Amor e Ódio

O começo

Hoje é o dia do meu aniversário. E como forma de torná-lo mais especial, iniciarei as postagens de Amor e ódio, um livro que sempre foi um sonho, mas que agora torna- se realidade.

Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe. Eu te louvo porque me fizeste do modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas!
Digo isso com convicção. Meus ossos não estavam escondidos de ti quando em secreto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir.
Salmos 139: 13- 16.

Bom agora sem mais demora. Leiam e divirtam-se com amor e ódio.



O amor, o que falar desse sentimento onde vários poetas já relataram com as mais belas palavras sua definição?
Ao mesmo tempo que me questiono sobre o que o amor é, me atormento se o que eu sei sobre ele é verdade.

Talvez eu nunca vá saber o real significado dele. Esse foi o meu erro...

Com esse sentimento tão negativo e duvidoso começo mais um dia tedioso meu: acordar, me arrumar e trabalhar. Bom quer dizer: acordar, me arrumar e ficar no sofá de casa.

Pois desde que me formei e sair do meu emprego de escritora por causa daquele traste nunca mais sair de casa.

Me chamo Sophya Kannenberg tenho 22 anos e sou pós graduada em letras. Escolhi essa profissão por ser completamente apaixonada por livros. Amo viajar através das histórias que só um bom livro pode me propocionar. E foi graças a essa paixão que eu não entrei em depressão.
Vocês devem está se perguntando como assim uma pessoa tão nova onde a única preocupação era se divertir poderia entrar em depressão?

Simples, me apaixonar pela pessoa errada. Eu era uma garota bem descolada amava me divertir e como toda adolecescente, sonhava em encontrar meu príncipe encantado. Antes não tivesse desejado tal coisa.

Saio dos meus pensamentos e começo a escolher o meu look pra minha entrevista de emprego. A primeira que eu resolvi ir antes da minha vida ter perdido o sentido. Além disso, lembro-me da pessoa responsável por me fazer sair dessa cama. Pedro.
E nesse exato momento meu celular toca. E advinhe é o meu amigo.
Atendo logo, antes que ele não me deixe em paz.

- Alô... - Falo com um tom mais calmo possível pois pedro é assim: meio maluquinho pela amanhã.

- Sophya você está onde? - Fala ele sem me desejar se quer um bom dia.

- Estou em casa Pedro onde mais?

- O quê? Em casa? como assim? Já era pra você está a caminho do seu novo trabalho.

Claro, por que pra ele eu irei ser contratada.

-

Calma amigo, ainda tenho uma hora. Vai dar tempo. Agora deixa eu me arrumar para que eu não chegue atrasada, ok?

- Está bem e me desculpa, você sabe que eu só quero o seu bem.
Sou mais do que um amigo Sophya, me sinto como seu irmão mais velho.

- Eu sei e por isso eu te amo tanto. - Me despeço dele e vou me vestir. Pego o look escolhido que foi um vestido preto simples um casaco branco com detalhes preto e um scarpan da mesma cor.

Para a maquiagem escolhi algo simples: um pó na tonalidade da minha pele, um batom bege e passei um deleniador que marca bem os meus olhos. Para finalizar o visual, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo alto.
Peguei minha bolsa e antes de sair me olhei no espelho e repetir uma sitação de Clarice Lispector.

" Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir."

E eu fui...

Imagem de luke acima.🖕

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O tempo passava e nada do meu nome ser anunciado. Claro com a fila que encontrei aqui quando cheguei impossível de sair daqui antes da hora do jantar.
E olha que eu já estava esperando desde às 8 horas da manhã e agora já faltava 5 minutos para às 12.
Eu sei, pior do que ficar sentada em uma cadeira quase 4 horas é ouvir coisas como: " Ai gente preciso emagrecer ou melhor: "Que gato é o editor chefe".
É, pior do que isso não poderia ficar.

Pensando bem poderia sim. Pois sem querer ao me levantar esbarrei em um homem alto, bem másculo, com olhos castanhos claros seus cabelos na mesma tonalide um verdadeiro colírio aos olhos, mas o encanto se quebrou no momento em que ele abriu a boca.

Não era mal hálito acreditem e sim as palavras pronunciadas de forma tão dura a minha pessoa.

- Você não olha por onde anda? Só pode. - Fala de forma rude.

- Me... des.....desculpe...- falei gaguejando. Que isso? Nunca fui de abaixar a cabeça pra ninguém mas aquele homem me deixou desconcertada.

- ACHO MELHOR SAIR DA MINHA FRENTE! - Grita e passa por mim sem dizer mais nada.

- O quê? Quem ele acha que é pra falar comigo desse jeito? Ninguém me trata dessa forma e pelo o amor de Deus foi só um pouco de café na camisa. - Falo pra mim mesma.

E como se eu saisse de um transe, saio quase que correndo atrás daquele troglodita desfaçado de homem gostoso. Pera aí! Eu chamei ele de GOSTOSO? Só posso estar ficando louca.
Claro depois dele ter me atacado eu deveria xinga-lo e não elogia-lo. Mas quando eu o encontrar ele estará encrencado porque ninguém me trata daquela forma e sai sem ouvir algumas verdades.

E como se os céus me atendesse o encontro antes que entrasse em uma sala e sem perder tempo comecei a falar bem alto.
Não me importava se todos achassem que era uma doida e que fosse expulsa daquela entrevista, só sei que aquele homem ia se arrepender de ter gritado comigo.

-Ei! Quem você pensa que é pra gritar comigo e me dar as costas? - Ele pareceu meio surpreso.

Ótimo, isso mesmo. Assim que eu gosto.

- Quem eu sou? Essa é boa. -Pronunciou ele com um sorriso de lado.- Eu sou o dono dessa editora e você, quem é?

- Você disse o dono?

Continuaaaaa...



Ai esses dois. Será o que vai acontecer? Como a Sophya vai sair dessa?
Não esqueçam de votar e comentar.
Esse é o meu presente de aniversário. Bjs J. S😘