Primeiro encontro

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Meninas... Desculpe  pela demora hoje vou postar, só queria esclarecer que eu trabalho o dia inteiro e a noite as vezes tenho aula, e semana passada eu fiquei muito doente. A música do capítulo é Delta Goodrem  Born to try.
Ah...e eu postei o capítulo anterior sem ter revisado e mudei algumas coisas

Pov. Ana

   Acordei de manhã depois de ter o pesadelo e meus pais ficarem comigo, resolvi dar uma chance para que eles pudessem me ajudar, não saia de casa desde do acidente só saia para ir ao Doutor Flyn e nada mais, estava com medo, tentei ser a forte na frente dos meus pais, porém quando entrava no meu quarto ficava chorando e tinha vários pesadelos sobre o acidente. Me arrumei e fui tomar café.

   - "Bom dia."
Minha mãe fala toda animada.

   - "Bom dia mãe, pai." Falo ao entrar na cozinha

   - "Filha você vai querer ir ao Doutor Flyn que dia?" Meu pai perguntou já   sabendo a reposta

   - "Pai pode marcar para um dia antes da festa? Assim falo com ele e tento ir a festa, porém se não me sentir segura não vou à festa."  Falei, mas não sei por que estava querendo muito ir nessa festa.

   - "Que bom filha, vou ver o dia que fica mais perto e  já  marco tudo bem? E Filha pelo menos tenta ir  na festa  sair de casa é bom também, e você lembra do Christian o filho do Carrick da empresa?" Meu pai falando me fez lembrar que ele tinha sofrido um acidente recentemente.

   - "Sim pai lembro, o que tem ele?"  pergunto curiosa.

   - "Ele  vai começar a ir também  no Doutor Flynn, ele teve um  acidente porém aparenta estar bem, mas acho que ele vai se sentir bem indo que nem você."
Fiquei  paralisada.

   - "Bom vou para a empresa, o dever me chama, a noite quando voltar vou te avisar  da consulta tudo bem?" Meu pai beija eu e a mamãe e confirmo  alcançando a cabeça.

   - "Bom trabalho... " falamos  juntas.
   Depois que meu pai saiu comecei a ler o manuscrito que ele deixou, era de um autor novo que a Sip queria publicar no começo amei a história até o casal sofrer um acidente. Joguei o livro longe como que o destino fazia isso comigo. Fiquei chorando e gritei muito.
   - "Filha o que foi?"
Minha mãe entra na biblioteca.
   - "Mãe, porque teve que acontecer isso comigo?"  Perguntei chorando.
   - "Filha... não fica assim...o destino pode estar preparando algo bom para você." Minha mãe fala me abraçando e fazendo carinho em mim.
   - "Antes tivesse morrido no acidente também, assim iria poupar isso para vocês." Falei chorando abraçada à minha mãe.
   - "Filha não fala assim, se você sobreviveu e porque sua história ainda não acabou vai poder continuar sua história." Minha mãe fala tentando me acalmar
   - "Que história mãe? Se não tenho nem saído de casa". Falo triste, não consigo mais viver olhando para essa cicatriz que tenho e saber que meu filho morreu por causa dela.
   - "Filha vamos começar indo na festa do Carrick e Grace, sei que vai ser difícil, mas você precisa ver outras pessoas, pelo que li no convite e um baile de máscaras então ninguém vai te reconhecer." Minha mãe fala mas vai ser difícil não me reconhecerem
   - "Ok mãe, eu vou ver... Juro que vou tentar ir e  ficar o máximo que eu puder. Vou com o vestido prateado que o papai me deu." Estava mais animada depois de conversar com minha mãe.
   - "Isso e seu pai vai comprar as máscaras para todos, eu vou amanhã ao shopping com ele, aí já aproveito e compro uma para você, mesmo que você não vá, mas se mudar de ideia já tem o acessório." Minha mãe estava mais animada depois de falar que eu iatentar ir.
   Se passaram três dias e hoje seria o dia da minha consulta, estava com medo de ficar pior, porque as consultas sugavam muito as minhas memórias que queria esquecer, porém pedi ao Saywer para me levar lá cheguei cedo fui até a secretaria para ver se ia demorar. Quando levantei, trombei com um cara muito bonito.
   - "Desculpe senhor..." Fiquei sem graça.
   - " O Senhor está no céu... Desculpe eu moça..." vi que ele ficou me olhando como se visse minha alma nos meus olhos.
   - "Não foi nada..." falamos juntos.
E ele riu.
   Abaixei minha cabeça, mas ele colocou sua mão no meu queixo e vez eu olhar ele novamente, e fiquei sem graça. 
   - "Meu nome é Christian e o seu?" Ele fala olhando nos meus olhos.
   - "Ana..." desviei meu olhar,  e fiquei muito sem graça.
   - "Prazer em conhecer você... "ele disse e nessa hora o médico me chamou e entrei correndo no consultório.  No consultório, vi que tudo tinha mudado e estava muito chique.
   - "No que posso te ajudar hoje, Ana?" Doutor Flyn fala olhando para mim.
   - "Eu estou com um problema, meus pais querem que eu vá em uma festa, que não estou pronta para ir." Falo tudo que  estou sentindo.
     -"Eu como psiquiatra, devo falar que mesmo com seu trauma, você tem que viver sua vida, e não ficar presa no passado. Sei que é difícil mas tem que tentar." Ele fala como se fosse fácil.

- "Bom e difícil falar então vou mostrar para você... essa cicatriz me faz lembrar todo dia do meu acidente..." levanto minha blusa e mostro a cicatriz, que tenho na barriga e nas costas. O Dr. Já sabe dessa cicatriz, mas nunca tinha mostrado para ele.

- " Quer me falar dela? Como se sente olhando para ela todo dia?"
Vejo que ele pega o tablet e fica me esperando eu falar algo.

Eu começo a chorar e soluçar e ele me dá um copo de agua, depois de um tempo me acalmo eu começo a falar da minha vida, do acidente da festa e de tudo que estou sentindo.

- "Doutor o começo você já sabe, mas quero contar mais detalhado eu sou filha única, meus pais são uns amores, trabalhava com meu pai, me casei com meu namorado de 2 anos de relacionamento, nosso casamento durou três anos, estava gravida e amava muito meu marido..." começo a chorar muito...não sei se estava preparada para a consulta.

- "Você quer me falar o que aconteceu com mais detalhes?já que você nunca fala como foi o acidente? " Isso ajuda você colocar essa dor para fora... Sei do acidente, mas se quiser fale de novo

- "Não vou aguentar doutor... isso dói muito em mim ainda..." falo soluçando e muito abalada, mas depois dessa choradeira tomo coragem e falo tudo.

- "Foi recente?"
O doutor me pergunta e anota tudo no seu tablet.

- "Faz quatro anos, e que não consigo falar dessas perdas, parece que foi ontem." Falo meio chorosa, mas conseguindo falar tudo.

Vejo o Doutor levantar e vir se sentar ao meu lado, me oferece um lenço e vou me acalmando.

-"Ana estou aqui para te ajudar, quero que você se abra comigo para poder te ajudar, estou com você a dois anos ou mais, mas não conseguimos progredir com o seu tratamento. Sei que é difícil porém vai se sentir melhor falando comigo. Depois de um tempo você vai ver como será fácil de se abrir, mas tem que tentar." O médico fala do meu lado emocionado, não sei como ele não fica abalado com tanto paciente problemático.

- "Então me fale mais o que aconteceu? " Dr. Flynn estava fazendo eu falar muito dos detalhes e não sei se ia aguentar, nunca falei com ninguém sobre isso nem com meus pais.

-  "Isso você já sabe, estávamos indo para New York de carro e do nada sofremos um acidente.eu estava sem cinto e um motorista bêbado bateu na gente. Um tronco que não sei onde estava entrou nas minhas costas e saiu na minha barriga, fazendo eu perder a consciência, quando acordei no hospital... " parei e chorei muito pelo meu anjinho.
O Doutor estava me obrigando a falar coisas que não queria.

- "Eu não sei direito eu estava de costas não sei o que aconteceu quando vi o carro estava capotando e do nada senti uma coisa entrando em mim, por favor não posso falar mais. Não aguento todo esse tormento novamente." Falava chorando muito... Sei que tem que cutucar as feridas para que cicatrizem, mas estava doendo muito.

Comecei a ficar muito nervosa parecia que ia ter um treco e não queria mais ficar aqui comecei a chorar muito não estava preparada para isso, o doutor conversa comigo muito.

- "Ana eu sei que isso é difícil mas vou te ajudar você tem que colocar para fora o que está sentindo. Você está no caminho certo"

- "Ok... Doutor vou tentar colocar mais detalhes sempre que vir aqui, quero melhorar, apesar que sei que vai ser difícil, mas como você diz não impossível."

Meninas desculpe a demora, foi final de ano,  estava de férias aí teve meu aniversário dia 11 e depois fiquei ruim da coluna... Agradeço muito as meninas que não desistiram... Obrigada de coração

Por acaso AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora