Eu odeio fugir

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7- fugir.

– Fugir? – Me perguntei sozinha.

Fugir é algo meio delicado, eu preciso parar e pensar bem.

1 segundo depois.

Deu já me decidi vou fugir!

Peguei a viola que estava em meu lado e me levantei do banco, dei uma última olhada para a vista do lindo Havaí e me virei novamente pra poder ir embora, mas acabo me deparando com um garoto de cabelos cumpridos.

– AI QUE SUSTO ABERRAÇÃO! – Gritei.

Ele estava me encarando.

– Ah... Desculpa-me...

– Você estava me espiando?

– Não! Quer dizer sim! A sua voz é muito bonita e...

– VOCÊ ESTAVA ME ESPIANDO SEU CHOCALHO DE CRIANÇA CATARRENTA?

Ele formou uma cara de bravo, espera eu estou me lembrando dele... Ah não.

;-;

– Olha aqui o ruivinha adolescente problemática! Se você não sabe a MINHA viola está em sua mão!

Olhei para aquele instrumento idiota! Maldita lista.

– E-eu achei no chão! E EU NÃO SOU RUIVA!– Tentei mentir.

– Tem certeza? Pois eu me lembro muito bem de tela guardado! E o seu cabelo é ruivo sim!

Respirei fundo e fui até o garoto.

– Olha, eu ia devolver está bem? Toma pode pegar é toda sua! – Falei entregando a viola com tudo nas mãos do menino.

Comecei a caminhar rapidamente.

– Espera! – Gritou ele – Você não me disse o seu nome.

– Acho que isso não te interessa! – Respondi sem olhar para atrás.

–Nossa... Ok, então, Charlie!

Parei um tempo e me virei para o garoto.

– Como você sabe o meu nome? E por que perguntou o meu nome se já sabia dele?

– Talvez por isso! – Ele me mostrou a lista dos desejos que acabei de deixar cair.

Droga ;-;

Arranquei a folha dele.

– Vai se ferrar.

– 16 desejos? É a sua idade?

–Não lhe interessa! – Quase gritei.

– Fugir? Sério?

Ignorei o garoto e comecei a caminhar.

– Vou contar pros seus pais hein! – Quase gritou ele rindo.

Continuei a andar o ignorando.

Quando eu estava quase chegando ao hotel acabo esbarrando com Kamilly.

– Olha, olha... Não é a Charlie?

Revirei os olhos tentando passar, mais a Cruela Devil bloqueou o meu caminho.

– Você sabia que toda a sua família estão decepcionados com você? – Perguntou ela rindo.

Revirei os olhos.

– Por que não vai dar pra alguém? É a única coisa que você sabe fazer não é?

Ela deu uma gargalhada:

CharlieOnde histórias criam vida. Descubra agora