Prologo

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A vida é feita por um ciclo, cujo se repete infinitamente com todos. Em um dia somos crianças brincando na caixa de areia do parque, no outro somos adolescentes aprendendo sobre a vida e enlouquecendo os nossos pais com a entrada da puberdade e o desejo de querer conhecer o que o mundo tem de melhor, e quando piscamos, lá estamos nós, enlouquecidos com o valor da conta de luz, se preocupando com os horários trabalhados e até mesmo se chegaríamos a tempo de alguma reunião marcada com alguém relativamente importante ou nos preocupando se daria tempo de comermos um almoço completo ou somente um café. O ponto em que eu quero chegar, é que a fase adulta é a fase em que todos sonhamos quando crianças, achando que tudo seria fácil, que teríamos o emprego dos sonhos, a casa dos sonhos , o marido dos sonhos e os filhos do sonhos... Mas assim que atingimos a fase adulta, já queremos voltar a ser meras crianças dementes no parque comendo terra e enterrando brinquedos na caixa de areia, que no dia seguinte não estaria ali, pois outra criança já teria pego.

Mas eu me pergunto! A vida adulta é tão ruim assim? Bom... eu ainda não sei, estou entrando nela agora e pra ser bem sincera, nos primeiros segundos já estou querendo mandar ela pra puta que pariu, pois ela já esta sendo um inferno. 

Quantas preocupações eu terei? Bom, basicamente a de contas altas e a do valor do aluguel do apartamento e talvez a de se sobraria dinheiro para as compras do mês, mas isso não seria um problema, pois desde os meus dez anos venho guardando os cem dólares de mesada que eu ganhava todos os meses e se eu souber usar esse dinheiro com decadência, tenho certeza que sobreviverei por pelo menos seis meses.

Nessa ideia de entrar de cabeça na vida adulta me fez tomar a pior decisão do mundo, alugar um apartamento ao invés de comprar, o pior... No centro de Nova York, onde tudo acontece e tudo é mais caro, talvez dentro de alguns meses eu seja despejada e tenha que morar na ilha estatua da liberdade ou até mesmo embaixo da ponte do Brooklyn ou quem sabe viver no Central Park. Não são as melhores opções, porem são as que eu poderia estar pagando, na verdade não pagando. 

No momento em que sai de casa, deixando lá Taylor e Christine, meus pais, a deriva de qualquer choro que pudesse inundar Denver por a filha mais nova estar indo embora, viver a própria vida longe deles. 

Bom, vou falar da minha família, já chega dessa porra de vida adulta que irá me assombrar até os meus sessenta anos. 

Minha mãe é Christine Marry Thompson Carpenter, eu sei que o nome é incrivelmente grande, mas não quiseram por o Thompson em mim. Mas em fim, minha mãe não é nada de muito importante ela trabalhava na administração de uma empresa na área de contabilidade, sabendo falar espanhol e alemão, ambos fluentemente, dona Christine fez faculdade de direito, porém nunca teve a oportunidade de exercer o que sempre quis fazer. Engravidou cedo de Dylan, para ser mais exata com vinte e um anos, eu já vim um pouco depois, com vinte e seis anos. 

Meu pai é Taylor Carpenter, um homem de respeito, porém ninguém de importante para a mídia americana

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Meu pai é Taylor Carpenter, um homem de respeito, porém ninguém de importante para a mídia americana. Trabalhava como jornalista local, como garoto do tempo, diferente da minha mãe, meu pai sabia falar somente russo fluentemente, por ser de nacionalidade russa e ter nascido lá. Meu pai, por sua vez, fez faculdade de jornalismo e conseguiu exercer seu oficio com honra até sua aposentadoria. Sendo dois anos mais velho que dona Christine, foi pai pela primeira vez com vinte e três anos.

 Sendo dois anos mais velho que dona Christine, foi pai pela primeira vez com vinte e três anos

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Dylan Oconnor Carpenter, é meu irmão mais velho, o irritante ciumento protetor. Já é casado a quatro anos e até agora não me deu nenhum sobrinho (a). Atualmente com trinta e um anos já fez faculdade de engenharia e atualmente trabalha como engenheiro em Paterson, na Nova Jersey. Assim como eu, meu irmão aprendeu a falar alemão, espanhol e russo fluentemente, o que era possível não aprender, tendo pais bilíngues como os nossos. 

E agora a pessoa que entrou para a vida adulta com vinte e três anos, eu

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E agora a pessoa que entrou para a vida adulta com vinte e três anos, eu. Violet Carpenter, nascida no dia doze de setembro de mil novecentos e noventa e quatro. Fiz faculdade de moda e atualmente sou estilista. Sou meio foda-se pra tudo e pra ser bem sincera, acho que você devem estar odiando saber sobre mim, até porque não trabalho e só fiz faculdade e falo três línguas estrangeiras, nada muito "ó meu Deus, ela é incrível".

 Sou meio foda-se pra tudo e pra ser bem sincera, acho que você devem estar odiando saber sobre mim, até porque não trabalho e só fiz faculdade e falo três línguas estrangeiras, nada muito "ó meu Deus, ela é incrível"

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E tem Hellen, que não é nada da familia, mas é minha melhor amiga. Nos conhecemos no colegial, não eramos diferentes nem nada, temos os mesmo gênio, resultado de diversas discussões, mas com o tempo nos tornamos melhores amigas. Ela é formada em psicologia com muito orgulho. Todas as minha loucuras Hellen estava lá, então porque não ir para New York comigo?

E bom, depois de toda essa triste historia sobre a vida adulta, eu só lhes digo algo

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E bom, depois de toda essa triste historia sobre a vida adulta, eu só lhes digo algo.

Essa vai ser a maior aventura da minha vida porra!

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