- Como assim? Uma irmã além de Zelena? - ela disse sim - Mãe conte essa história direito.
Dez minutos depois mais calma e sem choro começou.
- Primeiramente me perdoa, eu achava que nenhuma mulher prestava, por ter sido abandonada pela única mulher que eu já amei - fez uma pausa.
- Única!? Tipo uma mulher? - eu estava feliz, porém em choque - Mãe você é lésbica?
- Sim - ela falou com a cabeça baixa.
- Hey por que abaixar a cabeça, não precisa ter vergonha do que é - falei soltando um sorriso sincero.
- Não tenho vergonha do que sou e sim do que fiz - falou deixando uma lágrima cair - Regina me perdoe por tudo que te fiz sofrer, fiz você viver uma vida que não queria e ser um clone de uma pessoa que nunca existiu.
- Mãe eu já te perdoei, agora você precisa se perdoar - falei abraçando a mesma.
- Quando eu tinha dezessete anos descobri que não gostava de meninos - começou a falar - Isso após Henry ter me beijado. No momento em que seus lábios se encontraram com o meu não me senti tão mau assim, mas quando deixei que sua língua atravessar meus lábios comecei a sentir náuseas e vontade de vomitar pensei que iria passar, mas não passou.
"Ele havia ficado feliz, mas eu não conseguia esboçar reação, corri para o banheiro e comecei a vomitar. Ingrid, minha melhor amiga viu que eu não estava bem e foi até o banheiro onde eu estava. Chegando lá m encontrou sentada encima do sanitário, perguntou o que havia acontecido e eu contei, quando terminei ela me olhou com os olhos em lágrimas e disse: -Talvez ele não soube fazer direito.
Me beijou e eu correspondi e diferente do desastre que foi o beijo com Henry, meu beijo com ela foi bom, harmonioso e memorável."Fez uma pausa entre lágrimas, mas continuou.
"Meses passaram e nos começamos a namorar escondidas é claro, porém Henry não parou com seus galanteios e mesmo eu desconfortável tinha que aceitar, até que um dia ele foi até minha casa e pediu minha mão em namoro a meus pais que consederam sem ao menos me consultar. O tempo foi passando e ele pediu minha mão em casamento, também a meus pais que deram."
Minha mãe chorava ao lembrar de seu passado e eu sabia que não podia interromper, afinal após anos com aquele segredo ela precisava contar a alguém e eu estava feliz que eu fosse esse alguém.
"Ingrid não gostou de saber, mas era eu preciso aceitar. Ingrid sempre foi intersexual e eu estava grávida.
Depois do casamento, veio a lua de mel e minha tortura, sexo hetero, doía quando Henry me penetrava, mas era preciso para eu'engravidar' e foi aí que VOCÊ nasceu."-C-como assim? Quer dizer que aquele monstro não é meu pai? - perguntei surpresa e ela assentiu - Continue mom.
- Depois que você nasceu as coisa mudaram, Ingrid queria te ver e para isso foi preciso que ela fosse trabalhar lá, nos aproximou ainda mais, quando Henry viajava nós nos amávamos e, ao contrário de transar com ele, com Ingrid era bom e prazeroso. E então veio minha segunda gravidez. Mas foram gêmeos, ou melhor, gêmeas. Zelena e Anna, mas quando nasceram me disseram que uma havia morrido, Anna, mas era mentira. Henry descobriu tudo é lhe entregou Anna para que ela desaparecesse de minha vida. Ele a entregaria as duas, mas ela lhe implorou para que ele deixasse uma comigo. Depois de muita relutância ele deixou."
- C-como v-você descobriu isso? - perguntei em pranto.
- Hoje enquanto caminhava encontrei Ingrid e ela me contou. Passei anos achando que ela havia me abandonado, por isso fiz o que fiz. Mas ela nunca me esqueceu. E sempre prometeu a nossa filha que ela me conheceria.
- Mommy quando eu irei conhecer minha Daddy? - perguntei sorrindo.
- Amanhã em Storybrook - falou secando as lágrimas e indo arrumar a mala - Ela tem uma sobrinha chamada Elsa que irá morar conosco!
- Elsa? - perguntei surpresa.
- Sim, uma menina linda e adorável - falou - Tenho uma foto dela e de Anna. Foi no aniversário de quinze anos de Anna.
- Ops... - minha mãe me olhou, mão disse nada, mas seu olhar dizia: O QUE FOI? e antes que ela perguntasse comecei - Er... mom lembra de quando me ligou?- Sim - falou e concluiu - Eu sei que você também faz sexo, mas por favor controle seus gemido.
- Mãe - gritei ficando vermelha - Bem... eu... é que...
- E que o quê Regina?
- Sim eu estava transando, mas tem uma coisa que você precisa saber...
- Que é?
- Eu estava transando com a Elsa - falei tudo de uma vez pegando-a de surpresa.
- Com essa Elsa? - perguntou sentando na mesa.
Minha mãe sempre me deixou livre para sair, mas nunca soube o que acontecia durante a minha noite fora, está era a primeira vez.
- Está brava? - perguntei receosa.
- Não apenas surpresa, Regina posso te perguntar uma coisa? - apenas confirmei - Neste anos de namoro você algum dia já foi para a cama com Robin?
Neguei lembrando do porquê de nunca ter deixado ele me tocar.
Uma lágrima surgiu e me lembrei que tinha que fazer algumas perguntas para minha mãe.- Mom só me restam algumas dúvidas - disse esperando confirmação, quando a recebi perguntei - Se você sempre foi lésbica... Por que ficou irritada quando liguei para Emma mais cedo.
- Você estava mentindo para mim - respondeu calma - Próxima...
- Como assim mentindo? - falei, mas logo deixei de lado pois sabia que a resposta seria incomodativa - Esquece... E a outra é. Por que anos atrás você disse que seria uma vergonha ter uma filha lésbica? E uma última não está brava por eu ter transado com Elsa?
- Número um: isso se chama chantagem de mãe, quando você for mãe vai saber. Número dois: Na verdade não. Você já havia deixado bem claro que faria o possível para que você fosse feliz e se ter os dedos de uma estranha em você te faz feliz... por que eu ficaria brava?
Respondeu sorrindo e acariciando meu rosto e continuou.
- Mas agora que as perguntas foram encerradas podemos ir fazer as malas para ir dormir? Amanhã será um dia cheio.
E assim fizemos, eu estava ansiosa e com um pouco de medo por conta de Elsa. Às três da manhã acabamos e fomos dormir.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Consequences
Fanfiction"Capa feita por @jisoow no Expresso Covers- Wattpad/ tumblr/ Socialspirit" "Não há estrada real para a felicidade, mas sim caminhos diferentes." Será que é verdade? Será que ainda há esperança para que eu possa ser feliz? Após a morte de sua avó R...