Olá pessoal, vim aqui muito pedir para vocês me ajudarem a fazer essa ficar crescer. Já que eu sei o poder de vocês nesse site haha. Eu agradeceria muito se isso se tornasse realidade♡♡ amo vcs desde já///
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Ligo o chuveiro, espero a água encher a banheira. Thomas está sentado no chão. Eu só consigo pensar em quanto tempo vou levar para limpar o chão do andar de baixo, sem que minha mãe acorde. Sonya e Ben ainda não chegaram e espero que demorem um pouco mais.
— Está boa. — Passo a mão na água para testar a temperatura que já está agradável. — Eu vou ter… bom, tirar sua… você sabe.
Pego Thomas pelo tronco e o coloco sentado na beirada da banheira. Me ajoelho para ficar da altura dele e tiro sua jaqueta, que estava completamente rasgada. Seus olhos encaram o chão, apáticos.Sua blusa branca está manchada de sangue e suja de terra, também rasgada. Posso ver seu peitoral definido que está quase em carne viva.
Minhas mãos começam a tremer quando tocam no botão de sua calça. Minha respiração começa a ficar falha e meu coração acelera.
Com muito cuidado abro o pequeno o zíper e, aos poucos, vou tirando sua calça. Olho para cima, mas Thomas continua olhando para o chão.
Não consigo impedir meu olhar para o volume na cueca dele, me desculpo mentalmente.
— Não vou fazer isso. — Termino de tirar sua calça e sento-o na banheira. — Está muito quente?
Thomas nega com a cabeça.
“Eu vou até a cozinha pegar um copo, tente não se mexer demais.”
Sacudo as mãos para tirar o excesso de água e saio do banheiro. Fecho a porta com cautela e espero um pouco, na esperança de ouvir minha mãe acordar. Com sucesso, não escutei nada.
Desço as escadas, observando as marcas de sujeira no chão. Pego o celular no bolso, 2:15am. Tenho até às cinco para deixar a casa impecável e esconder Thomas.
Abro o armário e pego uma xícara funda de plástico. Subo novamente e vou direto para o banheiro.
Thomas está na mesma posição que eu o deixei, mas percebo um detalhe a mais no chão. Sua cueca.
— O.k. — Suspiro.
Um sorriso começa a se formar no canto da boca dele. Talvez não estivesse tão mal assim.
Me ajoelho novamente, ergo as mangas do casaco e afundo xícara na água, que já está com uma coloração marrom.
Despejo a água em seu rosto, Thomas contrai o corpo, interpreto como uma forma de dor. Um pouco da sujeira e o sangue saem. Vejo uma cicatriz surgir, ela começa na testa e termina em sua bochecha. Como ele não ficou cego?
O ferimento começa a sangrar novamente. Eu entro em pânico. Thomas continua com sua expressão indiferente.
— O que eu faço? — Pergunto, esperando alguma resposta decente. Nada além de um gemido. — Fique aqui.
Novamente sacudo as mãos para tirar o excesso de água e me ponho de pé. Vou até a porta, observo o movimento do corredor. Tudo limpo. Desço mais uma vez, mas agora vou até o porão, deve haver algum pano aqui que eu possa usar como compressa.
Abro a porta e engulo em seco ao encarar aquela escuridão. Fecho os olhos, respiro fundo e vou.
Os degraus de madeira rangem a cada toque que recebem dos meus pés, cada rangido é um batimento a menos que meu coração dá.
Minhas mãos começam a se mexer no ar procurando o interruptor que liga a luz. Todo esse escuro me deixa sem ar, é como se eu dependesse da luz para respirar.
Algo chama minha atenção, dois pontos vermelhos bem ao fundo. Eles têm um leve brilho, e me encaram como dois olhos furiosos. Minhas mãos tremem, minhas pernas falham e ameaço cair. Desisto do pano e volto correndo para o andar de cima.
Um grito assustado escapa, e sinto meu coração parar quando Sonya esbarra comigo, fazendo com que seu nariz viesse direto na direção do meu peito.
— Por que o susto, Newt? — Ela acaricia o nariz com uma mão, enquanto usa a outra como apoio na parede.
— Na-nada. — Dou meu sorriso mais convincente para a ocasião.
Sonya franze o cenho e conclui:
— Tudo bem — ela tira a blusa de frio e pendura no cabideiro ao lado da porta que leva ao porão —, vou para o quarto.
— Não. — Discordo instantaneamente. — Não está nada bem.
— Do quê…
— Sonya você não pode subir, eu derramei bebida por todo o quarto e estou tentando limpar. — Interrompo-a.
— Eu preciso conferir isso. — Ela ameaça subir, mas eu seguro seu braço.
— Você não vai querer ver. — Sussurro.
— Por quê? — Ela me estuda com os olhos semicerrados.
Levo a mão até a cabeça e respiro fundo.
— Você pode… — Sinto raiva de Sonya, talvez seja porque Thomas ainda está sangrando lá em cima e eu não estou podendo mover um dedo — apenas ficar aqui em baixo. Por um tempo.
Ela revira os olhos e finalmente cede:
— O.k. — Ela checa seu celular. — Você tem até às três.
Não a respondo, subo as escadas correndo e, quando chego no corredor, paro. Aquela cena me assusta e me fascina ao mesmo tempo.
Thomas estava de pé bem na minha frente, sua expressão ainda era cansada, porém não havia mais cicatrizes em seu corpo.
E que corpo. Mais uma vez não pude deixar de olhar para àquela região. Estava tão… não estava mais machucado.
— Thomas?
— Me desculpe, Newt. — Ele se aproxima. — Eu não queria te preocupar.
— Do que está falando?
— Eu estou bem, juro.
— Mas você…
— Eu sei, só peço que esqueça o que viu, o que importa é que estou bem. — Ele percebe que está sem roupas e cobre o membro com as mãos. — Estou aqui, e estou bem.
— Mas como…
— Newt — Thomas se aproxima —, eu peço desculpas. Mas isso é para o seu bem.
— Thomas…
Ele fecha sua mão e me acerta com um soco. A última coisa de que me lembro é da dor que senti na cabeça após atingir o chão.
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Running With the Wolves (Newtmas Fic)
Novela JuvenilAo sofrer um acidente de bicicleta perto de uma mata local, Newt, percebe que algo estranho aconteceu ali, mas quando vai em busca de respostas, tudo o que encontra são folhas secas caídas no chão. Porém, em uma noite, quando voltava de uma festa...