Sentimental

Convivência

Aquela droga de festa parecia não acabar nunca, era o que pensava o Byun.

Já estava cansado de ficar de pé, sentia as bochechas doloridas pelas sorrisos falsos e já estava enjoado do perfume de Chanyeol, que estava tão colado em si quanto uma roupa íntima.

Mas finalmente terminou, apesar disso, o descanso só veio mesmo no dia seguinte, quando chegaram a ilha de Jeju.

— Ar puro. Bom lugar. — disse Baekhyun por fim, tirando seu casaco e olhando atravéz do vidro da porta de correr, que dava para a praia, estava frio demais lá fora, mas a vista ainda era linda.

— É um lugar tranquilo, perfeito para uma lua de mel.

— Você me deixa tão nervoso com isso quanto um virgem.

— O casamento precisa ser consumado, senão não é um casamento. — disse um tanto robótico e Baekhyun percebeu que aquilo nunca mudaria — Mas tudo no seu tempo, não precisa se preocupar com isso.

— Ok, então. Obrigado. Vou tomar um banho.

Baekhyun pegou sua bagagem de mão e levou ao banheiro, abrindo e vendo tudo que estava ali, entre os produtores de higiene, havia um tubo de lubrificante.

— Respira Baekhyun, melhor agora do que nunca. — murmurou para si mesmo e deixou o tubo de lado, ligando o chuveiro e tomando seu banho.

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Depois de tudo limpo e devidamente preparado, Baekhyun saiu do banheiro apenas de toalha, vendo Chanyeol ainda em frente a porta de vidro, observando as ondas agitadas na praia.

— Chanyeol... eu pensei em... — o maior virou em direção ao marido e arregalou levemente os olhos, olhando do corpo do Byun para os olhos deste diversas vezes.

O mais velho chegou perto de seu, agora, marido e tomou os lábios pela primeira vez, arrancando a toalha do corpo pequeno e o trazendo para perto de si.

Chanyeol era forte, grande, malhado.

Baekhyun estava sentindo-se pequeno demais em seus braços, mas não foi ruim.

O marido o deitou na cama com delicadaleza e tirou a própria roupa, aproveitando dos lábios rosados mais uma vez.

O Park ficou excitado aos poucos, acariciando o corpo pequeno e cheiroso do banho recente. As coisas fluíram naturalmente, naquele momento existia uma química inesplicavel entre os corpos, Baekhyun gostou de ter Chanyeol entre as pernas, não poderia mentir.

Não gostava da situação como um todo, não gostava de ter casado com um desconhecido apenas por um acordo, mas se fosse apara avaliar apenas o sexo, apenas como Chanyeol se dedicava em lhe dar prazer, então estava ótimo, continuaria naquele acordo de bom grado.

{•••}

— Acorda. — disse Chanyeol passando a mão pelo rosto de Baekhyun, que respirando profusamente abriu os olhos — Pedi o café da amanhã no quarto, imagino que esteja com fome... Depois de tudo.

— Não me lembra disso, que vergonhoso. — disse cobrindo o rosto com o edredom.

— Sou seu marido, Baekhyun, o único a te ver nu pelo resto da sua vida.

Baekhyun sentiu novamente aquele frio na espinha.

— Você acaba com qualquer clima Chanyeol, puta que pariu.

Baekhyun levantou e vestiu seu roupão, sentando a mesa com Chanyeol.

Não seria nada fácil lidar com aquele grandão.