Grow Woman

Incêndios

Eu estava pela trigésima quarta vez analisando o trigésimo quarto vestido para o natal. Os outros trinta e três ficaram um droga e eu esperava que esse ficasse bom, mas aparentemente teremos um numero trinta e cinco.

O pior de toda a situação além do maldito vestido que eu não encontrava, era que a droga da minha viragem pra Denver seria daqui dois dias, jamais que eu encontraria o vestido perfeito para o natal.

- Será que se eu inventar uma desculpa para não ir eles aceitariam?- Digo olhando o vestido longo no meu corpo.- Mas quero saber em primeira mão a notícia de Dylan.- Reviro os olhos.- A não ser que...

Sorrio olhando os detalhes do vestido. Ele é longo, com calda estilo sereia, tem renda na calda, na parte de cima ele é um vermelho brilhante que conforme vai criando caimento na saia vai escurecendo e ficando um pouco matte.

Tirei o vestido ja pensando no que iria fazer com ele. Cancela o vestido 35.

- Se não der certo eu vou perder um vestido lindo e vou me render e comprar algo.- Respiro fundo enquanto busco minha tesoura pelo quarto.

Assim que a encontrei, imediatamente um sorriso surgiu em meus lábios, considerando que a encontrei com a minha caneta piloto e uma caixinha de alfinetes.

Tomei o vestido em minhas mãos o vesti, peguei a caixinha de alfinetes e comecei a por onde eu acredito que não ficasse muito curto. Assim que o tirei do meu corto e o estiquei sob a mesa de costura comecei a marcar onde eu faria o corte com a caneta piloto, retirando todos os alfinetes.

- Depois do corte, se eu por gliter fique legal.- Sorrio o imaginando.

Depois de marcar onde seria feito o corte do vestido, puxei a tesoura e encarei a linda peça a minha frente com um olhar assassino. Posicionei a tesoura a cima da marcação e.comecei o corte.

- Não me faça perder um vestido Deus.- Sussurro em súplica.

Depois do corte estar pronto, puxei a peça a vestindo e voltei a me olhar no espelho.

- Obrigada senhor.- Sorrio olhando atentamente o resultado.

Cortei no limite do vermelho brilhante, e mesmo sem costura na barra ele estava lindo.

Comecei a procurar um pote de gliter que eu tenho nas gavetas, tirei o vestido assim que encontrei o grande pote de gliter vermelho e prateado. Passei um produto pra tecido no vestido e comecei a por o gliter por todo o tecido frontal.

- Agora é só secar.- Sorri o pegando com cuidado e o levando para a janela que tinha escada de emergência e o pendurei torcendo para não chover.- Agora eu tenho um vestido, falta um sapato.

Me joguei na cama realizada por ter customizado um vestido para o natal em menos de um dia.

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Eu encarava o celular escolhendo entre restaurante japonês ou fast food, com toda certeza meu dedo deslizou pro fast food e no mesmo segundo ouço batidas na porta.

- Que rapido, eu nem efetuei o pedido.- Falei surpresa me levantando e indo até a porta, assim que abri me surpreendi ao ver Dan na porta.- Dan?

- Hellen me falou que você gostava dos lanches do Subway.- O deus grego balança um pacote do Subway.- Posso entrar?

Demoro um pouco pra raciocinar encarando aqueles olhos cor de mel maravilhosos que só Dan sabe ter.

- Claro.- Respiro fundo dando espaço pra ele.- Como descobriu onde eu moro?

- Digamos que Hellen serve pra algo a não ser tirar a paz dos vizinhos.- Dou risada do comentario sobre minha amigas.- Ela me contou que vai pra Denver.

- Sim, meu irmão tem uma notícia bombastica no natal.- Suspiro pegando duas taças de vinho.

- Vocês comem tudo tomando vinho?- Mordo meu labio.

Enxo as taças e me viro entregando uma pra ele.

- Um bom vinho, com um bom cara sempre termina em um bom sexo.- Sorrio o olhando beber um gole.

Dan coloca a ambalagem do Subway atrás de mim, aproximando seu corpo do meu.

- E um bom beijo termina onde?- O belo homem sussurra tirando minha taça da minha mão.

- Em uma boa cama, espero que a minha.- Sorrio e colo nossos lábios em um beijo urgente.

Dan me suspende sob a bancada com a mão em minha cintura me puxando cada vez mais em sua direção.

Esse homem não costuma ser só fogueira, e por acaso, o incêndio dele acaba de provocar um em mim.