Tríade - A Relíquia dos Elementos

Capítulo 15: Um eclipse no meio da tarde.

Emilly:

Nós optamos por ir andando até a Paulista, apesar de ser uma caminhada um pouco longa, decidimos ir andando, assim apreciávamos as lojas que tinham no caminho, nós chegamos no Trianon por volta de dez e meia da manhã, como estávamos com fome, Victória decidiu irmos até o prédio onde meu tio morava, já que era próximo de onde estávamos.

Andamos mais uns três quarteirões e chegamos na alameda Pamplona, entramos no prédio onde meus tios moravam, subimos até a casa de Victória, assim que batemos na porta, minha tia atendeu dizendo assim que nos viu:

- Oh meu Deus! Vocês por aqui! Entrem meninas.

Nós entramos, o cheiro de comida estava no ar, tia Jennifer era uma versão mais velha de Victória, as duas se pareciam muito, até no jeito, senti saudades dos meus pais, nós explicamos a minha tia o real objetivo de estarmos fora da escola, ela balançou a cabeça concordando e entendendo o que dissemos, por fim ela falou:

- Sinto muito crianças por vocês terem de passar por essas coisas, nós achávamos que com a morte de Laila, tudo estaria resolvido, mas infelizmente não, o que não entendo, é porque os senhores do destino querem vocês, vocês são tão jovens, e já tem uma grande missão pela frente, isso me preocupa tanto!

Eu coloquei minha mão sobre a da minha tia e disse:

- Tia, eu te entendo, mas é nosso dever agora proteger o mundo dessa ameaça, claro que não pedimos para ter esses poderes, mas o destino quis assim, devemos apenas aceitar.

Ela sorriu olhando para nós duas, saiu depois indo para a cozinha pegar a lasanha, nós almoçamos, que comida gostosa! Logo após o almoço, saímos e fomos ao museu do Masp, entramos tranquilas, estávamos atentas a tudo, já que poderia ocorrer de outro monstro estranho aparecer e nos atacar.

A entrada do Masp, tem um espaço amplo, onde muitas pessoas ficam ao fundo, observando a paisagem da cidade de São Paulo, o que no caso seria, alguns prédios e algumas árvores, nós entramos dentro do museu, subimos as escadas, decidimos procurar de cima para baixo, afinal quando o assunto são escadas, é bem melhor descer do que subir.

Chegamos ao fim da escada e notamos que o museu tem apenas um andar amplo e espaçoso, cheio de obras, começamos a andar procurando o bendito cristal, como era um dia de semana, o lugar não estava cheio, olhando ao fundo vi uma pequena pedra encrustada na parede, tinha uma cor azul âmbar, olhei para a minha prima e disse:

- Ei Vick, achei o cristal.

Minha prima ficou ao meu lado, peguei o cristal, enquanto isso Vick mandava uma mensagem para o restante do pessoal, quando nos viramos tinham vários seguranças nos olhando com seus olhos brancos, pareciam hipnotizados ou algo do tipo, uma mulher andou no meio deles e disse:

- Vocês são as crianças dos elementos?

Nós balançamos a cabeça concordando, ela então continuou:

- Permitam-me me apresentar, sou Basílisco, fui mandada aqui para impedir vocês duas de saírem desse local, fiquei sabendo da morte de Aracnus, ele era um fraco mesmo, como vocês podem ver esses nobres seguranças, agora são meus lacaios, se vocês acham que eu sou igual ao filme do Harry Potter, saibam que eu sou muito mais do que aquela cobrinha esquisita do filme, e meus poderes vão além de transformar os outros em pedra, então rendam-se agora ou morram!

Eu então disse:

- Foi mal tia, mas morrer não está nas nossas opções.

Ela sorriu e seus seguranças correram até nós.

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Sophia e Annie foram para o parque do Ibirapuera, achar aquele cristal, seria como achar uma agulha em um palheiro, já que o parque é imenso, como Annie estava com o cristal amarelo, ela indicava o caminho, entraram pelo portão nove do parque, onde ficavam as famosas águas dançantes, Annie parou e encarou Sophia preocupada, a amiga perguntou:

- O que foi Annie, tá me olhando assim porque?

Annie apenas respondeu com uma outra pergunta:

- Você trouxe roupa de mergulho?

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Victória:

Os seguranças nos atacaram, eu e minha prima corremos uma para cada lado, ficando em um jogo de pega-pega, aquilo já estava me cansando, depois de tanto fugir, nós estávamos juntas no centro de frente para Basilisco que nos olhava sorrindo, olhei para a minha prima e disse:

- Cansei de correr, vamos acabar logo com isso!

Basilisco respondeu:

- Ótimo, tenho coisas a fazer.

Emilly olhou para mim, estendeu suas mãos para o alto e uma grande bola negra se formou, não sei bem o que ela queria fazer, porém, ela disse para mim:

- Faça o mesmo agora! Vamos combinar nossos poderes, não sei o que vai sair, mas vamos acabar com esses caras logo!

Levantei as minhas mãos, criei a mesma bola, só que ela era de cor branca, a minha cobriu a bola negra da minha prima, porém o brilho negro ainda estava ali, lembrando um eclipse, então nós dissemos juntas o nome do nosso ataque:

- Eclipse de luz!

E lançamos a bola que atingiu a todos, causando um grande clarão, quando o ambiente voltou ao normal, vimos que todos estavam dormindo, sim eles estavam literalmente dormindo, nós duas nos olhamos e saímos de fininho para que ninguém acordasse, a batalha com Basilisco, iria ficar para outra hora, saímos dali e fomos ao Ibirapuera ajudar Sophia e Annie, já que estávamos mais perto.

Prévia do Capítulo 16:

Hey galerinha, aqui é a Sophia falando, como vocês sabem, estamos no Ibirapuera, mas parece que o cristal está no fundo do lago onde as águas dançantes estão, e eu como guardiã da água sou a mais apta a resgatá-lo.

O que será que eu vou enfrentar naquele lugar??

Próximo capítulo: Águas assassinas!

Eu só quero uma coisa fácil de se lidar gente!! É pedir muito?

Boom dia amorecos!! Mais um capítulo fresquinho pra vcs!! Até sexta!!! Bjookas