Gemidos no clube de leitura

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Cheguei ao café do senhor Felisberto, entrei e pedi um galão, uma sandes de atum e dois "palmier" coisa que eu adoro. Enquanto aguardava o meu pedido fui sentar no lado de fora do café para que pudesse contemplar a vida de uma forma mais empolgante, enquanto via aquele movimento de vai e vem de pessoas, animais e carros viajei e veio-me o Henri à cabeça mas isso é uma das coisas de que eu não precisava nesse momento mas é inevitável não pensar porque para onde quer que eu olhe ele está lá. Nesse instante ele está com o meu marido à ver a nossa casa ou seja deve estar a estudar o "terreno" para saber os cantos apropriados para me agarrar, tarado sem escrúpulos e o pior é que eu burra, curto. -Aqui tem senhorita Bella! Como a senhora pediu, disse o Paulinho o garçom do café.  -Muito obrigada carinho mas a senhora está no céu né querido? Cá entre nós eu prefiro só ser chamada pelo nome mesmo, brinquei com ele. Ele riu e se afastou. Fiz o meu lanche em 15minutos, comi apenas um palmier o outro reservei para o Rafa pois sei que ele gosta tanto quanto ou até mais que eu, fiz uma digestão rápida, chamei o garçom e paguei a conta, de seguida fiz a minha caminha de volta para o clube. Chego no clube e dessa vez já lá estavam algumas pessoas, não que isso me incomodasse mas eu prefiro quando tenho o clube só para mim. -Senhorita Bella! Viro-me para olhar e era a moça da recepção, volto-me e vou lá ter com ela, -Sim? Algum problema? -Não senhora! É apenas para avisar que o seu marido está lá em cima esperando por si, pediu-de para avisá-la. -Obrigada querida! Fiquei super entusiasmada com aquilo, achei que só o fosse ver em casa mas afinal o Rafa ainda tinha uns bons antigos hábitos. Subi as escadas super sorridente, nem quis acreditar naquilo, o Rafael detesta bibliotecas e veio até ao clube só para estar bem comigo? Que fofura!!! Fui até à mesa onde estivera antes sentada em uma velocidade incrível, era tanta emoção que nem reparei nos detalhes que me cercavam, ele estava de costas, encostado numa das janelas e apreciava a vista. Me aproximei de mansinho para que ele não percebesse a minha presença, quis pregar um susto. -Tive saudades tuas amor! Disse enquanto agarrei-me repentinamente à ele, -Não digas nada, apenas deixa-te estar assim. Vamos contemplar essa vista juntos, eu e tu como deve ser sempre. Ficamos ali alguns minutos até ele decidir se mostrar. -Também tive saudades tuas minha Bella! Ah? Algo não estava bem, como eu não percebi? O Rafael não tem costas tão largas, Meu Deus! Aquele não era o Rafael, agora que falou comigo tudo se esclareceu, larguei-o rapidamente super assustada, corri para o outro lado da mesa e comecei a ver os detalhes. -Porquê me fazes isso Henri? Tu sabias que eu marquei com o Rafael e que ele podia muito bem nos encontrar aqui, abraçados! -Tenha calma minha querida! Dizia ele se aproximando de mim. -Nem te atrevas a encostar em mim Henri, por favor! Tentava desviar dele à todo custo. -Shiuuu, olha que ainda te ouvem, não podemos fazer barulho aqui, vem deixa-me ver-te melhor. Aproximou-se ainda mais e eu consegui escapar mais uma vez. -Fique mesmo aí, não te aproximes mais senão eu grito, estás avisado.
-Adoro quando fazes essa resistência, tu não podes fugir de mim, não hoje, nem linda desse jeito. Ele conseguiu me encurralar e eu não pude mais fugir dele, eu estava encostada na parede de frente para ele. Sabia que se ele encostasse em mim seria o fim mas pouco ou nada podia mais fazer ali no momento. -Está bem Henri, suponho que queiras conversar não é? Então deixe-me só sentar ali naquela cadeira para podermos falar melhor. Usei uma desculpa para tentar sair daquela situação mas não resultou como era óbvio. -Muito espertinha, quero falar sim mas com os teus gemidos aqui nesse clube hum? O que me dizes princesa? Tu e eu aqui nesse espaço totalmente público, expostos à tudo e todos. Ele dizia essas coisas enquanto passava suas as mãos grandes e pesadas sobre as minhas pernas, invadindo o meu vestido e indo para locais mais íntimos. -Henri por favor não faças isso! Eu tentava ainda evitar o que era praticamente inevitável, ele sabe bem como me deixar maluca. -Shiuuu! Não resistas meu amor, apenas colabore. Agarrou-me no rosto e beijou-me na boca, enfiou a língua na minha boca e foi-me ao ouvido, depois desceu até ao pescoço, eu estava à entrar na onda dele, apesar de todo o perigo, aquilo me excitava e como consequência eu o agarrei e comecei a corresponder. Ele continuou me beijando toda, enfiando seus dedos grossos na minha vagina, causando em mim um grande prazer, -Quero que te deites nesse canto da mesa, pediu-me cordialmente e eu aceitei. Pôs-me de costas, baixou-me na mesa, bem por cima dos livros, baixou a minha cueca, agachou-se e continuou enfiando os dedos na minha vagina e de vez em vez passava a boca, eu tentava olhar sempre em direcção à porta para ter certeza que não havia ninguém vindo e ao mesmo tempo tentava não gemer tão alto para que não fosse ouvida. Ele parou de me penetrar com os dedos, levantou e abaixou a calça, virou-me e pediu que eu agachasse para lhe fazer uma "massagem ao pau" submissa como sou, assim o fiz. Comecei a chupar-lhe o pau sem o auxílio das mãos, num movimento de mete e tira, tira e mete que o fizeram soltar alguns gemidos de leve, o que motivou-me ainda mais, chupei-lhe as bolas também, sei que ele gostou pois agarrou-me pelo cabelo e levou-me até a sua boca e beijou-me prazerosamente. -Tu és perfeita Bella! Deita-te aqui. Colocou-me novamente sobre a mesa e passou a mão pela minha vagina, murmurou algo mas não consegui perceber, já estava toda preparada para sentir aquele pau duro e cheio de anseio para entrar em mim, ele pegou em mim com uma das mãos enquanto tentava meter a pila dentro de mim, à medida que tentava, ia roçando o pau na minha menina bem devagar para me deixar ainda mais excitada. -Mete essa porra em mim, mete filho da puta!!! Era o tesão à falar por mim, e resultou. Ele colocou-o com todo o cuidado e foi penetrando-me devagar até ganhar o jeito, depois daí foram só remadas cheias de prazer, eu lutava contra os meus gemidos, estava tão gostoso que para mim estava à ser impossível me controlar. -Ahhhh, porra! Escapou-me e o Henri num gesto único e certeiro tapou-me a boca! Já podia gemer embora eles tivesse ofuscados. -Vira-te! Ordenou. De seguida puxou uma cadeira e sentou, -Vem, senta-te nessa merda! Pus-me costas para ele e sentei, fui fazendo movimentos circulares em cima dele, de vez em vez montava-o mas para mim as rodas são mais excitantes e prazerosas. -Mostra-me que és uma menina inteligente e leia para mim enquanto fodo-te toda, leia! Pegou num livro qualquer, abriu numa página qualquer e deu-mo, gostei da ideia e por isso nem refutei. -"Oh quão maravilhosa és, tão bela, perfeita mulher" -Isso, continua... disse ele. De repente ouvimos um barulho e pareceu-me que tinha alguém na sala. Era tarde demais para tentar qualquer coisa, por isso continuei a ler, se parasse seria um desastre, era o fim do meu casamento de certeza. Ouvi a pessoa aproximar-se, era a recepcionista, chegou até à nossa mesa e pôs conversa. -Senhorita Bella, poderia ler um pouco mais baixo? Pude ouvi-la do outro lado da sala, reclamou. -Hum rhum..posso! Respondi totalmente congelada, fiquei super fria e apesar de não ver a expressão facial do Henri soube que ele também congelou. Baixou a cabeça no meu ombro como se não quisesse que ela visse o rosto dele. -E há mais cadeiras à disposição na sala, essa postura é incorrecta, ajeitem-se por favor. Disse isso e afastou-se. Eu estava em transe, não conseguia me mover, me senti pesada e não quis acreditar no que acabara de acontecer. O Henri levantou-me com um toque de leve e pôs-me sentada ao lado, pude voltar a mover-me, com gestos bem lentos voltei a colocar a cueca, levantei-me, agarrei na minha carteira e no meu telefone e sai disparada da sala, deixei o Henri lá nem sequer olhei para trás.
Não sei como fiz para chegar à casa depois daquilo, apenas sei que cheguei. Minha mãe comentou qualquer coisa sobre o Rafael mas eu não prestei atenção -Estou com dores de cabeça mãe, depois falamos. Subi para o meu quarto, fui até ao wc procurei calmantes, bebi dois, tirei a roupa, os sapatos e entrei para a banheira, tomei um longo banho, amarrei uma toalha, sai da banheira e fui até ao quarto, vesti um roupão e me deitei, não sabia o que pensar nem queria pensar no que aconteceu no clube, fechei simplesmente os olhos e apaguei.

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