Brianna Forks, morena ,baixa, cabelos longos cacheados, com a pele morena. Apaixonada pela cozinha, fora injustiçada num programa de culinária, sai em busca da sua recompensa mas acaba ganhando mais do que devia.
Tyler Scott, moreno, alto, cabelos l...
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Estava confortável e quente. O ruído dos motores do avião acalmava-a e fazia-a sentir-se a salvo dos sonhos eróticos que provocavam a sua mente. Mas queria sentir-se mais quente, afundar-se na força sólida que rodeava. O coração que pulsava sob a sua face... Acordou sobressaltada.
– Calma ou vais magoar-te.
– O que raios...? O que fazes aqui?
– Estou a partilhar a cama. Como vês, consegui reprimir-me novamente. E, desta vez, os dois estamos vestidos.
– Como te meteste na cama sem que te tenha pedido?
– Tecnicamente, é a minha cama. Além disso, quando vim ver como estavas, murmuravas em sonhos e não paravas de andar às voltas. Tinha de me assegurar de que, com tanta agitação, não saísses, sonâmbula, por uma saída de emergência.
Brianna tentou afastar-se do seu corpo quente, mas o braço dele, que a rodeava pela cintura, impediu-o.
– Não estava agitada.
– Claro que estavas. Diz-me o que te preocupa.
Ela quis contar-lhe que tinha recebido uma ameaça inegável por e-mail. O agiota dera mais um passo e Ameaçava partir uma perna a sua mãe se não lhe pagasse o que lhe devia. Ao contrario de Tyler, o agiota sabia quem era Sonya Forks.
Brianna tinha conseguido que lhe concedesse mais uns dias para lhe pagar, mas não pensava contar nada daquilo a Tyler.
– Já te disse que é um assunto meu.
– Não é se acabar por interferir na tua capacidade para levar a cabo o teu trabalho.
– Consigo cozinhar de olhos vendados.
– Era capaz de te pagar muito bem para o ver.
Puxou-a mais para si e introduziu mais a coxa dela entre as suas. Estava presa. Enquanto dormia, Brianna pusera-lhe a mão no peito e o calor que os seus músculos transmitiam causava-lhe um formigueiro nos dedos.
Ele beijou-a na testa.
– Se não faltasse menos de meia hora para aterrarmos, utilizaria outros meios para saber o que se passa.
– E estás a assumir que eu permitiria.
Ele pôs-se a rir.
– O e-mail não era do teu pai, pois não?
– Não.
– Enquanto dormias , informei-me sobre os teus pais. Sempre foi assim a tua vida com eles?
– Um circo? Foi até eu ter ido para universidade. Depois, não voltei prata casa e, agora, mal me relaciono com eles. É desagradável.
