» epilogue

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O último dia do ano começou com Louis soltando a bomba no café da manhã.

- Harry e eu vamos nos casar!

As palavras resplandeceram no ar e, por um instante, ninguém disse nada, mas no minuto seguinte todos estavam celebrando. Ninguém precisou pedir, Niall sabia que seria o padrinho do casamento, as garotas já tinham em mente modelos de vestidos antes mesmo que eles pudessem decidir a data e todos concordavam que Ernest e Doris seriam os mais adoráveis daminha de honra e pajem para levar as alianças.

Harry se sentiu maravilhado em poder chamar Louis de noivo. Os dois estavam juntos há dois anos e já tinham uma dinâmica, mas era como se tudo tivesse mudado de uma noite para a outra; e realmente tinha. Suas mãos estavam mais pesadas, seus sorrisos maiores e, se amor fosse algo físico, teria o formato deles, por mais clichê que fosse.

Não é como se fossem se casar no dia seguinte - eles realmente não iriam, haveria planejamento -, mas os dois estavam ansiosos pelo momento que substituíram as alianças de compromisso para alianças de casamento. E só haviam se passado doze horas.

A tarde gelada foi aquecida pela felicidade dos dois e suas mãos unidas durante todo o dia. O tempo todo alguém fazia um comentário sobre o noivado; Lottie elogiara ambas as alianças e havia comentando que, de alguma forma, elas combinavam; Zayn fez piadas sobre o ciúme de Harry quando Louis era tão obcecado por ele; e Niall acabou deixando escapar que sabia sobre a surpresa que ambos estavam preparando e se sentiu um gênio por ter mantido segredo.

- Não podemos esquecer que fui eu que juntei os dois - Liam se gabou.

- Você? - Niall desdenhou. - Eles começaram a namorar no meu bar.

- Isso não teria acontecido se eu não tivesse enviado Harry pra Los Angeles. Eu sou o cupido aqui.

Harry nunca tinha percebido isso, mas precisou concordar.

Quando, depois do almoço, o grupo inteiro voltou para o hotel para se prepararem para celebrar a virada de ano, foi quando o casal pode ficar sozinho.

Louis fechou a porta e passou a chave na tranca. Ele pegou Harry de surpresa quando o puxou para um beijo caloroso, segurando seu pescoço. Era quente e familiar. Em breve, eles realmente seriam uma família. Não apenas um casal; o começo de uma família

- Droga, eu amo você - Harry resmungou, as mãos segurando o tecido do moletom de Louis, como se tivesse medo que ele escapasse. Óbvio que Louis não iria a nenhum lugar sem Harry.

- Você ficou tão mais bonito com essa aliança - Louis afirmou entre beijos, jogando o pescoço de lado quando Harry se propôs a beijar seu pescoço. O nariz gelado fazendo cócegas na pele quente, sendo eficiente em arrepiar todo o corpo de Louis (ou talvez fosse o desejo que sentiam).

- Você é tão possessivo...

- Sou mesmo - Louis concordou, puxando Harry pelo queixo. Ele segurou o noivo de frente, para poder encará-lo. - Essa aliança é um atestado de que você pertence a mim.

- E você a mim -Harry concordou, mordendo o lábio inferior vermelho. Eles não tardaram a se beijar novamente.

Apressadamente, usaram o banheiro para trocarem carícias e desejo. O suor foi levado pela água quente do chuveiro e, naquela altura, os corpos estavam vermelhos pela água quente e o amor que compartilharam durante o banho de forma rápida e intensa.

- Sabe - Louis resmungou mais tarde, quando ele e Harry secavam os cabelos. - Mamãe até que reagiu bem ao casamento, não acha?

Eles estavam parados em frente ao espelho. Harry acariciava os cabelos do namorado enquanto passava o secador pelos fios marrons, por isso precisou encarar Tomlinson pelo reflexo. Aquela era uma cena familiar. Eles sempre faziam aquilo em casa. A diferença gritante eram os fios e enrolando nas alianças juntas na mão de Harry.

New York » larry stylinson Onde histórias criam vida. Descubra agora