#3 Anderson

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  Meu pai. Nunca fomos próximos. Ou melhor, sempre moramos na mesma casa, sempre estivemos perto um do outro fisicamente mas nunca consegui me abrir com ele, falar sobre meu dia, contar meus segredos. Mas sei bem que cuidou de mim na encolha. Da mais boba maneira possível. Simplesmente me fez rir sem nem saber que eu precisava.

  Cada um tem seu jeito de demonstrar amor, meu pai demonstrava isso me fazendo sorrir. Sem eu precisar falar nada ele parece saber quando eu não estou bem.

  Um dia, eu estava debilitada e um pouco triste e ele simplesmente me chamou pra assistir um filme com ele. Eu não sei como, mas aquilo me trouxe ânimo. Um simples gesto como: me mandar um vídeo engraçado ou comprar um biscoito que eu gosto no mercado; isso pra mim é uma demonstração de que ele se lembra de mim até nos pequenos detalhes. É isso que eu valorizo muito,pequenas atitudes.

DianaOnde histórias criam vida. Descubra agora