» do you wish you could be more like me?

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Harry acordou sozinho na cama, o que era estranho, porque Louis nunca acordava mais cedo do que ele. Isso o fez despertar mais rápido e procurar ao redor pelo namorado. O quarto estava vazio e quase escuro, salvo pela luz natural que entrava pelas frestas das cortinas da janela, o que indicava já ter amanhecido. No celular, o relógio marcava pouco mais de nove da manhã e uma mensagem de Louis o informava que Lottie e ele haviam corrido logo cedo para uma loja que a irmã queria ir, tentando encontrar menos fila.

Harry suspirou, rezando para não dar de cara com nenhum membro da família Tomlinson antes de Louis chegar, o que ele havia prometido que não demoraria. Após escovar os dentes e vestir uma roupa quente o mais lento que conseguiu, Styles saiu do quarto. Na sala do apart, as gêmeos Daisy e Phoebe conversavam entre risadas, parecendo absortas no mundinho delas enquanto Fizzy ajudava os gêmeos menores a vestirem roupas quentes para sair do quarto.

— Bom dia, Harry — a mais velha cumprimentou. Harry respondeu educadamente, olhando ao redor sem saber o que fazer. — Lottie me mandou uma mensagem. Louis e ela vão nos encontrar no restaurante do hotel em alguns minutos.

— Certo — assentiu, buscando o celular para enviar uma mensagem para Niall, perguntando aonde estaria o amigo irlandês.

— Mamãe tirou o dia para passear com Dan — informou uma das gêmeas.

— Sim, estamos por nossa conta — Fizzy concordou.

Harry tentou não parecer tão aliviado, mas provavelmente havia falhado em vista do riso anasalado que as meninas soltaram.

Ele precisou ajudar Fizzy a descer com as crianças  para o restaurante para o café da manhã e coloca-las em cadeiras altas, perto dele e da irmã. Niall apareceu em seguida junto com Zayn e Liam e se acomodaram ao redor. Louis foi o último a aparecer com as bochechas coradas, mas parecendo satisfeito quando encostou os lábios gelados nos de Harry.

— Tudo certo? — Louis perguntou baixinho. Harry assentiu lentamente, sentindo quando Louis se abaixou um pouco mais para encostar o nariz na bochecha do namorado e então beijar o local.

Nenhum momento de ternura pode demorar muito na frente de Niall, é claro. Ele puxou Louis pelo ombro e o levou para sentar do outro lado da mesa enorme, longe demais de Harry.

Louis parecia melhor, comparado ao dia anterior. Ele brigou com Niall sobre futebol, roubou bacon do prato de Zayn e reclamou com suas irmãs sobre o café da manhã "estadunidense demais" — em casa, aquela refeição seria muito mais tradicional, com pão frito, salsicha e feijão.

Harry não se importou, continuou ajudando Fizzy a alimentar Doris e Ernest. Ele estava satisfeito que Louis estivesse sorridente.

Após o café da manhã, que durou mais do que o necessário enquanto todos decidiam, em conjunto, o que fariam, o grupo seguiu para a rua. Harry nunca gostou de estar ao ar livre no frio. Quando era jovem na Inglaterra, separava os dias frios e com neve como aquele para dormir, assistir filmes e tomar chocolate quente. Em Los Angeles não existiam dias frios. Pelo menos, não tão frios quanto aqueles, é claro.

Agora, com o vento gelado penetrando sua pele do rosto exposta como alfinetes, ele lembrou porque escolheu um lugar sem neve para morar.

— Posso ouvir seus dentes batendo — Louis murmurou, apertando a mão de Harry. Ele tinha Doris em um braço enquanto o outro segurava firmemente Harry ao seu lado.

— Eu estou com saudades do sol — resmungou. Louis riu como se aquele gelo não lhe incomodasse.

Eles andaram lentamente pela rua. Era um pequeno grupo de onze pessoas, incluindo duas crianças pequenas e Harry batendo os dentes pelo frio, não conseguiam se mover rápido o suficiente, mas finalmente, depois de uma hora de metrô e caminhada, eles chegaram ao destino: Empire State Building.

New York » larry stylinson Onde histórias criam vida. Descubra agora