Eu odeio ameaças

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- VOCÊ NÃO TEM ESSE DIREITO JOEY!

Ele abriu um sorriso e se sentou na ponta da minha cama.

- Não tenho? Como já fiz! Então acho melhor você ficar bem quietinha, Maia!

- NÃO ME CHAMA DE MAIA, VOCÊ SABE COMO EU ODEIO O MEU NOME DO MEIO!

- Ok... Maia Sampaio.

- Nossa Joey, você adora me testar não é?... Eu juro que quando eu tiver a oportunidade eu vou te ferrar todo!

Ele caiu na gargalhada.

- Olha, olha em dinossaurinha, acho melhor você tomar muito cuidado com as suas palavras!

Eu já estava vermelha de raiva.

Então fui em sua direção e peguei na gola da sua camiseta. ( com um braço por que o outro está fudid*)

- Eu te odeio seu sentador de vargalha!

- O que é vargalha?

- Cala a boca!

Ele me encarou profundamente.

- Estou te aturando desde que eu tinha 4 anos de idade garota!

- Quando você vai crescer em Joey? Pelo que eu saiba adultos com 20 anos já são bem responsáveis.

- E meninas com 16 anos já são bem mais maduras!

Fiquei o encarando com os meus olhos verdes, e em seguida me joguei no chão e comecei a fazer birra.

- Eu odeioo a minha vida! Está tudo arruinado! Tudo! Por culpa de você seu cavajeste malambento! Seu canivete sem ponta! Seu bostolão, micróbios, Mc brasileiro! Seu verborreia pretensioso!!

- Verbo o quê? - Perguntou ele me encarando.

Eu o encarei.

E voltei a chorar em quanto batia com as mãos no chão.

Sabe eu nunca contei á vocês, mas às vezes eu sou uma pouco dramática.

Ele se levantou da minha cama e se abaixou parando na minha altura.

O que ele estava fazendo?

- AAAAAHH! - Isso não era um grito era um choro tá?

Ele pegou em meu queixo e olhou em meus olhos.

- Calma Charlie... Ainda vai ficar pior!

E então ele largou o meu queixo e saiu do meu quarto.

- DESGRAÇADO! VOCÊ NÃO VAI EXPOR ESSA MERDA DE CART... - Parei pra ninguém ouvir - AAAAAHHHH MINHA VIDA! - Eu ainda estava chorando ok?

...

Depois de sair do banho quente, eu peguei uma toalha e fui em direção ao meu quarto pra colocar aquele vestido vermelho ridículo, pro breve jantar mais ridículo ainda.

Olhei-me no espelho, o vestido era curto, batia um pouco antes do joelho.

- Estou me sentindo uma put*

Alguém bateu na porta.

- SEJA LÁ QUEM FOR SAI DAQUI! - Gritei.

A porta se abriu ( mais claro) e era a mamãe, ela estava com um vestido preto curto de alça, e com os seus cabelos castanhos soltos sobre o seu ombro.

- Ain que linda a minha princesinha!

- Para mãe que nojo! Eu odiei esse vestido, estou parecendo uma...

CharlieOnde histórias criam vida. Descubra agora