Você me paga!

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Chegamos à casa da minha mãe e aquilo estava totalmente abarrotado de gente, pessoas até que eu não me lembrava de ter convidado, acredito que tenha sido obra da minha mãe e dos meus irmãos mas não fiz caso, brindei todos os convidados com a minha presença como tinha que ser mas algo me perturbava e preocupava mais que tudo, agora eu ponderava sobre ter ou não que dizer tudo ao meu marido mas dai terminar a relação que mal começou? Destruir os nossos sonhos e tudo por causa de um erro desmedido do amigo dele? Não, eu não posso fazer isso mas terei que dar um jeito nisso e terá de ser o mais rápido possível. Preciso resolver logo essa questão, olho em volta e não vejo os amigos do Rafael e sinto-me mais aliviada, vou até à mesa onde o mesmo estava sentado (uma mesa isolada que fora preparada para nos sentarmos) sozinho.
-Amor, podes me dizer porque os teus amigos não estão aqui?!
-Eles vêm minha pérola, foram apenas pegar alguns amigos que não se fizeram presentes ontem bem com as suas parceiras. Parceiras? Quer dizer que o Henri é casado?? Gosto muito de saber disso.
-Oh, são casados?
-Sim meu amor, o Carlos é apenas comprometido mas o Henri sim, é casado com a Menna uma senhora muito dócil. Não vou mentir que fiquei um pouco enciumada mas ao mesmo tempo tinha conseguido uma boa arma para usar contra aquele descarado do Henri.
-Ok amor, enquanto isso não acontece vamos aproveitar a festa, pelo menos aqui vamos tentar nos distrair e depois continuamos aquela conversa, agora vem, vamos dançar um pouco. Puxei-o pelo braço e fomos dançar na pista improvisada feita no quintal.
Dançamos duas ou três músicas e fomos nos sentar novamente.
-Vou pegar qualquer coisa para comer, tu queres?
-Não princesa, esteja à vontade!
-Lindo fica mal eu estar a comer e tu apenas a olhar, vou trazer um caldo ok?
-Sim, pode ser!
Peguei os pratos e voltei para a mesa, servi o Rafa e para quem não tinha fome até que estava a levar bem o caldo, -Se quiseres mais posso pegar!
-Não sejas abusada amor, que bela forma de dizer que eu como demais né, rimos os dois e por momentos parecíamos novamente felizes com a ideia do casamento e achei que seria a altura ideal para lhe dizer que eu aceitaria a casa que o Henri se ofereceu em nos dar, pensando bem até ele nos devia isso por tentar destruir o nosso feliz casamento, além disso que mal ele podia fazer com a mulher dele bem debaixo dos nossos narizes?
-Rafa, estive à pensar sobre o assunto da casa que o seu amigo ofereceu-nos e... -Bella, se tu não quiseres eu acharei outra, fique descansada. O Rafael logo interrompeu-me, com um tom meio triste.
-Posso terminar? Perguntei, irritada.
-Claro, não precisas te irritar.
-Ok, não estou irritada. Apenas não gosto de ser cortada à meio dum discurso...como eu estava a dizer, pensei muito e decidi aceitar!! Afinal será uma grande ajuda e assim podemos nos focar em outras coisas.
-É sério princesa? Que maravilha, para ser muito sincero não estava à ver onde encontrar uma casa aqui a um preço acessível, que bom minha linda!! Estou ansioso por partilhar a novidade com o Henri, ele vai enlouquecer. Claro que vai né, terá mais tempo e proximidade comigo...murmurei.
-O que disseste amor? Perguntou-me o Rafa todo entusiasmado.
-Nada querido! Nada, ele por sua vez, deu-me um beijo na boca cheio de vontade, -Te amo!! Completou. Todos os presentes viram aquilo e pela expressão deles fomos muito bem sucedidos com o beijo. O Dre como não deixa passar nada se aproximou de nós e fez troça: -Deixem alguma coisa para a lua-de-mel meus caros! Com o passar dos anos vocês precisarão muito mais dessas beijocas não as desperdicem. Riu-se. -Desaparece Dre, deixe-nos curtir o nosso amor, ripostou o Rafa.
-Qual é cunhado, estás aqui na maior com a nossa princesa e já achas que podes mandar em mim? Hahaha, tenha mais calma oh frangote. Brincou mais uma vez, deu um aperto de mão ao Rafa e se afastou.
Não conseguia parar de rir perante aquela situação até que decidi olhar para porta e vi quem acabara de chegar, o Henri os amigos e a esposa! A gaja é perfeita, porque razão ele fez o que fez comigo quando tem tudo isso em casa? Que falhado!
Eles aproximaram-se da nossa mesa e nos cumprimentaram, estranhei o facto do Henri mal olhar para mim, foi muito estranho mesmo, ontem parecia que me queria devorar e hoje está aí como se nada tivesse acontecido, essa mulher deve saber como o colocar na linha. Até tentei puxar conversa porque ainda quis perceber porque deixou aquela maldita lembrança na caixa mas nada, fui completamente ignorada. Mas não me deu por vencida, aproximei-me da mulher dele e puxei conversa.
-Olá querida, muito prazer em finalmente conhecê-la, está tudo bem não é ?!
-Está sim minha linda, muito obrigada e parabéns a festa está um máximo.
Claro que aquilo soou mal mas sorri e agradeci afinal eu quis mas é fazer o Henri transpirar e por sinal consegui, porque enquanto eu falava com a mulher dele ele pareceu muito inquieto e não deixava de olhar para nós. Por isso continuei.
-Como foi o seu casamento? Sr. Henri está bem? Parece aflito, quis mesmo colocar lenha na fogueira, tinha muita raiva desse homem.
-Sim está, cla..claro senhorita Bella.
-Ainda bem, então Menna já têm filhos,  netos?
-Hahaha netos? Não, temos uma menina a Jocélia, está com 8anitos, engravidei logo no primeiro encontro, acreditas? A senhora estava a soltar-se e o Henri cada vez querendo mais um buraco para se enterrar.
-À sério? Bela pontaria a do seu marido, espero que não aconteça comigo! Nesse momento o Henri levantou-se e perguntou para o Rafa onde era o wc e eu me ofereci para o guiar. -Venha comigo, a casa é minha eu o conduzo até lá.
-Obrigado mas prefiro que seja o Rafael!
-Faço questão, não há mal nenhum nisso ou há? Aticei.
-Claro que não, então podemos ir. E fomos. Entramos na casa e eu guiei-o até ao meu quarto, tranquei a porta e ele ficou bem assustado que eu pude perceber.
Coloquei-o contra parede e ele tentou soltar-se, - O que vem à ser isso sua maluca? Perguntou. -Quero que me fodas aqui e agora e aí de ti se negares, eu saio daqui e alego que me tentaste agarrar e aí vamos ver que vai se dar mal. Está na hora de perceberes que tu não tens o controle da minha vida e afinal para que servem aquelas fotos? Era disso que tratava aquela caixa, o gajo filmou tudo e fez fotos daquele momento íntimo. -Algum tipo de chantagem?! Ahm? Quero que me fodas Henri, aqui e agora, vamos terminar o que começamos ontem. Por fim ele entrou na onda e começou a apalpar-me com força.
-Eu realmente quis manter a postura perante à minha mulher mas tu me deixas louco, vem cá sua cadela, vem que eu vou te foder até não poder mais. O que era para ser uma vingança virou só desejo porque o Henri realmente mexe comigo e por momentos eu não pude me conter. Abaixei e abri o zíper da calça dele e comecei a chupar aquele pau delicioso, -Isso, chupa sua puta! Eu já te mostro quem manda aqui. Aquelas palavras dele enchiam-me de prazer. -Isso sua cadela, chupa tudo, eu vou quebrar você todinha hoje. Olhei para ele e comecei a rir, voltei em mim, deixei-o todo erecto e parei, levantei e sentei na cama e ordenei-o, -Feche a calça e saia do meu quarto antes que eu faça um escândalo.
-Tu só podes estar de brincadeira, como vou sair nesse estado? Termine ao menos o que começaste. Implorou-me. -Henri saia e que sirva de aviso, eu não quero que tu continues fazendo esses joguinhos comigo, porque senão garanto que antes mesmo de acabares com o meu casamento eu acabo com o teu. Levantei-me da cama, abri a porta do quarto, e o ouvi dizer "você me paga" fui até ao wc me lavar e voltei para o quintal. -Onde está o Henri? Vcs demoraram ein, resmungou o Rafael.
-Ele ainda não desceu? Deixei-lhe no wc e fui para o meu quarto repassar o batom, não me digam que se perdeu dentro de casa, nem é assim tão grande, fiz piada mas parece que ninguém achou assim tanta graça. Virei-me para procurar por ele tal como os outros e vi-o sair todo envergonhado, com aquele pau querendo sair dali à correr. Infelizmente ele não conseguiu se livrar daquela erecção o que aparentemente irritou a mulher.
-Henriques que porcaria é essa? Tu não aprendes nunca a te controlar? É bom que não fales comigo.
-Menna por favor, evite! Foi um acidente, coisas como essa acontecem-nos sempre não é mesmo Carlos, Rafa?
-Sim, claro! Responderam os cúmplices em uníssono.
-Ok, ok! Passemos, que tal irmos dançar um pouco? Tentei mudar de assunto, apenas o Rafa e o Carlos concordaram, o casal ali estava mesmo envergonhado. Mas não fiz caso, até foi bom porque assim o Henri percebe logo que não sou tão ingénua assim e para de jogar com o meu casamento. Fomos para pista e nos pusemos a curtir à grande.

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