Domingo

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Domingo chegou, Clara estava na sala junto com o Tomás a espera de Patrick que iria buscá-los. Clara estava vestindo um conjunto social de saia e terninho vermelho, Tomás vestia um social esportivo. A campainha tocou e Janete abriu a porta, Patrick a cumprimentou e se encaminhou até a sala.
- Boa noite família.
Tomás correu em sua direção e o abraçou, Clara se levantou foi cumprimentá-lo com um beijo no rosto.
- Uau - ele colocou a mão no coração - Meu filho você viu que mulher mais linda.
- Muito linda pai.
- Um verdadeiro avião - Ele falou dando uma piscadela.
- Bobos - Clara deu um tapinha no ombro de Patrick - então vamos?
- A madame que manda - Patrick riu.
Foram até o carro. E seguiram em direção ao seu destino.
- Qual o motivo desse jantar tão especial que sua prima resolveu fazer Patrick? - Ela se virou para olha-lo, enquanto esperavam o semáforo abrir.
- Parece que ela vai apresentar um namorado, por milagre desencalhou a bruxa - Ele falou rindo e ela riu automaticamente - e também porque ela diz que quer se acertar com você, essa parte eu achei mais estranha do que alguém querer ela.
- Que dó Patrick, limpa o cantinho da boca que o veneno está escorrendo - ela disse rindo apontando para a boca dele, que inconscientemente mordeu os lábios fazendo ela suspirar - Ah, mais que é estranho é essa história de sua prima resolver virar boazinha.
- Vamos ver o que vai acontecer, meu ... - ele interrompeu a frase.
- Você ia chamar a minha mãe de meu amor pai? - Tomás falou rindo - Huuum, senti um clima ein.
- Força do hábito filho - Patrick tentou disfarçar, Clara corou.
Seguiram em direção a casa de Patrick, em menos de vinte minutos estavam entrando o portão da mansão Junqueira. Ele como sempre cavalheiro, abriu a porta do carro para que ela saísse, ele deu o braço para que ela se enganchasse e com o outro braço segurou a mão de Tomás. Seguiram então até a entrada. Entraram e Fabiana estava em pé no meio da sala.
- Estava esperando por vocês - seu tom afetuoso soava forçado demais - Clara querida que bom que você deixou os ressentimentos para trás e aceitou o meu convite. Esse é o filho de vocês ? Que menino lindo, parecidissimo como você Patrick quando era desse tamanho. - falou apertando as bochechas de Tomás.
- Verdade tia que eu sou parecido com meu pai - Tomás sentia-se feliz em ser comparado com seu pai.
- A tia não - falou áspero notou os olhares firmes de Patrick e Clara - mais sim você é a cara do seu pai. Clara você está maravilhosa, não imagina a honra que eu sinto em saber que é você minha sucessora na agência, vi seu currículo e tomei ciência da profissional gabaritada que se tornou.
- Ah obrigada Fabiana, a honra é minha em estar sucedendo uma mulher incrível como você, aliás você está ótima também - Clara forçou um sorriso.
- Que fofa - ironizou Fabiana - venham, vamos até a sala até que meu convidado chegue.
Foram então até a sala, e ficaram sentados falando de assuntos aleatórios por alguns minutos, até que a campainha tocou e Fabiana foi atender, em instantes ela retornou a sala acompanhada.
- Você? - Falou Clara surpresa.

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