Capítulo 14: Museu da língua portuguesa.

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Annie:

Nós levantamos cedo no outro dia após o baile, tínhamos que ir ao tal museu da língua portuguesa como as fadas etéreas nos havia dito, fomos ao refeitório tomar nosso café da manhã, antes de partir, pegamos um lanche bem reforçado e colocamos em nossas bolsas, para o caso de sentirmos fome, colocamos as bebidas todas nas bolsas dos meninos, e os lanches foram divididos entre nossas bolsas.

Após tomarmos nosso café, cada um fez a sua higiene bucal e nos encontramos na arquibancada, onde seria o nosso local de partida, os diretores estavam lá, junto com a tia Lil que abriria um portal para irmos ao local destinado, assim que todos chegaram, tia Lil sorriu e disse:

- Infelizmente eu não posso ir com vocês, a partir de agora, a jornada é apenas de vocês, boa sorte meus lindos.

Eu dei um sorrisinho simples, os outros agradeceram acenando, o diretor Vlad disse:

- Lilith abra o portal para a passagem deles, garotos, lembrem-se que é apenas em um mês a recuperação desses cristais, que a sorte esteja com vocês.

Tia Lilith abriu o portal, e um por um fomos passando até o portal se fechar atrás de nós, quando saímos do portal, nós estávamos em frente a estação da Luz, nem precisamos andar muito, atravessamos parte do parque que fica em frente a estação, observei as pessoas que ali estavam, tinham muitos mendigos deitados e andando pelo lugar, cortamos caminho logo, assim que saímos pelo outro lado do parque, encontramos o museu, seguimos rumo ao nosso destino.

Não sei se vocês sabem, mas o museu da língua portuguesa tinha sofrido um grande incêndio, ocasionando assim, a perca de muitas obras e coisas importante que ali tinham, agora tudo, ou pelo menos a maioria das coisas são digitais, nós entramos no museu, ele já estava com um pessoal no local que estavam admirando as obras e os efeitos digitais, Alana parou a nossa frente nos encarando e perguntou:

- Ok crianças do meu Brasil, estamos no museu, agora onde vamos achar um cristal em meio a tanta tecnologia?

Sophia respondeu:

- Não sei, acho melhor a gente se separar, cobrimos maior espaço em pouco tempo, aquele que encontrar o cristal, manda mensagem para os outros e nos reunimos, fechado?

Nós assentimos concordando, e nos separamos, o museu não era tão grande assim, então foi rápido a nossa procura, nos reunimos no centro onde estávamos, e Victória falou:

- Acho que as fadas etéreas nos mandaram para o museu errado.

Foi então que Emilly teve uma ideia brilhante:

- Já sei! Cristais refletem a luz, se Victória usar seu poder iluminando o lugar, encontraremos o cristal independente de onde ele esteja.

Nós sorrimos, pelo menos eu sorri, criamos um semicírculo tapando a entrada do museu, Victória fez uma bola de luz de cor branca, e a lançou, raios saíram da bola indo para todos os cantos, como se fosse um escaneamento do lugar, eu olhei para cima e disse:

- Victória desfaça a sua bola de luz, o cristal está em cima do lustre e temos companhia pronta para nos atacar.

Olhando para cima, vimos um homem, pendurado no lustre do museu segurando a nossa pequena pedra em mãos, mas não era só isso, ele tinha pés, muitos pés, parecia uma aranha, ele saltou do lustre, assustando assim as pessoas que ali estavam, fazendo com que elas corressem em direção a saída, porém, foi tudo em vão, o homem soltou de sua boca uma teia que bloqueou a entrada, fazendo com que todos nós ficássemos presos ali, ele desceu e disse a todos ali:

- Saudações a todos, eu sou Aracnus, um servo do senhor Alfir, e vim roubar o cristal de vocês, para terem ele de volta, terão que me vencer.

Nós olhamos uns para os outros, o jeito era lutar, não queríamos demonstrar os nossos poderes em público, mas, precisávamos, vidas dependiam de nós, eu retirei a minha mochila das costas, e corri em direção ao homem aranha, sim essa foi a definição que eu achei pra ele.

Tríade - A Relíquia dos ElementosOnde histórias criam vida. Descubra agora