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Há um ano atrás, eu, Kim Seon-Mi, era apenas uma garota vulgar, estudando tal e qual a todos os jovens. Estudava numa área reservada á mitologia, apenas por motivos familiares, porém sem rumo. Apesar de não acreditar em tais coisas, sempre achei que seria uma ótima ideia, uma vez que os meus pais eram devotos ao mundo celestial.

Lembro-me de que não tinha nem metade do conhecimento ou experiência que tenho agora, e para ser honesta, nunca esperei que algum dia chegaria a este ponto. Digamos que provavelmente quase nenhum ser humano assistiu a episódios similares aos que eu compareci. E foi assim, devido a vários incidentes surreais que finalmente encontrei o meu verdadeiro rumo e a minha vida mudou para sempre.

Eu tinha apenas onze anos quando perdi os meus pais numa embarcação que fizeram no seu décimo segundo aniversário de casados, em direção a uma Terra Sagrada, na qual não lembro bem do seu nome, com a finalidade de celebrarem aquele dia, como para continuarem estudos realizados anteriormente á cerca daquele local.

Eu era muito nova para entender tais assuntos, aliás, nunca foram do meu entusiasmo, ainda que as expectativas dos meus pais em relação a mim fossem óbvias: Eles desejavam que eu acompanhasse o mesmo que eles, de forma a continuar a nossa tradição familiar.

Agora que permanecem lá no céu, não os quero desapontar mais, por isso, me sacrifico para que algum dia possa entender o que eles entenderam. Se eu pudesse ter feito algo por eles, eu o teria feito. Mas infelizmente, nessa altura era o máximo que conseguia fazer por eles...

Perder os meus pais foi o acontecimento traumatizante da minha infância, se é que tive uma.. Desde então pesadelos relacionados com a sua morte tomaram posse de mim, tanto como os estados de infelicidade e de depressão que me ocorreram ao longo do crescimento, o mundo tornara-se obscuro. Bastava apenas uma palavra relacionada com eles, para me romper em lágrimas. Sim, isso era algo que eu nunca iria ser capaz de ultrapassar e sempre soube disso.

Apesar de eu não ter sido uma ótima filha enquanto eram viventes, eu sempre os amei, e eles a mim...

Desde então, os meus avós maternos cuidaram de mim e eu nunca conheci a familia do lado do meu pai justamente por não terem aprovado o seu casamento com a minha mãe.

Eles sempre se revelaram afetuosos e carinhosos, esforçaram-se ao máximo para parecem o mais idênticos possíveis aos meus pais, de forma a que eu me sentisse menos sozinha e mais aconchegada. Enfim, fui criada como uma filha legítima. Mesmo assim, sentia que ainda faltava uma peça de mim, sentia-me vazia, mas não tanto como há seis anos atrás quando perdi as pessoas mais importantes da minha vida. Um vazio apoderava-se dentro de mim, pois sabia que nada as iria trazer de volta e que nunca me iria ver livre deste estado depressivo.

Tal como os meus queridos pais, meus avós eram fascinados pela mitologia, pelo mundo espiritual e celestial. Eles também julgavam isso de mim, pois eu estudava o mesmo, mas por motivos diferentes.

Seria uma sexta-feira, as aulas teriam acabado e eu estaria saindo da universidade de Yeungnam, em direção ao metrô após um longo e cansativo dia. A universidade está localizada em Gyeongsan, o que era deveras longe da habitação de meus avós, no norte de Daegu.

ㅡ SeonMi! Já está indo para casa? - disse A-Yeon, minha amiga de infância que por ventura está estudando na mesma classe que eu. ㅡ Quer sair comigo agora?

Eu a considero como minha e única melhor amiga, uma vez que não sou extrovertida nem social, criar amizades nao seria típico de mim. Graças a ela não me sinto tão só e de vez em quando esqueço-me de que tenho depressão. Felizmente tenho um ser desses na minha vida..

ㅡ Não dá, meus avós estão esperando por mim e tenho tarefas para realizar... Fica para outro dia, tá? - disse sorrindo fraco. - Não estava afim de fazer nada e quase nunca o estou devido á minha ansiedade, por isso muita gente pensa que eu sou somente uma pessoa fria.

A verdade por detrás da frieza é uma necessidade descomunal de amor. Uma necessidade tão grande que não consegue se revelar - fica subentendida, por medo de represálias. Por medo de não saber como manifestar-se. Por medo, na verdade, de perder de uma vez só, perde-se aos pouquinhos. A frieza é a autodefesa da necessidade exagerada. Prazer eu.

ㅡ Qual é agora? Vai estudar como sempre? Se livre das suas responsabilidades por hoje e descanse um pouco! Estresse também causa morte sabia? - esta riu-se. ㅡ Porque não vem jantar comigo?

ㅡ Não se brinca com coisas sérias, A-Yeon.. Não posso. Tchau. - afirmei com muita seriedade e continuei caminhando.

ㅡ Espera! Me desculpa, você tem razão - disse A-Yeon com um olhar preocupante. ㅡ Mas eu acho que você deveria vir comigo, para se distrair um pouco, isso cairia bem em você. Aliás, hoje vou estar sozinha. Por isso necessito da sua companhia! Rsrs.

ㅡ A-Yeon eu na..

ㅡ Shhh, apenas venha. - A-Yeon me interrompeu, sorrindo. ㅡ Será divertido você verá!

ㅡ ... Tá bom. - assenti. ㅡ Eu irei com você mas terei que avisar os meus avós.

ㅡ Obaaa! Vamo logo, assim eu te levo a casa e falo com eles, pode ser que eles autorizem você a dormir na minha. - disse A-Yeon animada.

ㅡ Você nunca desiste quando quer algo, pois não? - Rimos-nos juntas.

ㅡ Opa, acabou de descobrir o meu segredo foi? rsrs.

Foquei na sua cara. Nossa como ela é maravilhosa, a cada ano que se passava mais bonita ficava, não me admira a sua popularidade entre os rapazes.

Desde pequenas, sempre foi igual. Ela era a diva da classe, e eu apenas uma batata nerd, não existiria melhor forma de me auto-caracterizar: uma moça baixa, de um metro e cinquenta e oito, com óculos meios arredondados e com um cabelo castanho claro de tamanho mediano.

De repente notei a sua expressão facial passar de animada para sisuda em apenas numa fração de segundos.

ㅡ A-Yeon? Passa-se algo? - Perguntei-lhe com um ar de preocupada.

ㅡ Cara... Não.. Esqueci de meu celular na sala de aula. - Disse ela com uma voz um pouco estremecida e preocupante, não hesitando em correr desesperadamente para chegar na universidade o mais rápido possível.

E assim foi, A-Yeon e eu corremos rapidamente em direção ao metrô depois de termos voltado da Universidade mais uma vez. Felizmente o seu celular ainda se encontrava no mesmo local, imóvel e seguro. Vou nem comentar mais nada.
Poxa A-Yeon, você me fez correr como uma doida..

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Oi pessoas lindas! Bem...

Esse é o final do primeiro capítulo da minha primeira fanfic, eu estava muito ansiosa para a realizar. Escrevi esse capítulo com muito rigor tanto na forma como no conteúdo.

Espero também deixar claro que não sou especialista nesta área da escrita, nem nunca fui :'). Por isso irei dar o meu melhor. Peço desculpas se encontrarem alguns erros ortográficos.

Muito obrigada a quem estiver disposto a acompanhar o livro e a votar, isso significa muito para mim

Espero que tenham gostado e até ao próximo capítulo

Obs.: Eu não possuo BTS, esta história é, como o sugerido, apenas ficção.

GUERRAS DIVINAS 》Kim Taehyung ❲BTS❳Onde histórias criam vida. Descubra agora