya: Isso quer dizer que... — ela estende a caixinha familiar na minha direção.

Lady: Bem-vinda de volta, Rena Rouge.

Pego o miraculous e visto o colar, com Trixx aparecendo bem na minha frente. Meu Deus, é muito fofo!

Alya: Trixx! Senti tanto a sua falta...

Trixx: É um prazer vê-la novamente senhorita Alya!

Lady: Pessoal, não temos tempo!

Alya: Tem razão. Trixx, me transforme!

A luz passa pelo meu corpo, me transformando em Rena Rouge. Sorrio para Ladybug e saio correndo para ajudar Chat Noir.

Chat: Rena Rouge? E aí parceira, quanto tempo!

Rena: Olá Chat! Ladybug solicitou minha ajuda, vamos acabar com esse cãozinho?

Chat: Só se for agora. Não fui com a cara dele!

Chat Noir avança no vilão canino e o chuta, mas o mesmo é mais rápido e desvia. Sem saber o que fazer, corro na sua direção com a minha flauta, e infelizmente ele consegue fazer com que um dos cachorrinhos agarre a barra da minha roupa, então eu tropeço e caio no chão. Parece que vai ser uma longa luta...

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Lady/Chat: Zerou!

Lady: Muito obrigada Rena Rougue, você foi incrível.

Rena: Eu é que agradeço por confiar em mim de novo.

Lady: Você fez por merecer!

Chat: Bom garotas... o garotinho aqui precisa guardar as garras até mais... — ele vai embora e nós entramos num beco próximo. Volto à minha forma civil e a olho suspirando, começando a tirar o miraculous.

Lady: Alya, espera. — Ladybug segurou meu braço, me impedindo de continuar. — Você pode ficar com o miraculous, desde que prometa não revelar sua identidade à ninguém e nos ajude.

Alya: Ladybug... — sinto vontade de chorar, olhando para Trixx. Eu vou ser uma heroína, como eles!

Abraço ela, de felicidade. Ela geme de dor, e eu olho pra sua cintura. Ladybug está machucada! Por isso ela não ajudou muito... e com certeza foi por isso que pediu a minha ajuda.

Ofereço ajuda mas ela dispensa, indo embora. Sorrio pra Trixx que se esconde entre os meus cabelos, e vou pra casa. Quando chego na porta, vejo Nino parado lá em frente, segurando flores e sussurrando algo pra si mesmo.

Alya: Nino? — ele se assusta, virando para trás.

Nino: Hey... eu vim te ver, mas parece que você me viu primeiro!

Alya: O que veio fazer aqui?

Nino: Eu ia pedir a permissão do seu pai? É que... bem... — meu coração acelera e um sorriso brota nos meus lábios enquanto ele se enrola todo com as palavras. — fui criado de uma maneira que as coisas devem ser sérias e... eu... bom, se quiser eu vou embora...

Caminho até ele com passos firmes e quando estou próxima o suficiente deposito um beijo sobre seus lábios.

Alya: Eu te amo, Nino Lahiffe.

Nino: E-eu te amo, Alya Césaire. — o puxei para dentro, decidida à apresenta-lo para os meus pais.

A noite foi um sucesso. Apesar de colocar medo, papai aceitou o nosso namoro e disse que nos nossos futuros encontros, eu devia estar às dez em ponto em casa.

Depois do jantar, o acompanhei até a porta.

Nino: Então, namorada. O que acha de tomarmos sorvete amanhã?

Assinto e seguro seu rosto, beijando-o novamente.

Pai: Uhum. — papai pigarreia e nos separamos, rindo. Com um selinho, Nino foi embora.

Alya: Obrigada, pai.

Pai: Ele é um bom menino. — da um meio sorriso e entra.