Cap 32 - Almas perdidas

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  POV'S SOPHIA 

  Estou cansada de ficar aqui, faz tempo que não vejo a luz do dia e isso é uma das coisas que estão me matando, estou morrendo de dentro pra fora. 

  Nicolle se tornou impaciente, vive gritando e parece agitada com alguma coisa. Sinto saudade dos meus amigos, decidi que hoje mesmo vou sair desse inferno, nem que seja a última coisa que eu faça. 

  Escuto o barulho de alguém entrando e falo:

  Sophi: Nicolle? 

  Nicolle: Não, é o Blake! - disse em um tom sarcástico - Claro que sou eu sua idiota, quem mais seria? 

  Sophi: Estou com fome... - disse ignorando completamente sua grosseria 

  Nicolle: Finalmente resolveu comer?! Vou pegar um biscoito pra você. 

  Depois de um tempo ela tira minha venda e bota o biscoito na minha boca, um por um até o pacote acabar. 

  POV'S BLAKE 

  É inevitável não pensar que isso tudo é minha culpa, se eu tivesse recuado mais rápido do beijo ou simplesmente ter visto Sophi e ido atrás dela, ela estaria com a gente agora. Eu juro, se acontecer algo com ela eu mato a pessoa que está nos trazendo esses dias de pesadelo. 

  Não tenho dormido direito, no máximo uns cochilos de vez em quando. Acordar olhando para aquele rosto, aquela boca, aqueles olhos... Tudo me fazia me sentir nas nuvens. Não vou deixar que alguém a tire de mim tão fácil. 

  A cada minuto que passa eu tenho mais certeza de que tenho que encontrá-la o mais rápido possível, a polícia está ajudando mas ainda não temos pistas o suficiente. 

  Nesse momento estamos todos no quarto do hotel discutindo o que fazer, mas parece que há mais silêncio do que falas. 

  Sam: Gente, se concentra. Por onde começamos a busca? Não podemos ficar esperando a polícia encontrar alguma coisa. 

  Aaron: Se você quisesse manter uma pessoa em segredo aonde seria? - disse pensando alto. 

  Hunter: Um lugar abandonado, sem circulação de pessoas, discreto...

  Blake: Jacks, peguem seus computadores. Vamos procurar!

  Jacob: É melhor o resto procurar nas ruas de novo.   

  Aaron: Concordo 

  Joey: Vamos então. 

  POV'S SOPHIA 

  Estou sozinha de novo. Nicolle recebeu uma ligação e teve que sair as pressas. É minha chance, tenho que ir o mais rápido que puder porque não sei quando ela volta. 

  Fico de pé com a cadeira grudada em minhas costas, minha perna dói demais pelo corte. Encontro força e, com muito receio, me jogo contra o chão. 

  Não vou mentir, doeu mas a cadeira se de madeira quebrou. Estava livre da cadeira mas ainda estava amarrada. 

  Olho para os lados e vejo um prego solto no chão. Vou me arrastando até ele e o pego, passando logo em seguida na corda que predia minhas mãos. 

  Demorou uns 7 minutos até a corda rasgar, agora ja tinha como desamarrar meus tornozelos. Estava de pé, finalmennte! Vasculho o lugar todo mais ainda não achei o lugar por onde Nicolle sai. 

  Olho para o chão e vejo um tepete torto, como se alguém tivesse o movido e tirado da posição, já que uma marca de poeira estava vizível.

  Não custa tentar, rapidamente movi o objeto para o lado e lá estava uma pequena porta! Em alguns minutos esterei livre desse inferno. 

My Love - Blake GrayOnde histórias criam vida. Descubra agora