Capítulo 20: O parque Macabro.

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Henry:

Olá companheiros de jornada, como vocês bem sabem, estamos separados em trios para recuperar os cristais que faltam, que no total são quatro, no meu trio estamos: eu, Victor meu primo e Victória sua irmã gêmea.

Nós fomos para o Hopi Hari, pra quem não sabe, ele é um grande e imenso parque de diversões aqui em São Paulo, situado em Vinhedo, não é bem em São Paulo, mas é no interior, nosso cristal estava lá, e precisávamos encontra-lo.

Chegamos às nove da manhã, porém o parque só abriria às onze, precisávamos fazer alguma coisa enquanto aguardávamos o parque abrir suas portas, o que fomos fazer? Ficamos sentados em um lugar sem fazer absolutamente nada.

Quando deu exatamente onze horas, o parque se abriu, e nós entramos, os funcionários estavam já a postos em seus devidos brinquedos, nós entramos, pelas coordenadas que Annie nos deu, o cristal estava no "castelo dos horrores" e infelizmente precisávamos ir lá.

Ao chegarmos na entrada do castelo, Victor segurou minha mão e disse:

- Temos mesmo que entrar aí dentro?

Eu o olhei e disse:

- Sim, precisamos resgatar o cristal.

Victor respirou fundo, e junto nós três entramos no castelo assombrado, andamos por um corredor estreito, onde nós três tínhamos que andar em fila indiana, após saímos do corredor, ficamos em uma sala larga, tudo ainda continuava escuro, demos dois passos para a frente, quando uma música sombria começou a tocar, me fazendo sentir em um filme de terror.

Victor me tocou dizendo:

- Cara, vamos embora daqui.

Eu o olhei, quando ia perguntar alguma coisa, um palhaço todo desfigurado apareceu na nossa frente dizendo:

- Ora, ora, se não são os guardiões dos elementos aqui no meu humilde palácio.

Victor soltou um grito alto, agora eu entendi o porque dele querer tanto ir embora daquele lugar, meu primo tinha medo de palhaços, e eu tinha esquecido disso, Victor se sentou e ficou com os braços entre as pernas balançando para frente e para trás, olhei o demônio palhaço com raiva e disse:

- Nos entregue o cristal agora.

O palhaço respondeu:

- Ah esse aqui?

Ele mostrou uma pedra roxa escura, dela emitia uma energia parecida com o meu poder do espírito, então eu disse:

- É esse mesmo, me dá ele aqui, nós vamos embora e você fica assustando outras pessoas.

O palhaço riu, seus dentes afiados apareceram, tinha uns dois faltando, mas ainda sim o visual dele era feio de mais, olhei para o meu primo e disse me agachando ao lado dele:

- Ei Vic eu sei que você tem medo de palhaços, mas eu sozinho não consigo, eu preciso que você se levante e me ajude a derrotar aquela coisa feia, encare seu medo de frente e o enfrente de frente, por favor faça isso pela nossa missão.

Me levantei e deixei Victor com aquelas palavras, uma de minhas habilidades era o conhecimento do oculto, eu precisava apenas olhar para a criatura seja ela qual fosse, automaticamente eu sabia o nome e qual era sua funcionalidade no mundo, ou no plano em que ela estivesse, meio estranho? Também concordo.

Olhei para o palhaço endiabrado, só então eu entendi o que acontecia com meu primo, então eu disse:

- Você é o palhaço Pumplus, apesar do seu nome engraçado, sua habilidade de manipular os medos das pessoas não é, o que faz com que os outros te subestimem o tamanho da sua força.

Pumplus riu, uma gargalhada alta e macabra, Victor tinha se levantado e chegado perto de mim, tocou no meu ombro e disse:

- Vamos acabar com esse monstro logo e pegar o cristal.

Ele continuou dizendo umas palavras que eu não entendi em latim:

- Ecce Donum!

Em meu corpo eu senti, as minhas forças e habilidades aumentando consideravelmente, então eu pedi para Victória que até o momento observava tudo atentamente quieta:

- Preciso que você o cegue.

Ela sorriu, uma bola de luz se formou em sua mão e aumentou, clareando todo o local, eu tapei meus olhos, quando a luz diminuiu ouvi Pumplus dizer:

- Onde estão vocês crianças, venham brincar comigo!

Andei em sua direção, minha visão estava acostumada com a escuridão, então encontra-lo foi fácil, cheguei perto, e logo senti a energia do cristal do espírito, não me perguntem como eu sabia, mas aquele ali era o meu cristal, eu estendi a mão, sem tocar no palhaço do mal, em poucos segundos, o cristal estava em minhas mãos, sim ele veio flutuando até mim.

Cheguei perto de Pumplus e disse:

- Adeuzinho! Morra!

Eu tenho uma habilidade, chamada: habilidade da palavra ou desejo. Se eu quiser que alguém morra, o tal alguém morre, só preciso fazer duas coisas: pensar e dizer. Após o palhaço desintegrar, saímos e terminamos o castelo, saímos depois por outra porta, tivemos que tapar nossos olhos pois o sol estava iluminando e muito o céu azul, olhei para os meus amigos e disse:

- Ei nossa missão aqui terminou, mas não vamos embora ainda, vamos nos divertir pelo menos um pouco.

Victor sorriu, sabia que ele ia aprontar alguma coisa comigo, ele e sua irmã me vendaram, e me levaram para a montanha russa de madeira, eles sabiam que eu tenho medo de altura, pensem em uma pessoa que gritou muito, essa pessoa sou eu.

Ao saímos do parque, depois de um dia longo e cheio de coisas, nos encontramos com Annie, Sophia e Emilly, contamos o que houve, dali partimos para o trio formado por Alana, Gabriel e Bruno, não sabíamos como eles estavam, mas esperávamos que eles estivessem bem.

Prévia do capítulo 21:

Oi gente! Tudo bem? Aqui é o Gabriel, nosso trio está a caminho da praia, nosso cristal está na plataforma que é uma ponte bem grande que faz com que você chegue próximo do mar, acontece que eu não sei nadar, quer saber mais? Vai ter que ler o próximo capítulo.

Próximo capítulo: A praia!

Eu preciso urgentemente aprender a nadar!



Sexta chegoou!! Mais um cap!! Bom final de semana!! Bjokas

Tríade - A Relíquia dos ElementosOnde histórias criam vida. Descubra agora