Nossa Família

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— Já disse que você é um maravilhoso gostosão? — Baekhyun perguntou rindo, acariciando as orelhas de Chanyeol.

Ele adorava as orelhas do marido e ficava ainda mais feliz com o fato de Chanyeol adorar tê-lo acaricando-as.

— Já me disse o suficiente para eu não esquecer. — sorriu e puxou Baekhyun até que ele estivesse sobre si novamente.

Tinham acabado de fazer sexo, mas era sempre bom mais uma rodada.

Os lábios se encontraram com volúpia, as mãos do Park acariciavam a bunda gostosa e Baekhyun fazia questão de rebolar sobre o membro do marido, sentindo ele ficar duro aos poucos.

— Amorzinho, eu preciso contar uma coisa…

— Agora? Eu queria tanto mais uma rodada. — mordeu os lábios e deu uma palmada na bunda do Byun, que riu e pegou o lubrificante, passando no membro do Park e logo sentando sobre ele.

— É importante e esse é um bom momento para contar.

Os movimentos eram lentos, levando os dois a loucura entre beijos e suspiros.

— Conta, bebê, conta… — pediu, apertando a bunda do Byun e o ajudando a rebolar ainda mais.

— Eu tô grávido, Channie... Vamos ter outro bebê.

E ao contrário do que Baekhyun pensou, Chanyeol apenas virou os corpos na cama e beijou seus lábios, o estocando com força e sorrindo.

— Isso é ótimo bebê, maravilhoso.

Dong-Yul já estava com seus belíssimos quatro anos de idade. Apenas o início do casamento de Chanyeol e Baekhyun tinha dado errado, a falta do diálogo foi o que complicou toda a situação, mas quando mutuamente decidiram tentar, nada mais saiu fora dos trilhos.

Depois de tomar um banho e trocar os lençóis, voltaram para cama, ainda trocando beijos.

— O dia já está quase amanhecendo, é por isso que prefiro o fim de semana, imagina trabalhar sem dormir.

— Mas admita que você adora… — Chanyeol sussurrou no ouvido de Baekhyun, a trazendo para seu peito, para que descansassem ao menos algumas horas.

{•••}

Dong-Yul acordou e, como de costume nos fins de semana, correu para o quarto dos pais, estes que dormiam no centro da cama, agarradinhos, e pulou sobre o colchão, chacoalhando os dois corpos como podia.

— Papai, Papai, Papi, Papi.

— Yullie... Não chacoalha tanto, bebê. — Baekhyun sorriu e, ainda de olhos fechados, agarrou o filho, o trazendo para seu peito, descansando os últimos minutos.

— Tá nevando e eu tô com fome. — fez bico, abraçando o corpo do pai.

— Eu sei, bebê, vou fazer seu café, vamos deixar o papai dormir um pouco mais.

Baekhyun levantou com o filho no colo e foram para a cozinha.

Era assim todos os fins de semana, a rotina agitada do dia a dia não permitia Chanyeol e Baekhyun terem uma vida sexual e no fim de semana, quando finalmente acontecia, quase não dormiam, já era hábito o pequeno invadir o quarto pela fome.

Depois de colocar o café na mesa, Baekhyun foi chamar o marido, o acordando com vários beijinhos.

Chanyeol foi até a cozinha e viu a cara de seu filho toda suja de geleia de morango, os olhos grandes e as orelhas salientes faziam o lembrar da sua própria infância e de como roubava a comida da mesa quando estava com muita fome.

— Eu nem demorei muito pra levantar, filhão. — disse rindo e limpou as mãos do pequeno com um guardanapo, logo em seguida limpando as bochechas.

— Mas eu tava com fome, desculpa papai, o Papi disse pra esperar, mas e-ele já tinha deixado pronto. — disse com biquinho, fazendo Chanyeol rir.

— Tudo bem, filho, desculpa o papai pela demora. — sorriu e deu o leite do garoto, acariciando os cabelos deste.

— Vocês são os amores da minha vida.

— Eu sei disso, você diz todo dia, Papi. — repondeu Dong-Yul, fazendo os mais velhos rirem.

E naquela manhã de domingo foi só risos, assim como a tarde, em que Baekhyun deitou entre as penas de Chanyeol assim como Yullie fez consigo.

— Acabamos que não falamos sobre o bebê, amor. — Baekhyun sussurrou para Chanyeol, queria contar para o filho com cuidado.

— Não há o que se precise falar, bebê, eu acho maravilhoso termos mais um, eu te amo. — beijou o pescoço de Baekhyun, o fazendo rir e o pequeno deitado em seu peito se remexer.

Estava tudo perfeito.

Alguns meses depois...

— Filho, queremos te apresentar a Mahye. — disse ajoelhando-se em frente ao filho e mostrando a pequena dormindo em seu colo.

— Eu não quero ela, Papi. Manda embora. — falou com bico bravo.

— Filho, ela é sua irmãzinha, não pode falar assim dela.

— Mas eu não quero ela, não quero, são só meus papais.

Baekhyun suspirou e levantou, olhando para Chanyeol de forma triste, eles tinham preparado muito Dong-Yul pra aquele momento, não estavam entendendo o que estavam fazendo de errado para ele não aceitar o novo babê.

Já Chanyeol estava se arrependendo de ter mimado demais o filho até aquele momento.

Após a saída de Baekhyun da sala, sentou no sofá e colocou o filho em seu colo, acariciando os fios longos do pequeno.

— Você faz manha exatamente como seu papi. — riu — Dong-Yul, agora o papai vai falar muito sério com você. Mahye tem que ser para você a coisa mais importante no mundo, ela faz parte de você assim como faz de nós. Nós o amamos muito, muito, muito, eu seria capaz de qualquer coisa por qualquer um de vocês três, o amor que tenho eu não vou dividir só com você ou Mahye, eu divido com o Papi também e nunca deixamos te faltar nada. Você sentia pouco amado antes?

O garotinho negou com a cabeça, secando as lágrimas dos cantos dos olhos.

— Jamais vamos o amar menos, então cuide da sua irmãzinha e a ame, pois ela vai estar ao seu lado para o resto da sua vida. — encheu o filho de beijinhos e o pegou no colo, o levando para o quarto do casal, onde estava o berço do bebê.

Baekhyun sorriu abertamente, colocando a pequena que dormia na cama e beijando o filho diversas vezes.

— Vocês são os amores da minha vida. — disse rindo.

Nenhuma família é perfeita, mas as coisas são como deveriam ser.

Atrás das nuvens escuras

Há uma luz deslumbrante

Você brilha como as estrelas

Você acende meu coração

No final das dificuldades de hoje

Brilhe fortemente em mim

SentimentalOnde histórias criam vida. Descubra agora