Decisão

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Sophya: Acordei em um quarto branco com meu amigo do lado dormindo em uma cadeira. Fechei novamente meus olhos pra entender o que tinha acontecido comigo. E como se fosse em um passe de mágica volto ao exato momento em que eu vi. Não!Não! Grito. E sinto as mãos de Pedro me sacudindo.


Pedro:___ Ei calma. Está tudo bem, já passou.

Sophya:  Por mais que meu amigo peça calma, não consigo me acalmar. E contínuo repassando na minha mente aquela cena terrível.

___  Ele estava lá. Ele estava lá. Foram as palavras que conseguir pronunciar antes que tudo ficasse truvo de novo.

Pedro: ___  Não sei mais o que fazer. Me sinto um inútil vendo minha princesa sofrendo assim.

Não gosto de imaginar a dor que ela sentiu e ainda está sentindo por esse alguém que lhe causou tanta dor. Não sei ao certo quem era. Mas, tive a impressão de ter reconhecido ele.

Quando foquei melhor minha visão o estranho já tinha desaparecido. Deus queira que não seja ele. Porque se não, minha amiga não iria suportar.

Ou talvez, fosse o melhor pra ela. Saio dos meios devaneios quando sinto um leve aperto na minha mão.

Pedro: ___ Ei princesa você acordou tudo bem?

Sophya: ___ Acho que sim.

Pedro: ___  Fico feliz. Sabe você me  preocupou. Quer conversar sobre o que te fez ficar nesse estado?

Sophya: _Por mais que eu queira esquecer daquela cena. Não posso esconder nada do meu amigo. Afinal ele sempre está ao meu lado. E nunca me escondeu nada. Então resolvo lhe contar quem eu vi naquela boate.

___  Antes de lhe contar, quero lhe agradecer por está ao meu lado em todos os momentos. Você nunca me abandonou, foi muito mais que um amigo você cuida de mim como irmão.

E como não temos segredo um com outro vou te contar. Eu vi meu pai. Ou melhor, o Sr. Augusto. Pois ele não merece ser chamado assim por mim.

Antes que eu continue Pedro faz um comentário que me deixa pasma.

Pedro: __Quase não acredito no que a Sophya me contou. E antes que eu perceba falo algo sem pensar. ___ Não. Isso é impossível. Eu saberia Sophya.

Quando percebo a burrada que fiz vejo o semblante espantado da minha amiga.

Sophya: ___ Como assim Pedro, que história é essa? Como você saberia onde meu pai... Quer dizer o Augusto estaria?

Pedro:  ___ Não foi isso o que eu quiz dizer.
Tento me justificar. ___  Quiz dizer que acompanho seu pai nas redes sociais. Pois você sabe que ele é um grande advogado. E vi em uma das suas publicações que ele estaria hoje em uma conferência nos Estados Unidos.

Falo tão rápido. Que preciso beber um pouco de água. E claro, Sophya sempre com aquele olhar desconfiado. Mais que porra por que fui dizer aquilo.

Sophya: ___ Não sabia que você seguia meu pai. O Augusto.

Pedro: ___ Hum... Pensei que não queria saber nada dele? Questiono.

Sophya: ___ Claro que não quero saber. Só achei estranho você não me contar algo relacionado a ele. Pois você sempre me conta tudo.

Pedro: _Me sinto péssimo com suas palavras. Pois se ela soubesse o que venho lhe escondendo a tanto tempo. Me odiaria. Conheço Sophya, ela odeia mentiras. Mas, faço isso pro seu próprio bem.

Queria poder lhe contar mais não posso dei minha palavra e  é pro seu próprio bem. Porque se não nunca teria aceitado aquela proposta.

___ Não lhe contei porque sabia que não ia gostar. _Falo.

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