Segundo.

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Segundo

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Segundo.


— Tem certeza disso? — Tina me perguntou pela milésima vez.

— Tina, eu já falei que sim.

— Isso vai dar muita merda-

— Se pegar a gente — disse. — Se.

— Eles vão!

— Fale mais alto.

— Eles sabem que você a única que está batendo de frente com os top.

— Esse top é tão hétero — resmunguei. — Faltou criatividade?

— Heloísa.

— Ta, Tina, fica aqui. Eu faço isso sozinha.

Deixei a menina falando sozinha, já tinha passado do horário de recolher e eu junto com Tina tínhamos saído do nosso quarto, caminhei devagar, as luzes estavam apagadas, mas eu sabia que os seguranças ficam por aí.

Passei pelo corredor e avistei minha sala, caminhei até lá, eu também sabia que os cincos tinham que chegar mais cedo no outro dia por conta da conversa particular com um professor, abri a porta, puxei minha mochila e peguei o spray de tinta vermelho. Sorri mexendo a latinha para cima e para baixo, e escrevi algo no quadro.

Ao terminar, guardei o spray e fui para parte 2 do meu plano. A vingança é um prato que se come frio, meu amigo.

Caminhava tranquilamente pelo colégio, estava usando minha jaqueta de couro devido ao tempo frio. Entrei na sala para encontrar uma Tina aflita que só faltava estar escrita "culpada" na testa. Notei também que os cincos não estavam ali.

— "Fora Top 5"? — Repetiu o que estava no quadro em vermelho. — Malu estava uma fera tentando descobrir quem foi, fora que, por favor, diga que não foi você que-

— Colocou um balde de peixes podres na porta? — Tina abriu a boca totalmente chocada. — E farinha? — Completei.

Me sentei no meu lugar, Tina me acompanhou.

Oitavo B (Limantha)Onde histórias criam vida. Descubra agora