A flor da pele

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   Acordei de manhãzinha, e como prometido os braços de Matheus estavam me cercando e seu hálito quente batia no meu pescoço a cada respiração, olhei para trás e vi uma pessoa, mas não como um amigo, não como colega, mas como um namorado, olhei para a boca dele e tive que resistir a tentação de querer beija-lo até sufoca-lo. Não sou desses tipos de pessoas que fazem umas paradas muito doidas com a pessoa dormindo, então perguntei bem baixinho no ouvido dele:
-Matheus?
-oi –ele respondeu com a mesma voz calma e serena de quem acaba de acordar.
   Eu não precisava dizer mas nada, ele já não estava dormindo, me virei de vez e o beijei, o beijei com o mesmo fogo com que o beijei ontem, um beijo louco e apaixonado, eu estava realmente gostando dele, ele também reagi-o, me empurrou contra o colchão e subiu em cima de mim, desabotoou a minha camisa sem tirar os lábios da minha boca, eu queria e provavelmente ele também. Ele a arrancou e a jogou longe, eu também tirei a dele e joguei mais longe ainda, tiramos a calça um do outro.
-tenho um presente para você –Matheus disse tirando os lábios da minha boca para poder falar, mas segundos depois de falar e voltaram mais famintos ainda.
-oque? - Também disse me afastando um pouco mas logo retornando ao beijo.
-vem comigo –ele disse levantando da cama num pulo e começando a vestir a roupa de novo.
-deixa para depois  -eu disse me arrependendo de ter perguntado qual era o presente.
-não vem logo, você vai gostar tenho certeza –ele disse já vestido me dando a mão para eu ter coragem de levantar.
-tá bom –eu disse e levantei também , eu estava ansioso demais para ficar deitado.
   Logo estávamos deixando a casa apressados como se estivéssemos atrasados para alguma reunião importante, nós andamos em silêncio até o porto.
-é aqui? –eu perguntei um pouco confuso.
-não aqui é só uma parte do caminho –ele disse rindo.
   E do nada ele pulou na água, era por isso que ele disse para não levássemos celular, mas ainda estava confuso, mas mesmo sem entender olhei para um lado e depois para outro e não avistei ninguém então eu tirei a roupa e mergulhei fundo, tinha me esquecido do corte que eu tinha levado ontem por causa do lixo, mas quando eu olhei para ela estava enfaixada, ele deve ter enfaixado ontem enquanto eu estava dormindo. Logo a minha cauda surgi-o e consegui nadar mais rapidamente.
   Nadamos em uma direção meio estranha, era para o mar aberto de novo, me perguntei se ele queria ir para a plataforma de petróleo abandonada , mais não ele estava indo para outro lugar, então chegamos em um recife, um recife muito bonito, eu nunca tinha visto nada igual a isso, era colorido e cheio de vida. Mas logo o recife terminava e começava realmente o mar aberto. Era como se fosse um paredão eu não acreditava que ele ia para lá mais logo que ele voltou da superfície ele apontou para lá e surgiu em frente, então eu fui junto, logo vimos uma rocha que se não fosse no mar eu diria que era uma montanha,  e fomos em direção a ela, eu a observava, cada detalhe dela eu percebia estava hipnotizado até que senti alguém me tocando. Matheus e pela cara dele ele precisava de oxigênio, cheguei perto dele e enchi o pulmão de ar e o beijei. Passei todo o ar do meu pulmão para ele que acenou como agradecimento e então seguimos, fomos até o meio da rocha submersa e percebi que na rocha tinha meio que uma porta, tipo aquelas de navio, que veda. Ele tomou a frente e a abriu e para a minha surpresa estava cheia de água, parecia uma câmara, bem pequena iluminada por uma luz no centro do teto.
   Entramos, foi difícil usar a minha cauda num espaço tão pequeno mas quando consegui ajudei Matheus a fechar a porta por qual agente acabou de entrar. Quando terminamos de fechar ele nadou até o outro lado da câmara onde tinha uma porta e do lado tinha dois botões, um verde e o outro vermelho, ele apertou o vermelho, ouve bolhas no chão, a água começou a abaixar rapidamente, foi tão rápido que quando percebi eu estava deitado no chão, e consegui enxergar quatro linhas, duas de cada lado as câmara, por onde a água tinha escoado. Me sentei, Matheus estava em pé torcendo a camisa.
-espera aqui que eu já volto –ele disse colocando a camisa torcida e abrindo a outra porta. E ele entrou, logo em seguida reapareceu com três toalhas.
   Comecei secando os meus braços só que eu reparei que ia demorar muito para me secar e pelo visto Matheus também percebeu isso, e parecendo que ele leu os meus pensamentos ele disse:
-vamos entrar, aqui dentro terminamos de te secar –ele disse me pegando no colo para uma espécie de sala.
   Era bem grande e as paredes era pura rocha, era difícil acreditar, era um cômodo bem iluminado com lâmpadas que estavam espalhadas pelo teto, parecia uma casa simples, tinha uma cama de casal, um guarda-roupa uma estante cheia de livros, um armário cheio de comida enlatada. Ele morava aqui?
-você mora aqui? –eu perguntei espantado.
-não –ele disse rindo- aqui era onde a minha mãe trabalhava.
   Acho que ele percebeu a minha acara de confuso e começou a explicar.
-minha mãe era bióloga marinha só que meu pai não aceitava, ai ela foi contratada por um c ara muito rico, ai meu pai disse para ela desistir da carreira –ele disse me colocando na cama e foi logo trocando de roupa e para a minha supressa ele só ficou de cueca- ele era aquele tipo de marido, que quer que a mulher fique em casa cozinhando, lavando e limpando. Só que como ela não aceitava isso ela comprou este lugar –ele pegou uma toalha e começou a me ajudar- era um alojamento se segurança mas para a minha mãe era um paraíso, ela passava horas e horas aqui, ela contratou uma empregada para quando ela estivesse trabalhando a empregada limpava a casa para meu pai não desconfiar, mas sum dia o meu pai descobriu e a expulsou de casa, então ela foi morar com a minha avó, mas dois meses depois ela pegou uma pneumonia e acabou morrendo –os olhos dele se encheram de lágrimas, e por instinto eu segurei a mão dele e passei a mão suavemente a mão no seu rosto e o beijei. Só que desta vez ele ficou selvagem, ele me pressionou contra o colchão e começou a me beijar, eu já tinha voltado a minha forma humana e percebi que estava pelado na cama e ele estava em cima de mim, só que agra era a minha vez, segurei ele com força e o joguei na cama e tirei a cueca seca dele, passei a mão pelo peitoral dele e sarrei o meu sexo duro no dele, ele estava quente e eu cada vez mais queria sentir o seu calor, então beijei-o da boca até o seu sexo, que parecia animado com a minha chegada, então abri a boca e o chupei, estava salgado e saboroso ao mesmo tempo.
   Ele delirava, tentava falar o meu nome só que gemia no meio dele, então ele quis ficar no controle de novo, ele me chocou contra o a cama de novo e retribuiu o favor que eu tinha acabado de lhe fazer, ele foi gentio e delicado, o enfiava na garganta e o tirava lentamente. Eu delirei mais que ele de prazer, então ele me deitou de bruços e me penetrou, a cada vez que ele entrava eu e ele cochichava coisas um no ouvido do outro, mas só a voz dele e o seu hálito no meu pescoço já estava bom.
-minha vez –eu disse com um sorriso maligno.
   Ele obedeceu como um cachorrinho obediente, ele deitou de bruços e gemia mas não de dor mas de prazer, fizemos isso até gozarmos juntos

A Transformação (Série: Vida de um Tritão)Onde histórias criam vida. Descubra agora