Ren Mustang , uma adolescente de temperamento difícil acaba se mudando para Hartford uma cidade monótona, por problemas que causou no passado, assim começando uma vida extremamente nova.
Depois que eu e Jeff enfim acertamos a contas, ele me leva para um lugar especial.
Sua cabana....
De mãos dadas deixo escapar a felicidade que estava sentindo por estar novamente ao seu lado.
Ele me olha parecendo curioso com minha expressão.
Jeff-Por que vc está sorrindo desse jeito?
Ren-Acho que é amor hihihi
Jeff-Ta,né...
Ele desvia o olhar de mim, mas sei que ele sente a mesma coisa. Esse é só o jeitinho de dele de mostrar.
Jeff-Chegamos no meu cafofo...
Diz ele com indiferença em sua voz.
O lugar se torna quente, com nossa chegada.
Olho para ele, pedindo permissão para sentar... Não que eu tenha medo de sua reação, afinal é a casa dele. Devo respeitar...
Ele afirma com a cabeça, rapidamente me sento e relaxo.
Ren-Você...
Jeff-Eu o que?
Ren-Você deixa eu ver o que tem lá em cima? Tenho curiosidade a respeito dos seus gostos.
Jeff-E como subindo vai te ajudar a resolver isso?
Sorrio e subo as escadas que fazem barulho de madeira velha.
Ele me observa atentamente... Olho todos os cômodos, menos um.
"Não entre!" Estava escrito na porta do quarto. Eu coloco a mão na massaneta e abro a porta.
No momento em que dou o primeiro passo, A porta é fechada com certa agressividade de um Jeff meio puto em minha frente.
Jeff-Nunca entre nessa porra! Entendeu?
Ele grita furioso. Me parecia assustador e intimidador.
Me fez até lembrar de uma cena da bela e a fera, no momento em que a bela ia tocar naquela rosa a fera aparece super bravo e grita com ela.
Me senti naquela situação por alguns segundos, mas Jeff é diferente. É fácilmente levado pelo Ódio.
Poderia acabar me matando se quisesse. A possibilidade me apavorou em um instante.
Abaixo a cabeça fitando o chão, ele coloca sua mão fria sobre a ponta do meu queixo me fazendo olha-lo.
Jeff-Ha....-ele suspira-Olha só não entre aqui tá? Pode ser perigoso.
Afirmo tristemente com a cabeça, com tudo a culpa foi minha. Puz o nariz onde não fui chamada.
Ele pega em minha mão e me leva pra sala. Liga a TV e me sente no sofá segurando em minha cintura.
Jeff-Vc gosta de filme de terror, né?
Não respondo, apenas continuo olhando para a TV xiando.
Ele bufa e coloca um filme de sua preferência e assistimos até a noite cair.
Me sentindo meio sonolenta, ligando para Roy dizendo que iria dormir na casa de uma amiga.
Quando volto a sentar no sofá encerrando a ligação, me sinto tonta, ouço uma voz e apago de vez.
◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇
~Sonho de Ren~
Novamente me vejo sozinha, desta vez já no corredor.
Me levanto do chão frio e ando sem rumo pelo lugar.
Passo pelo mesmo mural escolar, não há nada escrito a não ser um nome....
Jane.
Quando leio em voz alta tentáculos seguram meus braços e pernas me deixando imóvel.
Uma risada demoníaca vem em minha direção e barulho de Sato - alto se aproxima.
Lá está ela, a mulher magra. Ela sorri e chaga mais perto,
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"Diga meu nome..." Diz ele com uma voz arrastada como de uma cobra.
Observo seus cabelos, seu corpo e por fim o lugar vazio onde devia ter seus olhos.
"DIGA MEU NOME!" grita ele em um tom mais elevado.
NÃO DIREI! Grito por fim.
Ela faz um sinal estranho e os tentáculos me apertam.
Haaaaaaaaa! Para, por favor!
"Diga meu nome!" Ela repete...
N...Nunca! Sinto o gosto horrível do meu sangue.
Ela aperta minha bochecha me obrigando a abrir minha boca, aproximando seus lábios dos meus.
Vejo sair uma fumaça preta de sua boca, sem conseguir impedir a mesma entra em mim fazendo-me debater (como se tivesse um ataque epilético), acabo dizendo....
Jane.
◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇
Jeff:
"HEI! REN ....REN!"
Devido seus gritos desesperados, A chamo pelo nome a sacudindo.
Ela sussurra de olhos fechados algo que de primeira não consigo escutar .... Aproximo meu ouvido de seus lábios...
Jeff-O que disse Ren?
Ren-Voltou....
Jeff:Quem voltou?
Ren-J...Jane t-h-e k-i-l-l-e-r ....The killer!
Sinto arrepios ao ouvir esse nome... Como ela sabe quem é Jane?
"REN, ACORDA!"
Do nada ela abre seus olhos azuis e sorri pra mim, Na hora me cerca o alívio.
